TEXTO I
Criatividade em publicidade: teorias e reflexões
Resumo: O presente artigo aborda uma questão primordial na publicidade: a criatividade. Apesar de aclamada pelos departamentos de criação das agências, devemos ter a consciência de que nem todo anúncio é, de fato, criativo. A partir do resgate teórico, no qual os conceitos são tratados à luz da publicidade, busca-se estabelecer a compreensão dos temas. Para elucidar tais questões, é analisada uma campanha impressa da marca XXXX. As reflexões apontam que a publicidade criativa é essencialmente simples e apresenta uma releitura do cotidiano.
DEPEXE, S.D. Travessias: Pesquisas em Educação. Cultura, Linguagem e Artes, n. 2, 2008
Os dois textos apresentados versam sobre o tema criatividade. O Texto I é um resumo de caráter científico e o Texto II, uma homenagem promovida por um site de publicidade. De que maneira o Texto II exemplifica o conceito de criatividade em publicidade apresentado no Texto l?
Questões relacionadas
- Biologia | 11.7 Sistema Imune
Um indivíduo ao ser picado por uma abelha pode ter uma reação alérgica que irá estimular as células produzirem _________ que liberada em grande quantidade no sangue desencadeia sintomas de um choque anafilático como taquicardia, queda da pressão arterial e inchaço da glote.
A alternativa que completa, corretamente, a lacuna acima é:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Disponível em < http://liberatinews.blogspot.com/2009/06/era-uma-vez-um-brasil-pagina-10.html> Acesso em 01/07/2010
Os quadrinhos tratam das Capitanias Hereditárias. Com que objetivo o território brasileiro foi dividido em pedacinhos?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 4.09 Dissertação e Argumentação
Leia o texto a seguir para responder as questões.
Celular: mocinho ou vilão?
[...] A cada dia novas tecnologias são lançadas no mercado e essa efemeridade provoca uma popularização de seu uso. Esse é o caso do celular, que até a década passada era considerado um artigo de luxo, mas passou a fazer parte da vida das pessoas, independentemente da sua classe social. Entretanto, na medida em que se torna acessível essa tecnologia, torna relevante a preocupação quanto aos limites de sua utilização.
O celular, cuja função inicialmente era a de realizar e receber chamadas, passou a ser um aparelho versátil, dotando-se de utilidades como a de fotografar, filmar, assistir a vídeos, acessar a internet, entre outras funcionalidades. [...] Embora nem sempre todos os recursos disponíveis sejam utilizados a contento.
Diante da infinidade de recursos, a utilização do celular vem sendo discutida por educadores, em virtude de este ser visto como um meio de dispersar a atenção em sala de aula [...].
Não cabe ao Estado disciplinar o uso dos celulares, mas aos próprios pais educarem seus filhos e se educarem quanto ao uso ético do aparelho e, ainda, à escola delimitar suas regras. Proibir o uso seria medida insana, devido à indiscutível relevância do celular na atualidade. [...]
Portanto, o celular não pode ser considerado vilão, mas é vilã sua utilização imprópria. Deve esse aparelho nos servir nos momentos convenientes. É necessário que tenhamos maturidade para usá-lo e isso implica dizer que, para presentear nossos filhos com um aparelho, devemos saber se estes já podem utilizá-lo com consciência. Assim, cabe aos pais e à escola regulamentar o uso e aplicar medidas que visem corrigir vícios decorrentes do uso indiscriminado do celular.
Disponível em http://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacao/ult4657u631.jhtm. Acesso em 16 dez 2013.
Comente, brevemente, a composição da estrutura do texto lido. Indique em sua resposta os parágrafos que compõem a introdução, o desenvolvimento e a conclusão.
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
Noruega como Modelo de Reabilitação de Criminosos
O Brasil é responsável por uma das mais altas taxas de reincidência criminal em todo o mundo. No país, a taxa média de reincidência (amplamente admitida, mas nunca comprovada empiricamente) é de mais ou menos 70%, ou seja, 7 em cada 10 criminosos voltam a cometer algum tipo de crime após saírem da cadeia.
Alguns perguntariam "Por quê?". E eu pergunto: "Por que não?" O que esperar de um sistema que propõe reabilitar e reinserir aqueles que cometerem algum tipo de crime, mas nada oferece, para que essa situação realmente aconteça? Presídios em estado de depredação total, pouquíssimos programas educacionais e laborais para os detentos, praticamente nenhum incentivo cultural, e, ainda, uma sinistra cultura (mas que diverte muitas pessoas) de que bandido bom é bandido morto (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
Situação contrária é encontrada na Noruega. Considerada pela ONU, em 2012, o melhor país para se viver (1º no ranking do IDH) e, de acordo com levantamento feito pelo Instituto Avante Brasil, o 8º país com a menor taxa de homicídios no mundo, lá o sistema carcerário chega a reabilitar 80% dos criminosos, ou seja, apenas 2 em cada 10 presos voltam a cometer crimes; é uma das menores taxas de reincidência do mundo. Em uma prisão em Bastoy, chamada de ilha paradisíaca, essa reincidência é de cerca de 16% entre os homicidas, estupradores e traficantes que por ali passaram. Os EUA chegam a registrar 60% de reincidência e o Reino Unido, 50%. A média europeia é 50%.
A Noruega associa as baixas taxas de reincidência ao fato de ter seu sistema penal pautado na reabilitação e não na punição por vingança ou retaliação do criminoso. A reabilitação, nesse caso, não é uma opção, ela é obrigatória. Dessa forma, qualquer criminoso poderá ser condenado à pena máxima prevista pela legislação do país (21 anos), e, se o indivíduo não comprovar estar totalmente reabilitado para o convívio social, a pena será prorrogada, em mais 5 anos, até que sua reintegração seja comprovada.
O presídio é um prédio, em meio a uma floresta, decorado com grafites e quadros nos corredores, e no qual as celas não possuem grades, mas sim uma boa cama, banheiro com vaso sanitário, chuveiro, toalhas brancas e porta, televisão de tela plana, mesa, cadeira e armário, quadro para afixar papéis e fotos, além de geladeiras. Encontra-se lá uma ampla biblioteca, ginásio de esportes, campo de futebol, chalés para os presos receberem os familiares, estúdio de gravação de música e oficinas de trabalho. Nessas oficinas são oferecidos cursos de formação profissional, cursos educacionais, e o trabalhador recebe uma pequena remuneração. Para controlar o ócio, oferecer muitas atividades, de educação, de trabalho e de lazer, é a estratégia.
A prisão é construída em blocos de oito celas cada (alguns dos presos, como estupradores e pedófilos, ficam em blocos separados). Cada bloco tem sua cozinha. A comida é fornecida pela prisão, mas é preparada pelos próprios detentos, que podem comprar alimentos no mercado interno para abastecer seus refrigeradores.
Todos os responsáveis pelo cuidado dos detentos devem passar por no mínimo dois anos de preparação para o cargo, em um curso superior, tendo como obrigação fundamental mostrar respeito a todos que ali estão. Partem do pressuposto que, ao mostrarem respeito, os outros também aprenderão a respeitar.
A diferença do sistema de execução penal norueguês em relação ao sistema da maioria dos países, como o brasileiro, americano, inglês, é que ele é fundamentado na ideia de que a prisão é a privação da liberdade, e pautado na reabilitação e não no tratamento cruel e na vingança.
O detento, nesse modelo, é obrigado a mostrar progressos educacionais, laborais e comportamentais, e, dessa forma, provar que pode ter o direito de exercer sua liberdade novamente junto à sociedade.
A diferença entre os dois países (Noruega e Brasil) é a seguinte: enquanto lá os presos saem e praticamente não cometem crimes, respeitando a população, aqui os presos saem roubando e matando pessoas. Mas essas são consequências aparentemente colaterais, porque a população manifesta muito mais prazer no massacre contra o preso produzido dentro dos presídios (a vingança é uma festa, dizia Nietzsche).
LUIZ FLÁVIO GOMES, jurista, diretor-presidente do Instituto Avante Brasil e coeditor do Portal atualidadesdodireito.com.br. Estou no blogdolfg.com.br.
** Colaborou Flávia Mestriner Botelho, socióloga e pesquisadora do Instituto Avante Brasil.
FONTE: Adaptado de http://institutoavantebrasil.com.br/noruega-como-modelo-de-reabilitacao-de-criminosos/.
Acessado em 17 de março de 2017.Em dois momentos do texto, o redator cita Nietzsche, que teria afirmado: "a vingança é uma festa". A partir do que se depreende da leitura, essa "festa" significa:
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
A. Qual é o problema enfrentado pelos quilombolas de Ivaporunduva na década de 60?
B. O motivo deste problema pode ser considerado atual? Justifique.