Na transição brasileira para a democracia, os setores conservadores, que sempre temem que a mobilização popular fuja ao seu controle, acabaram por dar a tônica. A passagem da ditadura [militar, 1964-1985] à democracia político-eleitoral deveria ser feita “por cima”, sem a participação como sujeitos dos que estavam “embaixo”.Chico Alencar et al, História da sociedade brasileira.
Pode-se verificar a transição conservadora, comentada no trecho:
Questões relacionadas
- Biologia | 3.4 Ácidos Nucleicos
Marque com V as afirmativas verdadeiras e com F, as falsas. Admitir que a anemia falciforme é uma doença associada a negros não tem fundamentação científica, considerando-se que
( ) mutações são eventos aleatórios com frequência variada, sendo a sua permanência nas populações dependente do valor adaptativo.
( ) indivíduos portadores do traço falcêmico têm vantagem adaptativa em zonas malarígenas — fator que condicionou a alta frequência do gene mutado na África.
( ) a apropriação de conhecimentos da genética de populações modificou a visão da representação social da anemia falciforme, reconhecendo-a como uma doença geográfica.
( ) o fluxo gênico, associado à composição étnica do povo brasileiro, manteve constante no Brasil a frequência de falcemia observada na população de origem.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a: - História | 5.5 Revolução Inglesa
(FUVEST 2020 1º FASE) A entrega pacífica do governo a um adversário pressupunha um elevado nível de automoderação. O mesmo determinou a boa vontade de um governo em não usar os
seus grandes recursos do poder na humilhação ou destruição de predecessores hostis ou opositores (...). As técnicas militares deram lugar às técnicas verbais do debate feitas de retórica e de persuasão,
a maior parte das quais exigia mais contenção geral, identificando, de modo nítido, esta mudança com um avanço da civilização.
Norbert Elias, A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992.
O processo histórico britânico ofereceu, entre os séculos XVII e XIX, modelos institucionais e práticas políticas importantes. A respeito deles, é correto afirmar que
- História - Fundamental | 01. A Primeira República no Brasil
Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
A eclosão da guerra entre os blocos era improvável, mas a paz era impossível, sintetizava o cientista político francês Raymond Aron. A paz era impossível porque não havia maneira de conciliar os interesses em disputas. Um sistema só poderia sobreviver à custa da destruição total do outro. E a guerra era improvável porque os dois blocos tinham acumulado tamanho poder de destruição que, se acontecesse um conflito generalizado, seria, com certeza, o último. (...) Nem paz nem guerra, e sim um equilíbrio de forças entre os blocos, baseado no poder de mútua destruição. Desaparecia a política como interlocução. (...) É precisamente isso que aconteceu: a arma da lógica foi substituída pela lógica das armas. (...)
ARBEX JUNIOR, José. Guerra Fria: O Estado terrorista. São Paulo: Moderna, 2005, p. 10. (Fragmento).
A) Identifique o contexto histórico mencionado no texto.
B) Identifique os blocos aos quais o texto se refere e os seus respectivos líderes.
C) Interprete a frase a seguir:
Nem paz nem guerra, e sim um equilíbrio de forças entre os blocos, baseado no poder de mútua destruição.
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Uma feita a Sol cobrira os três manos duma escaminha de suor e Macunaíma se lembrou de tomar banho. Porém no rio era impossível por causa das piranhas tão vorazes que de quando em quando na luta pra pegar um naco de irmã espedaçada, pulavam aos cachos pra fora d’água metro e mais. Então Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio uma cova cheia d’água. E a cova era que-nem a marca dum pé-gigante.
Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. Mas a água era encantada porque aquele buraco na lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada brasileira. Quando o herói saiu do banho estava branco louro e de olhos azuizinhos, água lavara o pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de indicar nele um filho da tribo retinta dos Tapanhumas.
Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê esfregasse feito maluco atirando água pra todos os lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo. Macunaíma teve dó e consolou:
– Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz.
Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê esborrifava toda a água encantada pra fora da cova. Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape conseguiu molhar só a palma dos pés e das mãos. Por isso ficou negro bem filho da tribo dos Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés dele são vermelhas por terem se limpado na água santa. Macunaíma teve dó e consolou:
– Não se avexe, mano Maanape, não se avexe não, mais sofreu nosso tio Judas!
ANDRADE, M. de. Macunaíma. Belo Horizonte: Itatiaia, 1986.
A obra literária “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter” foi publicada em 1928 por Mário de Andrade. A reflexão sobre a cultura e a sociedade brasileira, característica dessa obra, faz-se representada no fragmento
- Química | 2.5 Oxirredução
(FUVEST 2007 1ª FASE) O cientista e escritor Oliver Sacks, em seu livro Tio Tungstênio, nos conta a seguinte passagem de sua infância:
"Ler sobre [Humphry] Davy e seus experimentos estimulou-me a fazer diversos outros experimentos eletroquímicos... Devolvi o brilho às colheres de prata de minha mãe colocando-as em um prato de alumínio com uma solução morna de bicarbonato de sódio [NaHCO3]".
Pode-se compreender o experimento descrito, sabendo-se que
- objetos de prata, quando expostos ao ar, enegrecem devido à formação de Ag2O e Ag2S (compostos iônicos).
- as espécies químicas Na+, Aℓ3+ e Ag+ têm, nessa ordem, tendência crescente para receber elétrons.
Assim sendo, a reação de oxirredução, responsável pela devolução do brilho às colheres, pode ser representada por: