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TEXTO
CONFIRMAN UNA ESPECIE “HERMANA” DE LOS NEANDERTALES
[1] En marzo de 2010, un extraño fósil salió
por primera vez a la luz pública. Encontrado
dos años antes en la remota cueva siberiana
de Denisova, en los montes Altai, se trataba de
[5] un fragmento del dedo meñique de una niña (o
de un niño) de unos siete años de edad que
habitó en esa región hace más de 50.000 años.
En el mismo lugar se encontraron también
varios artefactos y herramientas y, algo más
[10] tarde, dos piezas dentales.
Los restos eran demasiado escasos como
para determinar, por su morfología, la especie
humana a la que pertenecían. Así que
terminaron en Leizpig (Alemania), en manos
[15] de Svante Pääbo, director del Instituto Max
Planck de Antropología Evolutiva y uno de
los mayores expertos mundiales en ADN fósil.
Pääbo, el investigador que logró
secuenciar el genoma del hombre de
[20] Neandertal, consiguió extraer del hueso del
dedo varias muestras de ADN mitocondrial, un
material genético que no se encuentra en el
núcleo de las células, sino repartido en diversos
orgánulos (mitocondrias) del citoplasma celular
[25] y que sólo se transmite de madres a hijas. Por
eso bautizó el fósil como "Mujer X".
Los resultados del análisis genético del
homínido de Denisova supusieron una sorpresa
mayúscula para los investigadores. De hecho,
[30] su ADN mitocondrial no coincidía con el de los
neandertales, como se suponía en un principio,
y tampoco con el de los hombres modernos,
nuestra propia especie. Por el contrario, las
diferencias genéticas eran suficientemente
[35] profundas como para pensar en un grupo
completamente nuevo.
De inmediato, Pääbo y su equipo
empezaron a trabajar para obtener, y
secuenciar, ADN nuclear del pequeño dedo
[40] infantil. Un material imprescindible para
confirmar (o desmentir) el "mensaje" sugerido
por el ADN mitocondrial del fósil. Hoy, en un
artículo que publica la revista Science, el
misterio se desvela por fin. Y se confirma lo que
[45] los científicos sospechaban: la "mujer X"
perteneció a una especie humana desconocida
hasta ahora. Una especie que hunde sus raíces
en la noche de los tiempos y que está muy
emparentada con los neandertales, con los que ]
[50] comparte un ancestro común. «La
secuenciación genética muestra que
los neandertales y los denisovanos son grupos
hermanos, que se separaron de una población
ancestral común después de escindirse de los
[55] humanos modernos», explicó David Reich, otro
de los científicos implicados en la investigación.
José Manuel Nieves. Periódico ABC – España. Texto adaptado.
De acuerdo con el segundo párrafo del texto
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