[1] Do princípio do século XVII ao fim do século
XVIII, o aspecto geral do mundo natural alterou-se de tal
forma que Copérnico teria ficado pasmo. A revolução que ele
[4] iniciara desenvolveu-se tão rápido e de modo tão amplo que
não só a astronomia se transformou, mas também a física.
Quando isso aconteceu, dissolveram-se os últimos vestígios
[7] do universo aristotélico. A matemática tornou-se uma
ferramenta cada vez mais essencial para as ciências físicas.
A visão do universo adotada por Galileu — morto
[10] em 1642, ano do nascimento de Isaac Newton — baseava-se
na observação, na experimentação e numa generosa aplicação
da matemática. Uma atitude de certa forma diferente daquela
[13] adotada por seu contemporâneo mais jovem, René Descartes,
que começou a formular uma nova concepção filosófica do
universo, que viria a destruir a antiga visão escolástica
[16] medieval.
Em 1687, Newton publicou os Principia, cujo
impacto foi imenso. Em um único volume, reescreveu toda a
[19] ciência dos corpos em movimento com uma incrível precisão
matemática. Completou o que os físicos do fim da Idade
Média haviam começado e que Galileu tentara trazer à
[22] realidade. As três leis do movimento, de Newton, formam a
base de todo o seu trabalho posterior.
Ronan Colin A.. História ilustrada da ciência: da Renascença à revolução científica. São Paulo: Círculo do Livro, s/d, p. 73, 82-3 e 99 (com adaptações).
Considerando o texto acima, julgue o item.
Os trabalhos de Aristóteles e Galileu representam dois momentos marcantes do desenvolvimento das ciências naturais no Ocidente. Assinale a opção que sintetiza corretamente as contribuições de cada um deles para a história da ciência.