(UTFPR) Marcelo e Paula são os pais de Gabriela. A família quer viajar nas férias de janeiro. Marcelo conseguiu tirar suas férias na fábrica do dia 5 ao dia 28. Paula conseguiu marcar suas férias na Universidade do dia 2 a 30. As férias de Gabriela na escola vão de 1 a 25. Assinale a alternativa que indica durante quantos dias a família poderá viajar sem faltar às suas obrigações.
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Sim, convém destacar a primeira esquisitice desse terrível entardecer de maio. Não só perto do quiosque, mas também em toda a aleia paralela à rua Málaia, não havia vivalma. Naquela hora, quando não se tinha forças nem para respirar, quando o sol, após incandescer Moscou, mergulhava numa neblina seca, ninguém viera para a sombra das tílias, ninguém se sentara no banco, a aleia estava vazia.
— Uma água com gás – pediu Berlioz.
— Não tem – respondeu a mulher do quiosque, e sabe-se lá por que se ofendeu.
— Tem cerveja? – quis saber Bezdômny, com a voz rouca.
— Vão trazer mais tarde – respondeu a mulher.
— Então tem o quê? – perguntou Berlioz.
— Refresco de damasco, e só quente – disse a mulher.
— Então vai, pode ser, pode ser!…
O refresco de damasco formou uma espuma densa e amarela, surgiu no ar um cheiro de cabeleireiro. Depois de beberem, os literatos imediatamente começaram a soluçar, pagaram e sentaram-se no banco, de frente para o lago. […]
Nesse momento, ocorreu a segunda esquisitice, que só tinha a ver com Berlioz. Ele parou de soluçar repentinamente, seu coração bateu e, num rufo, sentiu como se tivesse despencado para algum lugar e depois voltado, mas com uma agulha cega cravada nele. Além disso, Berlioz foi tomado por um medo infundado, mas tão forte, que teve vontade de sair correndo imediatamente, sem olhar para trás. Empalideceu, enxugou a testa com um lenço e pensou: “O que está acontecendo comigo? Nunca senti isso… o coração está falhando… estou esgotado…”.
Na mesma hora, o ar tórrido condensou-se diante dele e desse ar fez-se um cidadão transparente, de aspecto estranhíssimo. Na pequena cabeça, um boné de jóquei, um paletó xadrez apertado e também vaporoso… Um cidadão de estatura colossal, mas de ombros estreitos, incrivelmente magro e de fisionomia, quero destacar, zombeteira. Empalidecendo ainda mais, ele esbugalhou os olhos e pensou, confuso: “Isso não pode ser real!”.
Nesse instante, o pavor tomou conta de Berlioz de tal forma que ele fechou os olhos. Quando os abriu, viu que tudo tinha acabado, a miragem evaporara, o xadrez desaparecera e, a propósito, a agulha cega se desprendera de seu coração.
— Ê, diabo! – exclamou o editor. — Sabe, Ivan, quase tive um ataque cardíaco por causa do calor! Tive até mesmo um tipo de alucinação… – Tentou sorrir, mas a aflição ainda saltava aos olhos e as mãos tremiam. Acalmou-se aos poucos e abanou-se com o lenço.
Vocabulário:
aleia – caminho de parque com árvores ou arbustos; alameda
tília – árvore nativa da Europa
Para o narrador, a primeira esquisitice descrita é:
- Filosofia | 2. Antiga
(UNICAMP) Apenas a procriação de filhos legítimos, embora essencial, não justifica a escolha da esposa. As ambições políticas e as necessidades econômicas que as subentendem exercem um papel igualmente poderoso. Como demonstraram inúmeros estudos, os dirigentes atenienses casam-se entre si, e geralmente com o parente mais próximo possível, isto é, primos coirmãos. É sintomático que os autores antigos que nos informam sobre o casamento de homens políticos atenienses omitam os nomes das mulheres desposadas, mas nunca o nome do seu pai ou do seu marido precedente.
Adaptado de Alain Corbin e outros, História da virilidade, vol. 1. Petrópolis: Vozes, 2014, p. 62.
Considerando o texto e a situação da mulher na Atenas clássica, podemos afirmar que se trata de uma sociedade
- Biologia | 9.3 Organologia Vegetal
Asinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do enunciado a seguir, na ordem em que aparecem:
Jacarandás (Jacarandá sp) e ipês (Tabebuia sp) são árvores utilizadas na arborização de Porto Alegre. Suas flores vistosas enfeitam a cidade na primavera. Seus frutos contêm sementes aladas.
Tanto jacarandás quanto ipês são ............., têm frutos ............. e dispersão por ............. .
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
O anjo da noite Às dez e meia, o guarda-noturno entra de serviço. Late o cãozinho do portão no primeiro plano; ladra o cão maior no quintal, no segundo plano: de plano em plano, até a floresta, grandes e pequenos cães rosnam, ganem, uivam, na densa escuridão da noite, todos sobressaltados pelo trilar¹ do apito do guarda-noturno. Pelo mesmo motivo, faz-se um hiato³ no jardim, entre os insetos que ciciavam e sussurravam nas frondes²: que novo bicho é esse que começa a cantar com uma voz que eles julgam conhecer, que se parece com a sua, mas que se eleva com uma força gigantesca? Passo a passo, o guarda-noturno vai subindo a rua. Já não apita: vai caminhando descansadamente, como quem passeia, como quem pensa, como um poeta numa alameda silenciosa, sob árvore em flor. Assim vai andando o guarda-noturno. Se a noite é bem sossegada, pode-se ouvir sua mão sacudir a caixa de fósforos, e até adivinhar, com bom ouvido, quantos fósforos estão lá dentro. Os cães emudecem. Os insetos recomeçam a ciciar. O guarda-noturno olha para as casas, para os edifícios, para os muros e grades, para as janelas e os portões. Uma pequena luz, lá de cima: há várias noites, aquela vaga claridade na janela; é uma pessoa doente? O guarda-noturno caminha com delicadeza, para não assustar, para não acordar ninguém. Lá vão seus passos vagarosos, cadenciados, cosendo a sua sombra com a pedra da calçada. Vagos rumores de bondes, de ônibus, os últimos veículos, já sonolentos, que vão e voltam quase vazios. O guarda-noturno, que passa rente às casas, pode ouvir ainda a música de algum rádio, o choro de alguma criança, um resto de conversa, alguma risada. Mas vai andando. A noite é serena, a rua está em paz, o luar põe uma névoa azulada nos jardins, nos terraços, nas fachadas: o guarda-noturno para e contempla. [...] MEIRELES, Cecília. Quadrante 2. Rio de Janeiro: Editora do Autor, 1963. Vocabulário de apoio:
- 1. Trilar: gorjear, trinar.
- 2. Fronde: copa, folhagem.
- 3. Hiato: vazio, lacuna.
- a) Uma das principais características da crônica é o fato de o cronista tomar como ponto de partida um assunto do cotidiano ou um acontecimento sem um significado de grande relevância. Como esse aspecto aparece evidenciado no texto?
- b) De quem é a reflexão que se manifesta por meio da pergunta feita no final do primeiro parágrafo?
- c) Ainda considerando a pergunta feita no final do primeiro parágrafo, levante uma hipótese: por que o autor deixa de empregar as marcas convencionais do discurso direto, tais como o travessão ou as aspas?
- Química | A. Plana
(UFSM) Cientistas brasileiros definem como transgênico um "organismo cujo genoma foi alterado pela introdução de DNA exógeno, que pode ser derivado de outros indivíduos da mesma espécie, de uma espécie completamente diferente ou até mesmo de uma construção gênica sintética". A tecnologia de produção de alimentos transgênicos começou com o desenvolvimento de técnicas de engenharia genética que visavam a um melhoramento genético que pudesse promover a resistência de vegetais a doenças e insetos, sua adaptação aos estresses ambientais e melhoria da qualidade nutricional. Porém, a busca por maior produtividade e maior variabilidade levou ao desenvolvimento da clonagem de genes. Essa técnica tornou possível isolar um gene de um organismo e introduzi-lo em outro como, por exemplo, uma planta que, ao expressar esse gene, manifestará a característica que ele determina.
Uma das bases constituintes do DNA é a citosina.
No processo químico mostrado acima, a substância A é um __________ da citosina.
O termo que preenche, corretamente, a lacuna é o