. No início do ano, quando Clara chegou à sua nova classe, pensou que teria um grande problema, pois havia outras três meninas que também se chamavam Clara. Com poucos dias, percebeu que o fato de numa mesma sala haver quatro garotas com o mesmo nome não era um grande problema. Explique o que aconteceu para que Clara percebesse que o fato de ter o mesmo nome de outras três colegas não seria, de fato, um problema.
Questões relacionadas
- Matemática - Fundamental | 3.3 Centena
Texto base: Compare as ilustrações e escreva a medida correta na balança que está em branco.
Enunciado:
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
O Avião
Levanta voo,
corta o espaço
o enorme pássaro.
Arroja-se longe
e rastro deixa
– novelos brancos
que se entrelaçam
e se desenrolam,
escrevendo no ar
letras de silêncio.
Seu corpo brilha,
sobrepaira e desaparece
na nuvem branca
estendida como um véu.
– Se eu fosse o piloto
desse avião
ia aterrissar no céu.
ARAÚJO, L. C. Cantochão. Belo Horizonte: Imprensa Publicações – Governo do Estado de Minas Gerais, 1967.
No poema de Cleonice Araújo, a descrição lírica do avião é orientada por um olhar que
- Física | 2.6 Hidrostática
O macaco hidráulico é uma ferramenta que facilita a manutenção de automóveis em oficinas mecânicas, ajudando a erguer cargas de grande peso. O dispositivo consta de dois êmbolos: um estreito, que comprime o óleo, e outro largo, que suspende a carga. Para multiplicar a força empregada, uma alavanca de 40 cm é conectada ao corpo do macaco, como indica a figura.
A alavanca é conectada ao pino do macaco e quando acionada faz o sistema de êmbolos erguer o automóvel. O funcionamento do sistema de êmbolos e do sistema da alavanca são baseados respectivamente no
- Sociologia | 6 Sociologia Brasileira
Responsabilidade pelas diferenças é da sociedade atual
No período colonial e imperial brasileiro, um modelo de escravidão extremamente brutal sobre suas vítimas não deixara de lograr mecanismos de mobilidade social para alguns descendentes de escravizados que se tornaram libertos.
No Brasil do século 19, em algumas regiões, eles poderiam chegar mesmo a 80% do total da população livre; dados semelhantes aos de Cuba. No Sul dos Estados Unidos, por exemplo, o índice era de apenas 4%. Alguns destes chegaram – de forma ainda hoje inédita – aos altos escalões da vida cultural e politica do país. A lista não e tão pequena assim: Rebouças, Patrocínio, Caldas Barbosa, Machado de Assis.
Na contramão, há quem afirme que a liberdade conquistada pela alforria, em nossa antiga sociedade, era extremamente precária – em razão da cor, tornando as pessoas libertas de tez mais escura no máximo quase-cidadãos.
De qualquer maneira, se é verdade que nossa realidade colonial e imperial guarda uma complexidade própria, o fato é que ao longo do século 20 a antiga sociedade acabaria abrigando um desconcertante paradoxo. O escravismo não tivera nada de harmonioso, mas o sistema de dominação abria margens para infiltrações.
Para as experiências do pós-emancipação, cor, raça e racismo foram paisagens permanentemente reconfiguradas. Ordem, trabalho, disciplina e progresso dialogaram com as políticas públicas de aparato policial e criminalização dos descendentes dos escravizados e suas formas de manifestação cultural e simbólica.
No projeto de nossas elites desse período vigorou a concepção de que o desenvolvimento socioeconômico era incompatível com nossas origens ancestrais em termos étnicos. Países com maiorias não brancas não atingiram, e jamais alcançariam, o tão desejado progresso. Os perniciosos efeitos do sistema escravista foram associados às suas vitimas, ou seja, os escravizados.
No contexto posterior aos anos 1930, a valorização simbólica da mestiçagem seria um importante combustível ideológico do projeto desenvolvimentista. Dado o momento histórico em que fora forjado, se pode até reconhecer que tal discurso poderia abrigar algum tipo de perspectiva progressista. Por outro lado, ao consagrar como natural a convergência das linhas de classe e cor, tal lógica tentou convencer que diferenças sociais derivadas de aparências físicas (cor da pele, traços faciais), conquanto nítidas e persistentes, inexistiam.
Ou se existiam eram para ser esquecidas, abafadas ou comentadas no íntimo do lar. Como tal, o mito da democracia racial serviu não apenas ao projeto de industrialização do país. Também se associou a um modelo de desenvolvimento que viria a ser assumidamente concentrador de renda e poder político em termos sociorraciais, dado que tais assimetrias passaram a ser incorporadas à paisagem das coisas.
Após o fim do mito da democracia racial, parece que se torna necessário romper com uma segunda lenda. A de que as assimetrias de cor ou raça sejam decorrência direta do escravismo, findado há 120 anos.
Tal compreensão retira da sociedade do presente a responsabilidade pela construção de um quadro social extremamente injusto gerado a cada instante, colocando tal fardo apenas nos ombros do distante passado. Nosso racismo está embebido de uma forte associação entre cor da pele e uma condição social esperada ou desejada. Tal correlação atua nos diversos momentos da vida social, econômica e institucional.
A leitura dos indicadores sociais decompostos pela variável cor ou raça expressa a dimensão de tais práticas sociais inaceitáveis. Se os afrodescendentes se conformam com tal realidade, fica então ratificado o mito. Se não se conformam, dizem os maus presságios: haverá ruptura de nossa paz social.
O racismo e as assimetrias de cor ou raça do presente não são produtos da escravidão, muito embora tenham sido vitais para o seu funcionamento. Em sendo uma herança perpétua e acriticamente atual.
O que fazer para superar este legado? Este é o desafio de todos nós, habitantes deste sexto século brasileiro que há pouco despertou.
(Flávio Gomes e Marcelo Paixão. Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/especial/fj2311200806.htm.Texto adaptado)
(Uepa) A democracia racial foi considerada um mito, e, ainda, segundo o texto, as assimetrias raciais persistem sob responsabilidade do “distante passado”. Assim sendo, a passagem abaixo que confirma tal afirmativa é:
- Matemática | 3.4 Modular
(PUC-RJ) Três números positivos proporcionais a 5, 8 e 9 são tais que a diferença do maior para o menor supera o módulo da diferença entre os dois menores em 5 unidades. Assinale o maior deles