(UNIFACS) As fábricas que produzem gasolina, óleo diesel e combustível para jatos são enormes aglomerados de dutos de aço e tanques que consomem quantidades prodigiosas de energia, liberam vapores tóxicos e funcionam com base em um recurso finito: petróleo. Mas elas poderão ser microscópicas e talvez alimentadas pelo lixo que nos cerca por toda a parte — o papel, madeiras descartáveis de um projeto de construção, ou as folhas e o que rastelou do gramado dos jardins. Quando plantas captam energia do Sol transformam essa energia em energia química, que fica armazenada nos açúcares das partes lenhosas.
Pesquisadores estão descobrindo meios de extrair os açúcares dessas “fontes celulósicas” e os transformar em etanol. Cientistas e engenheiros esperam produzir substâncias químicas mais úteis diretamente desses açúcares. Em julho de 2011, cientistas de uma empresa, na Califórnia, informaram ter modificado a bactéria Escherichia coli para permitir que os organismos transformassem açúcares em alcanos. Com mais algumas modificações no genoma, o combustível no tanque de seu carro poderá até provir de açúcares extraídos de um monte de sucata. (WALD, 2011, = p. 86).
Uma equipe de engenheiros britânicos criou o Bio-Bug, um carro ecológico que usa gás metano extraído de lixo orgânico e de dejetos humanos, como combustível. O “Bio-Bug” é um New Beetle adaptado e pode alcançar uma velocidade máxima de 183 km/h.
Considerando-se o módulo da aceleração igual a 2,0 m/s², a velocidade média do carro, ao longo do percurso, até atingir a velocidade máxima é, aproximadamente, em m/s, igual a