(PUC-SP) “A revolução não se fez para assumir a tutela da Nação senão para entregar à Nação o governo de si mesma. Se a Nação entender, pelo voto de seus genuínos representantes, organizar-se antes de um modo do que de outro, devemos nos inclinar diante de sua soberania. Podemos e devemos instruir o povo, convertendo-o às ideias que nos parecem mais acertadas; mas não é lícito impor-lhe o nosso pensamento e vontade. Seria o despotismo. O Partido Democrático não pode desviar-se desta linha. No frontispício de seu programa, como a doirar a cúpula dos compromissos assumidos, figura a bela tricotomia americana do governo do povo, pelo povo e para o povo”.
Declaração do Partido Democrático de São Paulo, 13 de janeiro de 1932, in Déa Ribeiro Fenelon (org.).
50 textos de história do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1986, p. 152-153.
O documento acima pode ser compreendido como uma demonstração: