(UNESP) Governos que se metem na vida dos outros são governos autoritários. Na história temos dois grandes exemplos: o fascismo e o comunismo. Em nossa época existe uma outra tentação totalitária, aparentemente mais invisível e, por isso mesmo, talvez, mais perigosa: o "totalitarismo do bem". A saúde sempre foi um dos substantivos preferidos das almas e dos governos autoritários. Quem estudar os governos autoritários verá que a "vida cientificamente saudável" sempre foi uma das suas maiores paixões. E, aqui, o advérbio "cientificamente é quase vago porque o que vem primeiro é mesmo o desejo de higienização de toda forma de vício, sujeira, enfim, de humanidade não correta. Nosso maior pecado contemporâneo é não reconhecer que a humanidade do humano está além do modo "correto" de viver. E vamos pagar caro por isso porque um mundo só de gente "saudável" é um mundo sem Eros.
(Luiz Felipe Pondé. “Gosto que cada um sente na boca não é da conta do governo”. Folha de S.Paulo, 14.03.2012. Adaptado.)
Na concepção do autor, o totalitarismo
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- Física | B. Vetorial
Durante a pandemia da Covid-19 o uso de máscaras tem sido uma das medidas mais eficientes para evitar a contaminação em massa da população mundial. Seu uso se baseia em limitar o alcance dos fluidos expelidos, na forma de gotículas, por pessoas infectadas e foi amplamente testado e validado cientificamente. Na imagem a seguir tem-se dados do alcance que as gotículas atingem ao serem expelidas por exalação, tosse e espirro.
Alcance das gotículas de água de uma pessoa. Disponível em: https://diariodonordeste.verdesmares.com.br. (adaptado).
Nessa imagem, representativa de uma situação real, a razão entre as velocidades das gotículas expelidas pelo espirro em relação á expelidas pela tosse é
- Biologia | 07. Taxonomia
(UFRGS) Em relação à classificação dos seres vivos, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo.
( ) Plantas que pertencem ao mesmo gênero pertencem também à mesma espécie.
( ) Categorias taxonômicas são utilizadas em sistemas de classificação de animais.
( ) Organismos classificados dentro da mesma classe têm maior semelhança entre si do que os classificados dentro da mesma família.
( ) Zea mays, na nomenclatura biológica, é o nome genérico do milho.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
- Língua Espanhola | 1. Interpretação de Textos
Una obra basada en fotografías de Sebastião Salgado recrea la tragedia de los refugiados
"En un rincón entre las hojas / dos niños me miraban. / Uno sujetaba una taza blanca. / El otro nada, / arrebujado / en una especie de manta. / No estaban asustados. / No estaban tristes. / No estaban interesados. / Simplemente me miraban". Una actriz recrea el instante en el que Sebastião Salgado prepara su cámara para retratar a dos niños tirados en un camino durante la Primera Guerra del Congo, en 1997, cuando miles de huérfanos vagaban por los campos de Zaire en busca de comida. Es una de las escenas centrales del espectáculo teatral Éxodos, inspirado en imágenes de refugiados, exiliados y migrantes captadas por el fotógrafo brasileño y recogidas después en su libro Éxodos.
La obra, que cuenta en tono poético el viaje de un grupo de niños que huyen de una guerra, irrumpe en un momento en el que fotografías muy parecidas a los que hizo Salgado hace 20 años se reproducen a diario en los periódicos. Ahora mismo hay 50 millones de personas desplazadas forzosamente de sus hogares.
Las fotografías de Salgado cobran vida en el escenario. Algunas fotos se proyectan, otras se ponen en movimiento y se transforman en escenas. "La atmósfera global del espectáculo parte del estudio minucioso de esas imágenes. Las miradas, la textura de la tierra, los muros rotos, los ladrillos, los refugios de plástico. Todo eso está recogido. Y también los objetos que las personas se llevan precipitadamente en los éxodos: las pequeñas maletas, las mantas, los juguetes... siempre hay un juguete", explica el director. El espectáculo se centra en los niños, "los más vulnerables y desprotegidos en las migraciones. Miles de ellos caminan solos, aferrados a un juguete que quizá sea su único vínculo con su pasado, en busca de un lugar donde haya paz".
Internet: elpais.com.es (con adaptaciones).
Basándose en las informaciones contenidas en el texto y en la imagen, juzgue los ítem siguiente.
El tema central de ambas obras, dramática y fotográfica, es un registro de refugiados a lo largo de veinte años.
- História - Fundamental | 05.3. Registros da história: a nossa cultura
Observe as imagens.
As imagens retratam duas relações sociais nas quais os escravos africanos estavam submetidos nos espaços de convívio no Brasil, a partir do século XVI. Essas relações sociais são, respectivamente:
- História - Fundamental | 01. Os Estados Europeus e o Absolutismo Monárquico
Leia os textos a seguir que descrevem o cotidiano de Luís XIV.
TEXTO 1
A Corte toda assiste às refeições do rei. [...] Luís XIV quer beber. O nobre que o serve proclama: “bebida para el-rei”. Faz uma reverência, vai ao buffet tomar de um cortesão a bandeja de ouro com o copo e as garrafas d´água e vinho e retorna entre dois domésticos. [...] Este cerimonial leva uns dez minutos. Comer e beber, de funções banais do dia a dia, se elevam a gestos espetaculares. [...]
O levantar-se e o deitar do rei são das cerimônias mais importantes do ritual da monarquia. Vejamos como Luís XIV se levanta: às oito da manhã [...] Luís é acordado pelo primeiro criado de quarto, que dorme ao pé de seu leito. As portas abrem-se, quando o rei já está de peruca, deixando entrar os pajens. Uns vão servi-lo, outros correm a chamar os primeiros cortesãos, já à espera no corredor.
O acesso aos aposentos reais obedece a uma rígida hierarquia.
RIBEIRO, Renato Janine. A etiqueta no Antigo Regime: do sangue à doce vida. São Paulo: Brasiliense, 1983. p. 75-77.
Vocabulário:
reverência: cumprimento respeitoso, geralmente acompanhado de inclinação do tronco para frente ou de flexão dos joelhos.
TEXTO 2
Os atos de levantar de manhã e ir para a cama de noite foram transformados em cerimônias [...]. As refeições do rei também foram ritualizadas. [...] Essas refeições eram encenações perante uma audiência. Era uma honra ser autorizado a ver o rei comer, honra ainda maior receber uma palavra sua durante a refeição, honra suprema ser convidado a servi- -lo ou a comer com ele.
[...] esses rituais não devem ser desprezados como meras curiosidades. Deveriam ser analisados pelos que podem nos contar [...] sobre a monarquia absoluta, a hierarquia social, e assim por diante. [...] todos os atos do rei eram planejados “até o mínimo gesto”. Os mesmos eventos se produziam todos os dias nas mesmas horas, a tal ponto que uma pessoa poderia acertar seu relógio pelo rei.
Havia normas formais para a participação nesse espetáculo – quem tinha direito a ver o rei, a que horas e em que partes da corte, se tal pessoa podia se sentar numa cadeira [...] ou tinha que permanecer de pé. A vida diária do rei compunha-se de ações [...] carregadas de sentido simbólico, porque eram desempenhadas em público por um ator cuja pessoa era sagrada.
BUKER, Peter. A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p. 100-101.
Vocabulário:
audiência: conjunto de pessoas.
Os textos se complementam e revelam que Luís XIV: