(UTFPR) Geração fast-food
Falar em persistência é quase como lembrar dos conselhos de nossos avós: “Dê duro agora, meu filho, para poder descansar depois. Quem planta, colhe”. Nas conversas de bar, nas correntes de e-mail e propagandas de TV, a mensagem é bem outra: a vida é agora, aproveite cada instante, só o que existe é o presente. De repente, parece que ficou difícil escolher uma carreira para toda a vida, permanecer com o mesmo celular ou corte de cabelo por muito tempo, acreditar em casamento que dure. “Vivemos numa sociedade de consumo, que promove um impulso à satisfação de desejos imediatos”, diz a psicóloga Maria Sara Dias. (...)
Mas se estivermos apenas aproveitando o hoje e mudando de objetivos mais rapidamente, qual é o problema? Para o economista e filósofo Eduardo Giannetti, em seu livro O Valor do amanhã, o risco é levar uma vida sem sentido maior. “Isso reduz nossa existência a uma espécie de corrida de obstáculos veloz e tecnicamente sofisticada, mas rumo a lugar nenhum”, diz.
(Revista Sorria, jun/jul 2009)
Analise os itens a seguir retirados do texto, quanto à regência verbal.
I. É quase como lembrar dos conselhos.
II. Uma carreira para toda a vida.
III. Acreditar em casamento que dure.
IV. Um impulso à satisfação de desejos.
É(são) inadequado(s), segundo a norma padrão: