Texto
Pouco se fala sobre o sétimo continente, uma gigantesca placa de lixo plástico que flutua no Oceano Pacífico, entre o litoral da Califórnia e do Havaí. Essa ilha de lixo, que mais parece uma enorme sopa de detritos plásticos flutuantes, é seis vezes maior que a França e tem cerca de 30 metros de espessura. Dados indicam que esse sétimo continente mede em torno de 3,4 milhões de quilômetros quadrados e pesa aproximadamente 3,5 milhões de toneladas, das quais cerca de 90% estão até dez centímetros abaixo da superfície. Essa ilha decorre de um redemoinho gigante que resulta da força da corrente do Pacífico Norte e que gira no sentido horário, juntamente com os ventos fortes que estejam na área. Essa força centrípeta leva, gradualmente, todo o lixo para o centro. Cerca de 80% dos resíduos dessa ilha provêm de terra firme e, transportados pelos rios e pelo vento, chegam aos mares. Acredita-se que, na área do continente lixo, existam até seis quilogramas de lixo plástico para cada quilograma de plâncton. Alguns animais, como tartarugas, baleias, focas e pássaros, morrem ao ingerir partículas de plástico, por confundi-las com alimentos. Outros animais acumulam toxinas, o que prejudica toda a cadeia alimentar. Calcula-se que um navio com capacidade para retirar os resíduos do sétimo continente levaria 27 anos para limpar toda a superfície da água.
Internet: (com adaptações).
Tendo o texto e a figura acima como referências iniciais, julgue o item.
Na região do sétimo continente, devido à redução da biomassa, os consumidores primários acumulam mais toxinas que os consumidores secundários.