Na história recente da medicina, verifica-se um impressionante aumento da resistência de microrganismos a antibióticos (RAM), com evidências da resistência cada vez maior de bactérias não a apenas uma, mas a múltiplas classes de antibióticos. Em estudo realizado em um hospital, nos anos de 2004 a 2015, verificou-se a evolução do processo de resistência de microrganismos aos carbapenêmicos, fármacos antimicrobianos da classe dos β-lactâmicos, como as penicilinas e as cefalosporinas, tal como evidencia a figura a seguir, em que res. a carb. significa resistente a carbapenêmico.
Considerando os mecanismos envolvidos na RAM e o gráfico apresentado, assinale a opção correta.
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(UFRGS) _ 4À porta do Grande Hotel, pelas duas da tarde, 14Chagas e Silva 6postava-se de palito à boca, como 19se tivesse descido do restaurante lá de cima. Poderia parecer, pela estampa, que somente ali se comesse bem em Porto Alegre. 8Longe 21disso! A Rua da Praia que 23o diga, ou 22melhor, que o dissesse. 24O faz de conta do 7inefável personagem 5ligava-se mais à 25importância, à moldura que aquele portal lhe conferia. 15Ele, que tanto marcou a rua, tinha 27franco acesso às poltronas do saguão em que se refestelavam os importantes. Andava 28dentro de um velho fraque, usava gravata, chapéu, bengala sob o braço, barba curta, polainas e 10uns olhinhos apertados na 1_________ bronzeada. O charuto apagado na boca, para durar bastante, 29era o 9toque final dessa composição de pardavasco vindo das Alagoas.
Chagas e Silva chegou a Porto Alegre em 1928. 16Fixou-20se na Rua da Praia, que percorria com passos lentos, carregando um ar de 12indecifrável importância, tão ao jeito dos grandes de então. 17Os estudantes tomaram conta dele. Improvisaram comícios na praça, carregando-o nos braços e 11fazendo-o discursar. Dava discretas mordidas 33e consentia em que lhe pagassem o cafezinho. Mandava imprimir sonetos, que "trocava" por dinheiro.
Não era de meu propósito 31ocupar-me do "doutor" Chagas 34e, sim, de como se comia bem na Rua da Praia de antigamente. Mas ele como que me puxou pela manga e levou-me a visitar casas por onde sua imaginação de longe esvoaçava.
Porto Alegre, sortida por tradicionais armazéns de especialidades, 30dispunha da melhor matéria-prima para as casas de pasto. 18Essas casas punham ao alcance dos gourmets virtuosíssimos "secos e molhados" vindos de Portugal, da Itália, da França e da Alemanha. Daí um longo e 2________ período de boa comida, para regalo dos homens de espírito e dos que eram mais estômago que outra coisa.
Na arte de comer bem, talvez a 26dificuldade fosse a da escolha. Para qualquer lado que o passante se virasse, encontraria salões ornamentados 3_________ maiores ou menores, tabernas 35ou simples tascas. A Cidade 32divertia-se também 13pela barriga.
Adaptado de: RUSCHEl, Nilo. Rua da Praia. Porto Alegre: Editora da Cidade, 2009. p. 110-111.
Considere as afirmações abaixo, a respeito dos tempos verbais utilizados no texto.
I. Os verbos era (ref. 29) e dispunha (ref. 30) estão conjugados no mesmo tempo e modo.
II. Todos os verbos do primeiro parágrafo estão conjugados no pretérito imperfeito do indicativo, porque fazem referência a rotinas e hábitos do passado.
III. Os verbos ocupar-me (ref. 31) e divertia-se (ref. 32) estão conjugados no modo subjuntivo.
Quais estão corretas?
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Materiais:
- Músicas de Villa Lobos – CD
- Papel kraft em metro
- Tinta guache
- Canudinhos
- Palito de picolé
- Espumas recortadas
- Pratinhos de plástico
- Copos de plástico
Desenvolvimento:
1 – Após apresentar Villa Lobos e suas composições sugeridas nas páginas 30 e 31 do livro, colocar um CD com músicas de sua autoria para tocar. Enquanto os alunos escutam a música, explicar que farão uma pintura a partir dos sentimentos despertados pelas composições do músico.
2 – Como preparar a execução da pintura:
2.1 – Estender o papel e distribuir os alunos de um lado e do outro do papel:
2.2 – Entre dois alunos, colocar três pratinhos de tinta não muito cheios de modo que possa haver trocas entre as crianças que estão próximas.
2.3 – Colocar também pratinhos com alguns cubinhos de espuma recortados, além dos palitinhos de picolé.
2.4 – Colocar o CD e deixar que as crianças preencham o espaço do papel utilizando seus dedos.
2.5 - Para obter efeitos diferenciados, as crianças poderão utilizar os palitinhos de picolé para espalhar a tinta ou formar linhas sobre elas. Poderão também bater a espuma sobre a pintura ou desgastar algumas partes da pintura com a espuma retirando a tinta.
Observações:
1 – O professor poderá alternar músicas de diferentes ritmos e harmonias para provocar reações diferentes nas crianças.
2 – As crianças poderão, em determinado momento, ser trocadas de lugar para criar uma dinâmica nova à pintura.
3 – As tintas poderão também ser oferecidas por cor, separadamente, para as crianças: primeiro a laranja, depois a amarela e assim por diante. Lembrar de colocar as mais escuras por último. Considere a possibilidade de não oferecer o preto ou apresentar esta cor para ser soprada com o canudinho ou batida com o palito em pequenos pontos.
Referências:
Sugiro o CD Heitor Villa Lobos da Coleção Latin- American Classics
Sugiro faixas 4, 7, 13, 16.
Esta é uma escolha que poderá também se feita através da internet.
- Sociologia | 2. Diversidade Cultural e Estratificação Social
Nossas vidas são dominadas não só pelas inutilidades de nossos contemporâneos, como também pelas de homens que já morreram há várias gerações. Além disso, cada inutilidade ganha credibilidade e reverência com cada década passada desde sua promulgação. Isso significa que cada situação social em que nos encontramos não só é definida por nossos contemporâneos, como ainda predefinida por nossos predecessores. Esse fato é expresso no aforismo segundo o qual os mortos são mais poderosos que os vivos.
BERGER, P. Perspectivas sociológicas: uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1986 (adaptado).
Segundo a perspectiva apresentada no texto, os indivíduos de diferentes gerações convivem, numa mesma sociedade, com tradições que