“Ganhei 25 medalhas em mundiais, sete em Jogos Olímpicos, e sou uma sobrevivente de abuso sexual.” Foi assim que Simone Biles se apresentou ao comitê do Senado norte-americano que investiga as supostas falhas do FBI no caso Larry Nassar. Biles e outras três atletas, vítimas dos abusos do ex-médico da equipe de ginástica feminina dos EUA, exigiram que os agentes da investigação sejam processados por falta de ação prévia contra Nassar, agora preso. Biles esclareceu que culpa Larry Nassar e “todo o sistema que o permitiu e o perpetrou”, acusando a Federação de Ginástica e o Comitê Olímpico dos Estados Unidos de saberem “muito antes” que ela havia sofrido abusos. A melhor ginasta do mundo é um ícone. Nos Jogos “Olímpicos de Tóquio, uma lesão psicológica a impediu de competir como previa. No entanto, ela chegou ao topo como uma líder no trabalho de acabar com o preconceito com os problemas de saúde mental. “Não quero que nenhum outro atleta olímpico sofra o horror que eu e outras centenas suportamos e continuamos suportando até hoje”, afirmou.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 31 out. 2021 (adaptado).
O fato relatado na notícia chama a atenção acerca da necessidade de reflexão sobre a relação entre o esporte e:
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[1] Certamente o dinamismo dos jovens não se exprimia
só em brincadeiras e ações frenéticas; justamente para eles,
que se encontravam na passagem para a idade adulta, o sério
[4] e o divertido costumavam sobrepor-se constantemente. Dessa
seriedade leve e jocosa, por vezes, mais eficaz que qualquer
argumento, as comunidades pré-industriais sabiam tirar
[7] proveito, concedendo aos jovens notável liberdade de ação, ou
melhor, atribuindo-lhes a função de representantes da moral
pública.
Norbert Schindler. Os tutores da desordem: rituais da cultura juvenil nos primórdios da era moderna. In: Giovanni Levi; Jean-Claude Schmitt. História dos jovens: da antiguidade à era moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1996, p. 266 (com adaptações).
Considerando o texto acima, julgue o próximo item.
Ao longo da Idade Moderna, a educação dos jovens das elites da Europa Ocidental consistia na aquisição de conhecimentos formais por meio de estudos universitários.
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A bola é um brinquedo muito comum na vida das crianças. A forma redonda e as diversas cores das bolas atraem as crianças desde pequenas. Ao jogar bola, elas interagem com outras crianças e se divertem de muitas formas.
Escreva que ambiente é apropriado para se jogar bola.
- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
RINS: (do latim renes) é a parte inferior da região lombar dos vertebrados. Mas não muito inferior... O célebre humorista brasileiro Aparício Torelli, o Barão de Itararé, prestava exame no curso de medicina, quando o professor lhe perguntou: "Quantos rins nós temos?" O aluno Aparício respondeu: "Quatro, professor". Diante do olhar espantado do mestre e das gargalhadas dos colegas, emendou: "Quatro. Dois meus e dois seus". O examinador, querendo ser engraçado também, pediu um feixe de capim... Mas Aparício foi mais rápido ainda: "E para mim um cafezinho".
SILVA, D. De onde vêm as palavras: frases e curiosidades da língua portuguesa. São Paulo: Mandarim, 1997.
Nesse texto, a mistura de gêneros textuais foi utilizada para
- Arte - Fundamental | 06.1. Os grandes pintores brasileiros
Enunciado:
Candido Portinari - Pintor do Povo Brasileiro
Escrito por Raí T. Rio
Em 30 de dezembro de 1903, numa fazenda de café em Brodósqui, no interior do Estado de São Paulo, nasce Candido Portinari, filho de imigrantes italianos. De origem humilde, Portinari recebe apenas a instrução primária, mas desde menino já manifestava a sua vocação artística. Chegou ao Rio de Janeiro com quinze anos de idade, em busca de seu sonho maior: aprender pintura. Assim, matriculou-se na Escola Nacional de Belas-Artes. Já em 1928 conquista o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, da Exposição Geral de Belas-Artes e viaja para Paris, onde permanece até o ano de 1930. Com saudades de sua terra, retorna ao Brasil no começo de 1931, para retratar em suas telas o povo brasileiro, marca fundamental em seu trabalho artístico, embora, no começo, seus experimentos fossem considerados fora do padrão acadêmico vigente.
Café, obra de 1935
Em 1935, sua tela “Café”, que retrata uma cena de colheita do grão, ganha a segunda Menção Honrosa na exposição internacional do Instituto Carnegie de Pittsburgh, Estados Unidos. A forte vocação para pintar murais traz fama a Portinari. Assim, ele pinta os painéis do Monumento Rodoviário, na Via Presidente Dutra e os afrescos do edifício do Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro, obras estas realizadas entre 1936 e 1944 e que representam um marco na evolução da arte de Portinari, afirmando no pintor a opção pela temática social, caminho, inclusive, que seria o fio condutor de toda a sua obra. Em 1939, Portinari executa três grandes painéis para o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York, o que o consagra em solo americano. Nesta época, o Museu de Arte Moderna de Nova York adquire sua tela “Morro”, uma obra de 1933.
Morro, obra de 1933
Em 1940, participa de uma mostra de arte latino-americana no Riverside Museum de Nova York e expõe individualmente no Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York, com grande sucesso de crítica, venda e público. Em dezembro deste ano a Universidade de Chicago publica o primeiro livro sobre o pintor: “Portinari, His Life and Art”. Em 1941, Candido Portinarai cria mais quatro grandes murais na Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso, em Washington, com temas referentes à história latino-americana. Seu trabalho em executar painéis não pára e, em 1943, já no Brasil, realiza oito painéis conhecidos como Série Bíblica, fortemente influenciado pela visão picassiana de 'Guernica' e sob o impacto da Segunda Guerra Mundial
Homem Bebendo Água - 1955
Em 1944, a convite do arquiteto Oscar Niemeyer, inicia as obras de decoração do conjunto arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais, destacando-se na Igreja de São Francisco de Assis, o mural São Francisco (do altar) e a Via Sacra, além dos diversos painéis de azulejo. Os horrores da Grande Guerra, reforçam o caráter social e trágico da obra de Portinari, o que levou o artista a produção das séries “Retirantes” (1944) e “Meninos de Brodósqui” (1946). Portinari volta a Paris no ano de 1946 para realizar, na Galeria Charpentier, a sua primeira exposição em solo europeu e em 1947 expõe no Salão Peuser, de Buenos Aires e nos salões da Comissão Nacional de Belas Artes, de Montevidéu, recebendo grandes homenagens por parte de artistas, intelectuais e autoridades dos dois países. O final da década de quarenta assinala na obra do artista, o início da exploração dos temas históricos através da afirmação do muralismo
O Lavrador de Café - 1934
Chega o ano de 1948 e Portinari se auto-exila no Uruguai, por motivos políticos. No país vizinho, pinta o painel A Primeira Missa no Brasil, encomendado pelo Banco Boavista do Rio de Janeiro. Em 1950 Portinari ganha a Medalha de Ouro, concebida pelo júri do Prêmio Internacional da Paz, reunido em Varsóvia, pela obra "Tiradentes", um grande painel que narra episódios do julgamento e execução do herói brasileiro, que lutou contra o domínio colonial português. Em 1952, atendendo à encomenda do Banco da Bahia, realiza outro painel com temática histórica: "A Chegada da Família Real Portuguesa à Bahia", e também inicia os estudos para os painéis Guerra e Paz, oferecidos pelo governo brasileiro à nova sede da Organização das Nações Unidas.
Concluídos em 1956, os painéis, medindo cerca de 14 x 10m cada são dos maiores já pintados por Portinari e hoje encontram-se no hall de entrada dos delegados do edifício-sede da ONU, em Nova York.
Em 1954, Portinari realiza, para o Banco Português do Brasil, o painel "Descobrimento do Brasil". Em 1955 recebe a Medalha de Ouro, concedida pelo International Fine Arts Council de Nova York, como o melhor pintor do ano.
Em 1956 faz os desenhos da Série D. Quixote e viaja para Israel, a convite do governo daquele país, expondo em vários museus e executando desenhos inspirados no contato com o recém-criado estado israelense e expostos posteriormente em Bolonha, Lima, Buenos Aires e Rio de Janeiro. Ainda no ano de 1956, Portinari recebe o Prêmio Guggenheim do Brasil e, no ano seguinte, a Menção Honrosa no Concurso Internacional de Aquarelas do Hallmark Art Award, da Cidade de Nova York. No final da década de 50, consagrado internacionalmente, o menino pobre de Brodósqui, realiza outros grandes feitos, como diversas exposições internacionais, expondo em Paris e Munique, entre outras importantes cidades do mundo, coroando, desta forma, uma trajetória brilhante e cheia de belezas.
No ano de 1958, em Bruxelas, Portinari é o único artista brasileiro a participar da exposição “50 Anos de Arte Moderna”, no Palais des Beaux Arts e também expõe como convidado de honra, em sala especial, na “I Bienal de Artes Plásticas” da Cidade do México. Em 1959 expõe na Galeria Wildenstein de Nova York e em 1960 organiza importante exposição na Tchecoslováquia. Em 1961, a intoxicação pelas tintas, doença que o debilitava desde 1954, enfraquece a saúde do pintor brasileiro, mas mesmo assim ele lança-se ao trabalho para preparar uma grande exposição, com cerca de 200 obras, a convite da Prefeitura de Milão. Para infelicidade da arte e da beleza, no dia 6 de fevereiro de 1962, cada vez mais enfraquecido pela intoxicação que contraíra em 54, Candido Portinari, pintor do povo brasileiro, não resiste e morre no Rio de Janeiro.
http://www.artes.raisites.com/vida-e-obra/24-candido-portinari-pintor-do-povo-brasileiro.html
Assim como Pieter Bruegel, em meados do século XVI, retratou a vida do povo, no século XX, o artista brasileiro Cândido Portinari, também o fez. O livro didático mostra que nas obras de Bruegel o sofrimento do povo era expresso pelo artista nas postura de ações do cotidiano.
Converse com os alunos sobre esses dois artistas que apesar de serem de épocas diferentes possuem essa característica comum. Proponha aos alunos que pesquisem as obras dos dois artistas e levem para a sala de aula, leve também imagens dos dois artistas para serem projetadas. Promova um tempo para poderem apreciar as obras, observar e comentar sobre o que for percebido. Indague se nos dias de hoje o povo em nosso país também tem motivos para se afligirem e quais são esses motivos. Depois dessa conversa, proponha aos alunos que realizem uma pintura em papel canson tamanho A3 com tinta guache, cujo tema seja retratar um problema do povo brasileiro detectado por eles durante as pesquisas e conversas.
Depois das pinturas realizadas organize com a turma uma mostra dos trabalhos no espaço cultural da escola.