“Enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o equilíbrio da vida.”
(BAGNO, Marcos. Quincas Borba, in: Machado de Assis para Principiantes. São Paulo: Ed. Ática, 1998.)
Dentre as questões gramaticais seguintes, acerca desse texto, só uma afirmativa está errada. Qual?
Questões relacionadas
- Literatura | 5.2 Modernismo
Omolu espalhara a bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina, que sabia Omolu de vacinas? Era um pobre deus das florestas d’África. Um deus dos negros pobres. Que podia saber de vacinas? Então a bexiga desceu e assolou o povo de Omolu. Tudo que Omolu pôde fazer foi transformar a bexiga de negra em alastrim, bexiga branca e tola. Assim mesmo morrera negro, morrera pobre. Mas Omolu dizia que não fora o alastrim que matara. Fora o lazareto*. Omolu só queria com o alastrim marcar seus filhinhos negros. O lazareto é que os matava. Mas as macumbas pediam que ele levasse a bexiga da cidade, levasse para os ricos latifundiários do sertão. Eles tinham dinheiro, léguas e léguas de terra, mas não sabiam tampouco da vacina. O Omolu diz que vai pro sertão. E os negros, os ogãs, as filhas e pais de santo cantam:
Ele é mesmo nosso pai
e é quem pode nos ajudar...
Omolu promete ir. Mas para que seus filhos negros não o esqueçam avisa no seu cântico de despedida:
Ora, adeus, ó meus filhinhos, Qu’eu vou e torno a vortá...
E numa noite que os atabaques batiam nas macumbas, numa noite de mistério da Bahia, Omolu pulou na máquina da Leste Brasileira e foi para o sertão de Juazeiro. A bexiga foi com ele.
Jorge Amado, Capitães da Areia.
*lazareto: estabelecimento para isolamento sanitário de pessoas atingidas por determinadas doenças.
(FUVEST 2016 1° FASE) Considere as seguintes afirmações referentes ao texto de Jorge Amado:
I. Do ponto de vista do excerto, considerado no contexto da obra a que pertence, a religião de origem africana comporta um aspecto de resistência cultural e política.
II. Fica pressuposta no texto a ideia de que, na época em que se passa a história nele narrada, o Brasil ainda conservava formas de privação de direitos e de exclusão social advindas do período colonial.
III. Os contrastes de natureza social, cultural e regional que o texto registra permitem concluir corretamente que o Brasil passou por processos de modernização descompassados e desiguais.
Está correto o que se afirma em
- Filosofia | 3. Medieval
Quem se mete pelo caminho do pedido de perdão deve estar pronto a escutar uma palavra de recusa. Entrar na atmosfera do perdão é aceitar medir-se com a possibilidade sempre aberta do imperdoável. Perdão pedido não é perdão a que se tem direito [devido]. E com o preço destas reservas que a grandeza do perdão se manifesta.
RICOEUR, P. O perdão pode curar. Disponível em: www.lusosofia.net. Acesso em: 14 out. 2019.
A reflexão sobre o perdão apresentada no texto encontra fundamento na(s):
- Química | B. Equilíbrio Iônico
(CEFET) Um professor de Química propôs a manipulação de um indicador ácido-base que se comportasse da seguinte maneira:
As cores das soluções aquosas de NaCN, NaCl e NH4Cl na presença desse indicador, são, respectivamente
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Texto base: .
Enunciado:
Leia um dos princípios da Declaração dos Direitos das Crianças e observe a imagem.
PRINCÍPIO 4
Toda criança tem direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas, para ela e para a mãe.
Disponível em: <http://www.canalkids.com.br/unicef/declaracao1.htm >Acesso em: 05 maio 2014.
Disponível em:<http://oglobo.globo.com/rio/flagrante-de-criancas-pedindo-dinheiro-nas-ruas-3494649>.
Acesso em: 16 mar.2014.
A) Descreva a cena retratada na imagem.
B) Explique por que a imagem está em desacordo com o princípio 4 da Declaração dos Direitos da Criança.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.05 Editorial
Leia o editorial a seguir.
Limpa e revitalizada
A implementação da lei Cidade Limpa é uma conquista de toda a comunidade. Precisa, porém, ser feita com seriedade e rigor.
A partir da bem cuidada limpeza das fachadas dos prédios, dos terrenos, das ruas, dos postes e até das árvores, poderemos finalmente seguir para a etapa da recuperação de áreas degradas, com projetos eficientes de revitalização.
Com certeza, a prioridade deve ser para a área central. O Centro histórico de Ribeirão preto merece sérios cuidados de segurança e melhorias importantes na iluminação. Prédios tombados em más condições também precisam ser restaurados.
Centros de convivência 24 horas podem ser criados para deixar a região viva e habitada. Praças como a Schmidth, sabidamente usada para o consumo de drogas, criando um perigoso cinturão com a rodoviária, numa versão local da “ Cracolândia” exige também projetos revivescedores.
A comunidade e a administração podem se unir para levar a cabo o que interessa a todos: Um centro com qualidade de vida, memória preservada, habitação facilitada e segurança conquistada. É um projeto ambicioso, claro que é. Mas tem tudo para dar certo.
Disponível em: <https://www.google.com.br/search?q=editoriais+>. Acesso em: 10 mar. 2014.
Que finalidade comunicativa pode ser atribuída ao texto acima?