129. | Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d’água, mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos. [...] |
133. | Se um homem for tomado como prisioneiro de guerra, e houver sustento em sua casa, mas mesmo assim sua esposa deixar a casa por outra, esta mulher deverá ser judicialmente condenada e atirada na água. [...] |
135. | Se um homem for feito prisioneiro de guerra e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa e criar seus filhos. Se mais tarde o marido retornar e voltar a casa, então a esposa deverá retornar ao marido, assim como as crianças devem seguir seu pai. [...] |
138. | Se um homem quiser se separar de sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir. |
| (www.direitoshumanos.usp.br) |
Esses quatro preceitos, selecionados do Código de Hamurabi (cerca de 1780 a.C.), indicam uma sociedade caracterizada
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.02 Conhecimento Prévio
Disponível em: www.casualciclo.com. Acesso: 2 ago. 2012.
A charge retrata um comportamento recorrente nos dias atuais: a insatisfação das pessoas com o peso. No entanto, do ponto de vista orgânico, o peso corporal se torna um problema à saúde quando:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 Notícia
ENCONTRE SEU LIVRO
Eles separaram seus livros preferidos, mas não vão ler a história pela centésima vez. A ideia é bem mais nobre: abandonar o objeto em uma praça ou em um ponto de ônibus, qualquer lugar onde possa ser encontrado. E lido. O bookcrossing, prática comum em vários países do mundo, ganhará as ruas de Belo Horizonte em abril, em um exemplo de cidadania e valorização da literatura pelos alunos do Instituto Coração de Jesus.
A ideia foi da professora de inglês Eliene Souza, que adaptou o bookcrossing para que fizesse parte das atividades da escola. Depois de conhecer exemplos sobre a prática mundial de deixar livros em espaços públicos para serem lidos por outras pessoas, e de pesquisar sobre como anda a leitura no Brasil e no mundo, os alunos se preparam agora para a etapa final: escolher o local em que vão abandonar os companheiros de cabeceira.
Laura Vida, de 12 anos, anseia pelo dia em que vai abandonar o Diários do vampiro: o confronto, seu preferido. “É uma oportunidade de alguém ler o que acho mais legal. Abandonando os livros, outras pessoas ficam sabendo de histórias que não conheciam e, assim, todos variamos nossa leitura.” João Victor Migliorini, de 12, teve a mesma ideia e vai se desfazer do sétimo volume da série Harry Potter, Relíquias da morte. (...)
Ao abandonar seus livros mais queridos, os meninos mostram que entenderam direitinho o sentido do bookcrossing. Julia Bouzada, de 11, acha que, se uma pessoa que não gosta muito de ler pegar o livro, o projeto terá sido um jeito de estimular a leitura. Pesquisando sobre o quanto o brasileiro costuma ler, eles ficaram preocupados ao descobrir que a leitura aqui é fraca em relação a outros países. “Abandonar os livros vai incentivar a leitura no Brasil”, acredita Sofia Abreu, de 11.
Grandes leitores, muitos deles participam do Clube de Leitura da escola, por gostarem de compartilhar o que entenderam das histórias. “É bom reunir todo mundo em volta de um livro e discutir o que achamos”, defende Taís dos Santos, de 11. “A gente tem visões diferentes de cada história. E é bom ver o que os outros acharam”, concorda a colega Júlia Bouzada. Em relação à literatura, portanto, eles acreditam que o mais interessante é compartilhar.
É por isso que querem divulgar o projeto para outros leitores. Izabela Profeta, de 11, ao ouvir da professora que precisavam espalhar o bookcrossing, pensou em contar aos leitores do Gurilândia a grande ideia e ligou para a redação sugerindo essa matéria. “Saber que alguém não pegou o livro vai ser ruim. Ao mesmo tempo, eu sei que fiz a minha parte em incentivar. Se eles não quiserem, não podemos fazer mais nada”, acrescenta Izabela.
A curiosidade sobre o que as pessoas farão com os exemplares não sai da cabeça das crianças. Todos os livros serão abandonados com uma mensagem, avisando que não estão perdidos e sim foram deixados de propósito para que outros pudessem lê-los. A mensagem também terá um e-mail para que o “novo dono” comunique que está com a obra. Mas a curiosidade das crianças sobre o destino das histórias é maior. “Queria ver a reação da pessoa, porque não é comum achar um livro por aí. Queria vê-la abrir o livro, saber se vai gostar”, conta Yuri Souza, de 12.
A felicidade será ainda maior se os novos leitores continuarem a corrente, abandonando o objeto achado ou outros que têm em casa. (...) Quem sabe um desses exemplares não cai na sua mão?
BOOKCROSSING
A palavra em inglês quer dizer troca de livros e é o nome usado em outros países para a prática de deixá-los em lugares movimentados, para serem encontrados e lidos por outras pessoas. O bookcrossing surgiu nos Estados Unidos em 2001, por meio de um site (www.bookcrossing.com), que depois se transformou em um movimento global. Quem participa, quer transformar o mundo em uma grande biblioteca e não se importa de deixar bons livros em ônibus, metrôs, bancos de praças, para que o maior número de pessoas possa lê-los. Mas não é simplesmente abandonar um livro. A prática é dividida em duas fases:
REGISTRAR
No projeto original, antes de ser abandonado, o livro deve ser registrado no site do bookcrossing, quando recebe um número de identificação que permitirá ao primeiro dono e aos seguintes leitores terem notícias de sua viagem pelo mundo. O número de identificação deve ser escrito no livro com alguma informação sobre o bookcrossing e seus objetivos. Na versão do Instituto Coração de Jesus, as crianças criaram um e-mail e pedem que as pessoas comuniquem quando encontrarem um livro.
ABANDONAR
Já com o número de identificação, quem vai deixar o exemplar deve registrar no site, o lugar em que vai libertá-lo. O objetivo é gerar um relatório da viagem do livro a partir de seu ponto de abandono. O relato pode ser anônimo, a pessoa só precisa usar uma identidade virtual sempre que fizer novos registros. Após ler a obra, também deve fazer um relato e comunicar o que pretende fazer com ela. Geralmente, o livro é libertado de novo para ser lido por outros leitores.
(Fonte: Jornal Estado de Minas – Gurilândia – 27/03/2010)
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia-o e observe-o com muita atenção.
A inveja dos nomes
Vira-lata sou. Cão sem dono. Esta condição de cão sem dono foi um dos complexos da minha vida longo tempo. Sem dono e sem tempo.
Filho de pai desconhecido (só os colegas de coleira, arrumadinhos e até perfumados, cachorrinhos de enfeite, têm pai registrado) cresci ao acaso das ruas. Não me lembro muito da primeira infância. Pela contagem dos homens devo ter doze ou quatorze anos, sou quase um velho. Pelo menos foi isso o que ouvi, não faz muito, de dois caras que me observavam com ar de entendidos. Um deles dizia:
- Esse bicho é velho pra cachorro!
Olhei com desprezo os dois infelizes. Idade não se mede pelo tempo vivido (eu sei que foi muito), mas pelo desgaste deixado. Eu sou o mesmo que era há não sei quanto tempo. A mesma disposição, a mesma alegria, a mesma coragem na luta pela comida difícil, a mesma rapidez no revolver uma lata do que os homens chamam lixo (eles desperdiçam demais, felizmente), a mesma satisfação em encontrar uma colega eventual, para perpetuar a raça. Tenho a mesma ligeireza no fugir ao fantasma das carrocinhas que têm levado tantos dos nossos irmãos para destinos incertos. A mesma capacidade de evitar os colegas atacados pela raiva, que eu tão cedo aprendi, nos dias longínquos da inexperiência, quando ainda me agoniava por não ter nome nem dono.
Mas eu sofri muito nos primeiros tempos, confesso. Casa não tinha. Era quase sempre enxotado dos lugares onde me escondia. Os outros moravam em casa de gente (eu descobri depois que a casa era um caixote no quintal ou um buraco embaixo do tanque de lavar roupa e não um quarto especial, como diziam). E tinham esta coisa que me causava a maior inveja: eram “chamados”...
- Leão (Nome de bicho e de gente, como atrás falei).
- Lobo (Um cachorro como os homens de igual sobrenome. Tinha nada de lobo...).
- Valente (Foi o cachorro mais covarde que eu conheci...).
- Bob (Nome de homem, que pra mim não honra cachorro nenhum.).
Fonte: LESSA, Orígenes. Confissões de um vira-lata. 33ª. Ed. – Rio de Janeiro: Ediouro, 2003, p. 19 e 20. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=CJlxgT7ts1wC&pg=PA8&lpg=PA8&dq=trecho+do+livro+co – acesso em 15/5/2010 – adaptado.
Vira-lata sou. Cão sem dono.
Segundo a fala do narrador, também personagem do livro “Confissões de um vira-lata”, que diferença há entre as duas classes de substantivos comentadas no texto: Substantivo Comum (vira-lata, cão) e Substantivo Próprio (Bob, Valente, Lobo – nome de um cachorro – etc.)?
Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico DefinidoLeia-o e observe-o com muita atenção.
A inveja dos nomes
Vira-lata sou. Cão sem dono. Esta condição de cão sem dono foi um dos complexos da minha vida longo tempo. Sem dono e sem tempo.
Filho de pai desconhecido (só os colegas de coleira, arrumadinhos e até perfumados, cachorrinhos de enfeite, têm pai registrado) cresci ao acaso das ruas. Não me lembro muito da primeira infância. Pela contagem dos homens devo ter doze ou quatorze anos, sou quase um velho. Pelo menos foi isso o que ouvi, não faz muito, de dois caras que me observavam com ar de entendidos. Um deles dizia:
- Esse bicho é velho pra cachorro!
Olhei com desprezo os dois infelizes. Idade não se mede pelo tempo vivido (eu sei que foi muito), mas pelo desgaste deixado. Eu sou o mesmo que era há não sei quanto tempo. A mesma disposição, a mesma alegria, a mesma coragem na luta pela comida difícil, a mesma rapidez no revolver uma lata do que os homens chamam lixo (eles desperdiçam demais, felizmente), a mesma satisfação em encontrar uma colega eventual, para perpetuar a raça. Tenho a mesma ligeireza no fugir ao fantasma das carrocinhas que têm levado tantos dos nossos irmãos para destinos incertos. A mesma capacidade de evitar os colegas atacados pela raiva, que eu tão cedo aprendi, nos dias longínquos da inexperiência, quando ainda me agoniava por não ter nome nem dono.
Mas eu sofri muito nos primeiros tempos, confesso. Casa não tinha. Era quase sempre enxotado dos lugares onde me escondia. Os outros moravam em casa de gente (eu descobri depois que a casa era um caixote no quintal ou um buraco embaixo do tanque de lavar roupa e não um quarto especial, como diziam). E tinham esta coisa que me causava a maior inveja: eram “chamados”...
- Leão (Nome de bicho e de gente, como atrás falei).
- Lobo (Um cachorro como os homens de igual sobrenome. Tinha nada de lobo...).
- Valente (Foi o cachorro mais covarde que eu conheci...).
- Bob (Nome de homem, que pra mim não honra cachorro nenhum.).
Fonte: LESSA, Orígenes. Confissões de um vira-lata. 33ª. Ed. – Rio de Janeiro: Ediouro, 2003, p. 19 e 20. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=CJlxgT7ts1wC&pg=PA8&lpg=PA8&dq=trecho+do+livro+co – acesso em 15/5/2010 – adaptado.
Vira-lata sou. Cão sem dono.
Segundo a fala do narrador, também personagem do livro “Confissões de um vira-lata”, que diferença há entre as duas classes de substantivos comentadas no texto: Substantivo Comum (vira-lata, cão) e Substantivo Próprio (Bob, Valente, Lobo – nome de um cachorro – etc.)?
- Geografia | 6.4 Transportes
(FUVEST 2005 1ª FASE) Observe o mapa: Ferrovias no Brasil - 1999.
Adapt. IBGE, 2003.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente a expansão da malha ferroviária no Brasil nas Regiões I e II.
Região I Região II
Produto Porto Produto Porto
- Química | 2.8 Radioatividade
(BAHIANA) O estudo do solo, dos mares e do gelo é importante para entender as transformações ocorridas no planeta ao longo do tempo e possibilitar o uso sustentável dos recursos naturais disponíveis. Uma das alternativas de análise do solo é a de datar rochas utilizando radioisótopos existentes nesses materiais, a exemplo do urânio 238 e 235, cujo decaimento radioativo e subsequentes, leva à formação de chumbo 206 e 207, o que permite aos geólogos trabalharem em terrenos que não contêm fósseis, cujo tempo geológico é medido pela taxa de decaimento beta do carbono 14, isótopo que tem meia-vida de 5 715 anos. Esses estudos servem para fazer projeções sobre o futuro dos ecossistemas existentes na Terra.
ALLÈGRE, C. J.; SCHNEIDER, S. H. A intrincada evolução da Terra, in Terra Mutante. Scientific American Brasil. São Paulo: Duetto, 2013, p. 8-23. Adaptado.
Considerando-se as informações do texto, a estrutura dos átomos e as propriedades dos radionuclídeos, é correto afirmar: