Leia o texto abaixo, extraído de um artigo científico, para responder à questão.
“Desde abril de 2015, o vírus Zika (ZIKV) foi identificado como o agente etiológico de doença exantemática aguda no Brasil e, a partir de outubro do mesmo ano, neuropediatras do Recife (Pernambuco) deram o sinal de alerta sobre uma epidemia de microcefalia com alterações radiológicas peculiares, sugestivas de infecção congênita [...]. A incidência de casos de microcefalia no Brasil aumentou consideravelmente no segundo semestre de 2015, chegando, no momento, a 907 casos confirmados e a 4.293 ainda em investigação (Portal Brasil. http://www.brasil.gov.br/saude/2016/03/ministerio-dasaude-investiga-4-293-casos-de-microcefalia-no-brasil [...]).
Microcefalia não é uma doença em si, mas um sinal de destruição ou deficit do crescimento cerebral, podendo ser classificada como primária (de origem genética, cromossômica ou ambiental, incluindo infecções) ou secundária, quando resultante de evento danoso que atingiu o cérebro em crescimento, no fim da gestação ou no período peri e pós-natal. As sequelas da microcefalia vão depender de sua etiologia e da idade em que ocorreu o evento, sendo que, quanto mais precoce a afecção, mais graves serão as anomalias do Sistema Nervoso Central (SNC).”
EICKMANN, Sophie Helena et al. Síndrome da infecção congênita pelo vírus Zika. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 32, n. 7, e00047716, 2016 . Available from: . access on 15 Nov. 2016. Epub July 21, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/0102-311X00047716. Adaptado.
Assim, fica evidente que quando mulheres estão gestantes, a infecção pelo vírus da Zika causa malformações fetais graves nos bebês. É correto afirmar que os agentes transmissores do vírus da Zika são