(UFRGS) Por mi parte soy o creo ser duro de nariz, 3mínimo de ojos, escaso de pelos 1........ la cabeza, creciente de abdomen, largo de piernas, 4ancho de suelas, amarillo de tez, generoso de amores, imposible de cálculos, confuso de palabras, tierno de manos, 5lento de andar, inoxidable de corazón, aficionado a las estrellas, mareas, terremotos, admirador de escarabajos, caminante de arenas, torpe 2........ instituciones, chileno a perpetuidad, amigo de mis amigos, mudo para enemigos, entrometido entre pájaros, maleducado en casa, tímido en los salones, arrepentido sin objeto, pésimo administrador, navegante de boca, yerbatero de la tinta, discreto entre animales, 6afortunado de nubarrones, investigador en mercados, oscuro en las bibliotecas, 8melancólico en Ias cordilleras, incansable en los bosques, lentísimo de contestaciones, ocurrente años después, vulgar durante todo el año, resplandeciente con mi cuaderno, monumental de apetito, 7tigre para dormir, 9sosegado en Ia alegría, inspector del cielo nocturno, trabajador invisible, desordenado, persistente, valiente por necesidad, cobarde sin pecado, soñoliento de vocación, amable de mujeres, activo por padecimiento, poeta por maIdición y 10tonto de capirote.
NERUDA, Pablo. Antología General. Madrid: Ed. Alfaguara, 2010. p 136.
A melhor tradução para a expressão ancho de suelas (ref. 4) seria:
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(UCCAMP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Para responder à(s) quest(ões) a seguir, considere o texto abaixo.
(...) os mitos e o imaginário fantástico medieval não foram subitamente subtraídos da mentalidade coletiva europeia durante o século XVI. (...) Conforme Laura de Mello e Sousa, “parece lícito considerar que, conhecido o Índico e desmitificado o seu universo fantástico, o Atlântico passará a ocupar papel análogo no imaginário do europeu quatrocentista”.
(VILARDAGA, José Carlos. Lastros de viagem: expectativas, projeções e descobertas portuguesas no Índico (1498-1554). São Paulo: Annablume, 2010, p. 197)
O imaginário que povoou as crenças dos viajantes no contexto da expansão marítima europeia pressupunha a
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Na imagem, C é o centro da circunferência de raio medindo 10 cm e P é um ponto.
Um valor possível para a distância entre P e C é
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Observe as imagens e a tabela.
Imagem 1
Imagem 2
Tabela
Com base nas informações dadas, pode-se afirmar que
- Língua Portuguesa - Fundamental | 02.1. Uso dos porquês, adjetivos, substantivos e advérbios
Leia o texto abaixo para responder à questão.
Serafina sem rotina
1Caderno é caderno, diário é diário.
2Já tive caderno-diário, caderno-caderno e diário-diário, com fechadurinha, cadeado e tudo.
3E, depois de reler alguns deles, cheguei a uma conclusão: daqui pra frente, vou fazer cadernos de anotações e diários de confissões.
4Não, não é bem isso. Assim fica parecendo coisa de repórter, de detetive... O que eu quero dizer é que vou usar o caderno para falar o que me der na cabeça e na vontade. E, através dele, vou fazer de conta que estou conversando com várias pessoas ao mesmo tempo.
5Agora, com o diário vai ser diferente.
6Para ele vou contar coisas íntimas, segredos, enfim, tudo o que eu não quiser que ninguém saiba.
7O diário vai ser meu confidente.
8E o caderno vai ser como... como um telefone de várias linhas. É. É mais ou menos isso.
9Um telefone de papel com muitas linhas. Pronto.
10Já comecei a escrever no meu caderno-telefone, o cadernofone. Agora vou discar um número para fazer a primeira ligação.
[...]
11Neste novo tipo de caderno, o cadernofone, não vou colocar data, nem vou dizer “querido caderno”, “tchau”, “até amanhã”, essas coisas. Isso porque não vou estar falando com ele, mas através dele. Vou caprichar na letra, claro, enfeitar algumas páginas com desenhos, colagens...
12E por falar em desenho e colagem, acho que vou ter que usar as duas coisas para poder contar algumas histórias do seu Nonô. Às vezes, ele complica um pouco. A sua história do pão, por exemplo, eu não saberia contar só com palavras.
13Aliás, acho que no tempo em que essa história começou as pessoas nem falavam, assim, como a gente fala hoje. Como será que os homens se comunicavam na Idade da Pedra? Vou perguntar para a professora.
[...]
Serafina sem rotina, de Cristina Porto. São Paulo: Ática, 1994, s/p.
Na frase “Isso porque não vou estar falando com ele, mas através dele.” (parágrafo 11), a palavra em destaque significa:
- Arte - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Materiais:
• Máquina fotográfica com a função vídeo
Desenvolvimento:
1 - Você sabe o que é uma performance? Apresente o conceito de performance para seus alunos.
Assim como no Teatro o corpo do ator é um instrumento para manifestar um texto, na performance o corpo do artista é um instrumento de manifestação de um texto que, ao contrário do teatro, é de autoria do próprio artista. Podemos dizer que, na performance, o corpo do artista é a própria obra, o lugar onde a obra do artista acontece. Não há a representação do texto de outra pessoa. Tudo o que acontece numa performance está vinculado ao interesse do artista quando a compôs. Assim que a Performance termina, termina também a obra que ficará registrada apenas em vídeo ou em fotografias. Poderá ser repetida, mas possui a característica de ser única em cada apresentação, pois o improviso é parte ativa de uma performance, bem como a interferência e participação do público.
2 - Em seguida apresente a eles a performance "Tanque", assim que o vídeo terminar, deixe que os alunos apresentem suas impressões livremente e só depois apresente o significado da performance conforme descrição dos autores da mesma (vide texto abaixo):
- Vídeo 1: <http://www.youtube.com/watch?v=4WPLDUToofU&feature=related>
TANQUE:
2003
Tanque, objeto seco e de concreto armado.
O drama cotidiano redimensionado através dos recursos da expressão cênica da dança e da ópera. Situações aparentemente banais do dia a dia trabalhadas para ressaltar o absurdo que tais ações possam deflagrar. O esvaziamento cultural de nossa sociedade causado pelo empobrecimento material, impossibilitando os sonhos e os desejos em contraposição a um mundo virtual, imagético e altamente perverso imposto pelo meio de comunicação mais acessível e comum a toda população, inerente à classe social: a televisão. O tanque, objeto-de-combate, tem sua função definida e representativa nas obrigações cotidianas da sobrevivência e vem de acordo com tal reflexão. Do tanque para a televisão e da televisão para o tanque. O corpo cego estará dentro de todas as ações, criando uma partitura coreográfica que explicita uma dança doméstica, porém estranhamente cortada pelo canto em estilo operístico."
Tanque foi apresentado pela primeira vez no Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto em 2003. Continuou sua trajetória tendo sido apresentado na Galeria Vermelho (SP) em 2004, dentro da programação de um evento de performances, no Brasil em Cena em 2006 (Berlim, Alemanha), no Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto em 2007 (Brasil) e no Festival Internacional de Teatro Palco e Rua -- FIT em 2007 (Belo Horizonte, Brasil).
- Observe como é interessante a performance! Parece um pequeno teatro, sem a lógica de ser uma história completa, a performance transfere parte de sua composição para quem vê pois, somos nós, os espectadores, que atribuímos significado a ela, completando seus sentido. Não seria o mesmo em toda obra de arte? Conduza o debate a fim de que os alunos estabeleçam diferenças e aproximações com o teatro.
- No caso de O Tanque, quanto da vida, quanto dos acontecimentos que estão em torno de nós dependem de nós? O que pode estar acontecendo enquanto lavamos uma simples roupa? Se pensarmos nisto, o que podemos aprender sobre a nossa vida? Sermos mais felizes, vivermos melhor com as pessoas, lutar mais pelo que acreditamos, etc.
3 - Após a apresentação do vídeo, propor aos alunos que representem cenas do cotidiano para serem filmadas pelos colegas.
4 - A turma poderá ser dividida entre quem quer representar e quem irá filmar, assim serão formadas duplas. Seria interessante que resultassem pelo menos 10 pequenos filmes da experiência.
5 - O professor acompanhará o processo criativo das duplas primando por um resultado sério.
6 - O aluno da dupla que optar por representar deverá colocar uma roupa neutra, toda preta, por exemplo, e deverá pensar numa maneira curiosa, inusitada de terminar sua apresentação de forma a surpreender a todos. A performance não poderá ultrapassar 3 minutos.
7 - As filmagens poderão ser feitas na escola, durante as aulas de arte, após a definição do que será a performance por parte dos alunos sob a orientação do professor.
8 - Ao final, o professor poderá organizar na sala ou no auditório a apresentação dos pequenos filmes para toda a turma. Enquanto assistem os alunos poderão formular perguntas uns para os outros sobre o significado do que fizeram e uma roda de conversa encerrará a atividade.
Observações:
1 - Professor, fotografe o que puder desta atividade. Os ensaios, as conversas e os filmes sendo apresentados. Você poderá montar uma bela exposição e quem sabe estender a apresentação dos filmes para toda a escola.
Referências:
1 - Sobre a Performance:
Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3646.
COHEN, Renato. Performance como Linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002.
2 - Sobre o happening:
Disponível em: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3647.
3 - Happening, performance e body art
Disponível em: <http://educacao.uol.com.br/artes/happening-performance-body_art.jhtm>.