Cientistas sequenciaram o genoma de células cancerígenas doadas por uma mulher que morreu de leucemia mieloide aguda e o compararam ao genoma das células de pele não cancerígenas dessa paciente. Verificaram, somente nas células cancerígenas, 10 mutações, aparentemente relacionadas a um estímulo à proliferação celular anormal ou à ausência de restrição à proliferação. Como ocorre na maioria dos cânceres, imagina-se que a doença tenha começado em uma única célula, com uma mutação que não estava presente no nascimento, ou seja, que tenha ocorrido mais tarde, por alguma razão desconhecida. Geralmente, uma mutação não é suficiente para causar câncer — a doença não evolui até que ocorram outras mutações.
Correio Braziliense, 13/5/2012 (com adaptações).
As células cancerígenas no organismo da paciente mencionada no texto são derivadas de uma célula-tronco pluripotente.