Contratos de vários serviços disponíveis na internet apresentam uma quantidade excessiva de informações. Isso faz com que o tempo necessário para a leitura desses contratos possa ser longo.
O quadro apresenta uma amostra do tempo considerado necessário para a leitura completa do contrato de alguns serviços digitais.
ROMERO, L. Não li e concordo. Superinteressante,
n. 307, ago. 2012 (adaptado).
O tempo médio, em minuto, necessário para a leitura completa de um contrato de serviço dentre os listados no quadro é, com uma casa decimal, aproximadamente,
Questões relacionadas
- Arte - Fundamental | 04.3. Pintura
Materiais:
- Papel craft
- Revistas velhas
- Tesoura e cola
- Canetas hidrocor
- Tintas guache
- Copinhos de café
- Papel toalha
Desenvolvimento:
Dividir a turma em duplas, estender o papel craft no chão e propor aos alunos que façam o contorno do corpo do colega no papel. Será necessária a orientação do professor quanto ao fato de que braços e pernas estejam ligeiramente abertos para facilitar o trabalho dos alunos.
Em seguida solicitar aos alunos que procurem nas revistas imagens de objetos que estejam relacionados a cada parte do corpo e efetuem sua colagem nos espaços respectivos do corpo de papel.
Por último, preencher os espaços sem colagens com tintas guache aplicadas com os dedos.
Observações:
- Enquanto as crianças colam as imagens sobre os corpos de papel o professor distribui pequenas quantidades de tinta guache nos copinhos de café para distribuir aos grupos com papel toalha para efetuar a limpeza dos dedos antes que a criança mude de cor na aplicação.
- Este trabalho poderá ser posteriormente recortado e exposto na parede um ao lado do outro, seguidamente, conforme exemplo abaixo:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Observe o infográfico a seguir:
(GALILEU, maio de 2010, n⁰ 226, p. 20)
Veja alguns fragmentos do texto:
- Ele nasceu como a bebida dos Deuses Maias.
- Depois de fermentada, secada, tostada e moída, é obtida uma pasta, que é misturada a água, pimenta e farinha de milho.
Identifique as figuras de linguagem utilizadas nesses trechos e justifique sua resposta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
Ela
Ainda me lembro do dia em que ela chegou lá em casa. Tão pequenininha! Foi uma festa. Botamos ela num quartinho dos fundos. Nosso Filho – Naquele tempo só tinha o mais velho – ficou maravilhado com ela. Era um custo tirá-lo da frente dela para ir dormir.
Combinamos que ele só poderia ir para o quarto dos fundos depois de fazer todas as lições.
- Certo, certo.
- Eu não ligava muito para ela. Só para ver um futebol ou política. Naquele tempo, tinha política. Minha mulher também não via muito. Um programa humorístico, de vez em quando. Noites Cariocas… Lembra de Noites Cariocas?
- Lembro vagamente. O senhor vai querer mais alguma coisa? E me serve mais um destes. Depois decidimos que ela podia ficar na copa. Aí ela já estava mais crescidinha. Jantávamos com ela ligada, porque tinha um programa que o garoto não queria perder. Capitão Qualquer Coisa. A empregada também gostava de dar uma espiada. José Roberto Kely. Não tinha um José Roberto Kely?
- Não me lembro bem. O senhor não me leva a mal, mas não posso servir mais nada depois deste. Vamos fechar.
- Minha mulher nem sonhava em botar ela na sala. Arruinaria toda a decoração. Nessa época já tinha nascido o nosso segundo filho e ele só ficava quieto, para comer, com ela ligada. Quer dizer, aos poucos ela foi afetando os hábitos da casa. E então surgiu um personagem novo nas nossas casas que iria mudar tudo. Sabe quem foi?
- Quem?
- O Sheik de Agadir. Eu, se quisesse, poderia processar o Sheik de Agadir. Ele arruinou o meu lar.
- Certo. Vai querer a conta?
- Minha mulher se apaixonou pelo Sheik de Agadir. Por causa dele, decidimos que ela poderia ir para a sala de visitas. Desde que ficasse num canto, escondida, e só aparecesse quando estivesse ligada. Nós tínhamos uma vida social intensa. Sempre iam visitas lá em casa. Também saíamos muito. Cinema, Teatro, jantar fora. Eu continuava só vendo futebol e notícia. Mas minha mulher estava sucumbindo depois do Sheik de Agadir, não queria perder nenhuma novela.
- Certo. Aqui está a sua conta. Infelizmente temos que fechar o bar.
- Eu não quero a conta. Quero outra bebida. Só mais uma.
- Está bem… Só mais uma.
- Nosso filho menor, o que nasceu depois do Sheik de Agadir, não saía da frente dela. Foi praticamente criado por ela. É mais apegado a ela do que à própria mãe. Quando a mãe briga com ele, ele corre pra perto dela pra se proteger. Mas onde é que eu estava? Nas novelas. Minha mulher sucumbiu às novelas. Não queria mais sair de casa. Quando chegava visita, ela fazia cara feia. E as crianças, claro só faltavam bater em visita que chegasse em horário nobre. Ninguém mais conversava dentro de casa. Todo mundo de olho grudado nela. E então aconteceu outra coisa fatal. Se arrependimento matasse…
- Termine a sua bebida, por favor. Temos que fechar.
- Foi a copa do mundo. A de 74. Decidi que para as transmissões da copa do mundo ela deveria ser bem maior. E colorida. Foi a minha ruína. Perdemos a copa, mas ela continua lá, no meio da sala. Gigantesca. É o móvel mais importante da casa. Minha mulher mudou a decoração da casa para combinar com ela. Antigamente ela ficava na copa para acompanhar o jantar. Agora todos jantam na sala para acompanhá-la.
- Aqui está a conta.
- E, então, aconteceu o pior. Foi ontem, hora do Dancin´Days e bateram na porta. Visitas. Ninguém se mexeu. Falei para a empregada abrir a porta, mas ela fez “Shhh!” sem tirar os olhos da novela. Mandei os filhos, um por um, abrirem a porta, mas eles nem me responderam. Comecei a me levantar. E então todos pularam em cima de mim. Sentaram no meu peito. Quando comecei a protestar, abafaram o meu rosto com a almofada cor de tijolo que minha mulher comprou para combinar com a maquiagem da Júlia. Só na hora do comercial, consegui recuperar o ar e aí sentenciei, apontando para ela ali, impávida no meio da sala: “Ou ela, ou eu!”. O silêncio foi terrível.
- Está bem… mas agora vá para casa que precisamos fechar. Já está quase clareando o dia…
- Mais tarde, depois da Sessão Coruja, quando todos estavam dormindo, entrei na sala, pé ante pé. Com a chave de parafuso na mão. Meu plano era atacá-la por trás, abri-la e retirar uma válvula qualquer. Não iria adiantar muita coisa, eu sei. Eles chamariam um técnico às pressas. Mas era um gesto simbólico. Ela precisava saber quem é que mandava dentro de casa. Precisava saber que alguém não se entregava completamente a ela, que alguém resistia. E então, quando me preparava para soltar o primeiro parafuso, ouvi a sua voz. “Se tocar em mim você morre”. Assim com toda a clareza. “Se tocar em mim você morre”. Uma voz feminina, mas autoritária, dura. Tremi. Ela podia estar blefando, mas podia não estar. Agi depressa. Dei um chute no fio, desligando-a da tomada e pulei para longe antes que ela revidasse. Durante alguns minutos, nada aconteceu.
Então ela falou outra vez. “Se não me ligar outra vez em um minuto, você vai se arrepender”. Eu não tinha alternativa. Conhecia o seu poder. Ela chegara lá em casa pequenininha e aos poucos foi crescendo e tomando conta. Passiva, humilde, obediente. E vencera. Agora chegara a hora da conquista definitiva. Eu era o único empecilho à sua dominação completa. Só esperava um pretexto para me eliminar com um raio catódico. Ainda tentei parlamentar. Pedi que ela poupasse a minha vida. Perguntei o que ela queria, afinal. Nada. Só o que ela disse foi “Você tem 30 segundos”.
- Muito bem. Mas preciso fechar. Vá para casa.
- Não posso.
- Por quê?
- Ela me proibiu de voltar lá.
VERÍSSIMO, Luís Fernando . O Nariz e Outras Crônicas. São Paulo: Editora Ática. Coleção Para Gostar de Ler. p. 85.
A Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos, seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego " chronos" que significa tempo. Esse tipo de narração pode ser humorístico, apresentando uma visão crítica, irônica e bem humorada dos fatos. A narração da crônica Ela tem como fato desencadeador a
- Matemática | 3.3 Quadrática ou 2° Grau
(UFRGS) Considere as funções f e g, definidas respectivamente por f(x) = 10x - x2 - 9 e g(x) = 7, representadas no mesmo sistema de coordenadas cartesianas. O gráfico da função g intercepta o gráfico da função f em dois pontos. O gráfico da função f intercepta o eixo das abscissas em dois pontos. A área do quadrilátero convexo com vértices nesses pontos é
- Matemática | 1.7 Razão, Proporção e Regra de Três
Um dos grandes problemas enfrentados nas rodovias brasileiras é o excesso de carga transportada pelos caminhões. Dimensionado para o tráfego dentro dos limites legais de carga, o piso das estradas se deteriora com o peso excessivo dos caminhões. Além disso, o excesso de carga interfere na capacidade de frenagem e no funcionamento da suspensão do veículo, causas frequentes de acidentes.
Ciente dessa responsabilidade e com base na experiência adquirida com pesagens, um caminhoneiro sabe que seu caminhão pode carregar, no máximo, 1 500 telhas ou 1 200 tijolos.
Considerando esse caminhão carregado com 900 telhas, quantos tijolos, no máximo, podem ser acrescentados à carga de modo a não ultrapassar a carga máxima do caminhão?