(ENEM 2016) A presença de uma corrente migratória por si só não explica a condição de vida dos imigrantes. Esta será somente a aparência de um fenômeno mais profundo, estruturado em relações socioeconômicas muitas vezes perversas. É o que podemos dizer dos indivíduos que são deslocados do campo para as cidades e obrigados a viver em condições de vida culturalmente diferentes das que vivenciaram em seu lugar de origem.
SCARLATO, F. C. População e urbanização brasileira. In: ROSS, J. L. S.
Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2009.
O texto faz referência a um movimento migratório que reflete o(a)
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
O brasileiro é reconhecido internacionalmente pelo seu comportamento alegre e suas festas animadas, relacionadas diretamente à religiosidade e ao folclore popular. Durante esses festejos, todos se reúnem esquecendo suas diferenças sociais, físicas ou ideológicas.
Cite dois tipos de festas tradicionais que acontecem no Brasil:
(A) Religiosas
(B) Folclóricas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.01 Coesão Textual: Pronomes Anafóricos e Catafóricos
Texto base:
Enunciado:
Redija um parágrafo, explicando a importância da preposição DE – no título “Erro de português” – para a construção da ambiguidade no poema.
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
(UNIT) As partículas inaláveis emitidas por indústrias e pelos escapamentos de veículos movidos a gasolina e a diesel, ao se alojarem nos pulmões, causam diminuição da capacidade respiratória do indivíduo e ampliam os efeitos fisiológicos de gases presentes no ar poluído. A qualidade do ar, monitorada em São Paulo, é considerada má quando a concentração de partículas inaláveis se torna igual ou maior que 250 μg/m3 e menor do que 400 μg/m3. Nessas condições, toda a população pode apresentar agravamento de sintomas de tosse seca, de cansaço, de ardor nos olhos, no nariz e na garganta, além de falta de ar e respiração ofegante.
A problemática da presença de grandes concentrações de partículas inaláveis associadas à má qualidade do ar permite corretamente concluir:
- Língua Portuguesa
A gente Honório Cota
Quando o coronel João Capistrano Honório Cota mandou erguer o sobrado, tinha pouco mais de trinta anos. Mas já era homem sério de velho, reservado, cumpridor. Cuidava muito dos trajes, da sua aparência medida. O jaquetão de casimira inglesa, o colete de linho atravessado pela grossa corrente de ouro do relógio; a calça é que era como a de todos na cidade — de brim, a não ser em certas ocasiões (batizado, morte, casamento — então era parelho mesmo, por igual), mas sempre muito bem passada, o vinco perfeito. Dava gosto ver:
O passo vagaroso de quem não tem pressa — o mundo podia esperar por ele, o peito magro estufado, os gestos lentos, a voz pausada e grave, descia a rua da Igreja cumprimentando cerimoniosamente, nobremente, os que por ele passavam ou os que chegavam na janela muitas vezes só para vê-lo passar.
Desde longe a gente adivinhava ele vindo: alto, magro, descarnado, como uma ave pernalta de grande porte. Sendo assim tão descomunal, podia ser desajeitado: não era, dava sempre a impressão de uma grande e ponderada figura. Não jogava as pernas para os lados nem as trazia abertas, esticava-as feito medisse os passos, quebrando os joelhos em reto.
Quando montado, indo para a sua Fazenda da Pedra Menina, no cavalo branco ajaezado de couro trabalhado e prata, aí então sim era a grande, imponente figura, que enchia as vistas. Parecia um daqueles cavaleiros antigos, fugidos do Amadis de Gaula ou do Palmeirim, quando iam para a guerra armados cavaleiros.
Ópera dos mortos, 1970.
No início do segundo parágrafo, por ter na frase a mesma função sintática que o vocábulo “vagaroso” com relação a “passo”, a oração “de quem não tem pressa” é considerada:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Leia os textos a seguir. Texto I (...) A colonização portuguesa no Brasil teve como principais características: civilizar, exterminar, explorar, povoar, conquistar e dominar. Sabemos que os termos civilizar, explorar, exterminar, conquistar e dominar estão diretamente ligados às relações de poder de uma determinada civilização sobre outra, ou seja, os portugueses submetendo ao domínio e conquista os indígenas. Já os termos explorar, povoar remete-se à exploração e povoamento do novo território (América). A partir de então, já sabemos de uma coisa, que o Brasil não foi descoberto pelos portugueses, pois afirmando isto, estaremos negligenciando a história dos indígenas (povoadores) que viviam há muito tempo neste território antes da chegada dos europeus. Portanto, o processo de colonização portuguesa no Brasil teve um caráter semelhante a outras colonizações europeias, como, por exemplo, a espanhola: a conquista e o extermínio dos indígenas. Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado e não descoberto. A Coroa portuguesa, quando empreendeu o financiamento das navegações marítimas portuguesas no século XV, tinha como principal objetivo a expansão comercial e a busca de produtos para comercializar na Europa (obtenção do lucro), mas não podemos negligenciar outros motivos não menos importantes como a expansão do cristianismo (Catolicismo), o caráter aventureiro das navegações, a tentativa de superar os perigos do mar (perigos reais e imaginários) e a expansão territorial portuguesa (territórios além-mar). [...] Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiab/colonizacao-brasil.htm> Acesso em: 29 out. 2014. Texto II Releia o trecho, transcrito do texto I: “Sendo assim, ressaltamos que o Brasil foi conquistado e não descoberto.”
Enunciado:
Um diálogo se estabelece entre os dois textos, considerando