Com o rompimento do Sistema Colonial ibérico, após a emancipação política, redefiniu-se a dependência econômica da América Latina. [...]
A independência política trouxe o livre cambismo. A Inglaterra industrializada pôde ocupar esses mercados, sem a intermediação da antiga metrópole, comprando diretamente matérias-primas e gêneros alimentícios e vendendo diretamente produtos manufaturados. Ela exportava também ideias, pois a elite das novas nações — culturalmente dependentes do exterior — aceitava os princípios do liberalismo econômico, que defendiam a especialização dos países no que produzissem melhor. (CÁCERES, 1996, p. 309).
A posição periférica ocupada pelos países da América Latina, no auge da expansão imperialista da Segunda Revolução Industrial, decorria
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Texto base: Uma folha de papel quadrado foi dobrada ao meio e depois se cortou essa folha dobrada seguindo as linhas pontilhadas, de forma que o corte se inicia no ponto médio do segmento MQ, chegando até o ponto P, ponto médio do segmento MB, passa para o ponto médio do segmento BR, segue em direção ao centro do retângulo gerado pela dobra e assim sucessivamente, terminando no ponto médio do segmento QN como mostra a sequência de imagens abaixo.
Enunciado:
Após esse corte, a folha é desdobrada. A proporção da área do papel descartada em relação ao papel todo é
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(UFRGS) A sequência abaixo corresponde a um trecho de DNA específico que sofreu uma mutação gênica por substituição de um nucleotídeo na 5a posição.
Sobre a mutação que ocorreu na sequência de DNA acima, é correto afirmar que
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(ENEM 2009 1ªAPLICAÇÃO) O gráfico a seguir mostra a evolução, de abril de 2008 a maio de 2009, da população economicamente ativa para seis Regiões Metropolitanas pesquisadas.
Considerando que a taxa de crescimento da população economicamente ativa, entre 05/09 e 06/09, seja de 4%, então o número de pessoas economicamente ativas em 06/09 será igual a
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Texto base:
- Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.
Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos – Daniela, Fabrízia e Antônio – e seis netos. Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares – na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro “gibi”, sentiu que ali estava o seu futuro. [...] No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. [...] Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil, Flicts, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. [...] A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas. Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos [...]. Em 1994, O Menino Maluquinho, Bichinho da Maçã, Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco. [...] Em 2004, Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen. Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos Disponível em: <http://www.educacional.com.br/ziraldo/biografia/detalhada.asp>. Acesso em: 12 out. 2013. (Fragmento)
O texto lido apresenta inicialmente o:
- Literatura | 8. Obras Literárias
Leia a seguir a nota sobre uma palestra do crítico literário Manuel da Costa Pinto.
O termo utopia, criado por Thomas More para projetar uma espécie de sociedade ideal, batizou um subgênero literário cujo contraponto é a distopia. "As utopias e as distopias estão se realizando no presente", afirmou o crítico literário Manuel da Costa Pinto em sua palestra.
"Desde More, temos 300 anos de utopia, como narrativas sobre cidades ideais. As distopias estão localizadas no século XX, que consagra a orientação unilateral da sociedade". Segundo ele, o "Big Brother" da TV deve seu nome ao líder totalitário de "1984", de George Orwell, mas está materializado no romance "Fahrenheit 451", de Ray Bradbury, que imagina a sociedade da doutrinação, do anestesiamento e da hipnose da indústria de entretenimento atual. No romance, as pessoas sabem ler, mas não estão interessadas, estão atentas só ao meio, e "o meio é a mensagem", disse. "No livro, a periculosidade está associada aos livros. É o que pode combater uma sociedade anestesiada". Bradbury, de acordo com o palestrante, falava de uma arte voltada para o corpo, não para as massas. Ele comparou essa arte voltada para o corpo às tecnologias 3D do cinema, na qual a experiência corporal tem preponderância em relação à reflexão proporcionada pelo filme.
Ainda segundo o especialista, a supressão da relação com o outro é um tema presente na obra dos escritores contemporâneos. "Vivemos um momento hoje pós-utópico. Brasília mostra o que o Brasil redundou". "As narrativas utópicas hoje são distópicas. São pessimistas em relação ao caráter autoritário das utopias", disse.
Ele citou o livro "Reprodução", de Bernardo Carvalho, que abordava, ainda em 2013, as teorias conspiratórias da internet, como exemplo de livro premonitório sobre a utopia das redes sociais.
Para Costa Pinto, o projeto utópico do futuro logo mostra seu lado distópico e a busca excessiva do hedonismo é exemplo disso. "Quando se autoalimenta e vira prazer ininterrupto, a busca pelo hedonismo se torna alienante".
(Adaptado de: "Utopias e distopias no presente". Instituto CPFL. Disponível em: https://institutocpfl.org.br/utopias-e-distopias-do-presente-com-manuel-da-costapinto-versao-completa/. Acesso em 20/07/2023.)
Com base na leitura do texto 1, assinale a alternativa correta.