Quando são realizadas comparações entre espécies, constata-se que muitas características são compartilhadas. Considere as afirmações abaixo, sobre os processos evolutivos relacionados a esse fato.
I. Características homólogas são aquelas compartilhadas por diferentes espécies, herdadas de um ancestral comum.
II. As estruturas ósseas das asas de morcegos e aves são derivadas de um ancestral comum de quatro membros.
III. A evolução convergente refere-se a características similares que evoluíram, de forma independente, em diferentes espécies sujeitas a pressões seletivas semelhantes.
Quais estão corretas?
Questões relacionadas
- Biologia | 02. Origem da Vida
(UFSJ) O aparecimento de animais vermiformes em carne durante o processo de decomposição pode ser observado frequentemente. Em 1668, Francesco Redi realizou um experimento para tentar elucidar o fenômeno citado. O experimento, de forma simplificada, consistiu em dois frascos de vidro, onde, em ambos, Redi colocou pedaços de carne. Um dos frascos foi fechado com gaze e o outro mantido aberto, conforme a figura a seguir. Depois de vários dias, Redi encontrou os animais vermiformes
Com relação ao experimento, analise as afi rmativas abaixo.
I. A gaze no frasco B impede a entrada de insetos, mas não impede a entrada de micro-organismos.
II. Os vermes são formas larvais das moscas e por isso só apareceram no frasco A.
III. O frasco A controla experimentalmente o frasco B.
IV. Redi não padronizou a quantidade de carne nos frascos. Com isso, o experimento é inconclusivo.
V. Toda matéria em estado de decomposição produz naturalmente seus vermes. Por isso, os vermes foram observados nos dois frascos.
VI. Os vermes aparecem nos dois frascos, porém aparecem primeiro no frasco A e vários dias depois no frasco B.
De acordo com essa análise, estão CORRETAS apenas as alternativas
- Língua Portuguesa
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estranhamento sobre as transformações em curso. Pois estávamos perambulando pela vizinhança quando vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas das casas.
Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do “seu” Gamaliel, lá em Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco, não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é semelhante ao acendedor de lampiões, que existia antes de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de manha vinha apagar a tal chama.
Esse tipo foi imortalizado no soneto que Jorge de Lima escreveu aos 17 anos e publicou em 1914:
O acendedor de lampiões
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz o senso humano irrita:
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!
Os próprios jornais estão alardeando que os jornais vão acabar, ou seja, vão deixar de ser impressos para virar um produto eletrônico. Não vamos mais folhear o jornal, sentir o cheiro de papel, nem ir à banca. Vamos ter um aparelho receptor onde aparecerão texto e imagem do jornal.
E isso já começou. É irrefreável. Os mais velhos vão dizendo que preferem ler o livro em papel e não abrem mão do jornal antigo. Mas o jornal e o livro é que estão abrindo mão deles. Os mais jovens, como se constata, já nascem lendo na tela, eletronicamente. Como se dizia antigamente: resistir quem há de?
Tento me adaptar. Passei do mimeografo a álcool e do papel carbono à maquina elétrica e depois ao computador. Já tenho site, tenho blog e acabei de entrar no Twitter.
Claro que o livro impresso vai continuar como uma variante. Mas o entregador de jornais vai ser tipo histórico como o acendedor de lampiões. Assim caminha a humanidade, já dizia o filosofo James Dean. E, em relação a essas formidáveis e assustadoras mudanças, me vem aquela frase de Marshal McLuhan, enunciada há 50 anos – “Ao ver uma deslumbrante borboleta, a larva disse: ‘Jamais me transformarei num monstro desses’. E, dito isso, se transformou”.SANT’ANNA, Affonso Romano de. Caderno Cultura. Estado de Minas, 22 agosto de 2010, p.8.(texto com adaptações)
O conectivo destacado não estabelece uma ideia de comparação em:
- Literatura | 5.2 Modernismo
(ENEM 2009 2ªAPLICAÇÃO)
Oferta
Quem sabeSe algum dia
Traria
O elevador
Até aqui
O teu amorANDRADE, Oswald de. Obras Completas de Oswald de Andrade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978, p. 33.
O poema Oferta, de Oswald de Andrade, apresenta em sua estrutura e temática uma relação evidente com um aspecto da modernização da sociedade brasileira. Trata-se da
- Biologia | 13.3 Variações da Primeira Lei
(FUVEST)
No heredograma acima, a menina II - 1 tem uma doença determinada pela homozigose quanto a um alelo mutante de gene localizado num autossomo. A probabilidade de que seu irmão II - 2 clinicamente normal, possua esse alelo mutante é
- Biologia | 8.4 Protista e Protozooses
Após um aumento de 80% nos casos de doença de Chagas na cidade de Belém (PA), a Vigilância Sanitária do município interditou cinco pontos de venda de açaí. Os locais interditados desobedeciam as regras de higiene na manipulação do fruto e, por isso, apresentavam risco de contaminação. Um dos problemas encontrados foi a estrutura de madeira de um desses locais, propícia para a proliferação do barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas, que é causada pelo Trypanosoma cruzi, protozoário encontrado nas fezes destes insetos.
Folha de São Paulo. Disponível em:http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 25 out. 2011 (adaptado).
Que medida poderia ser tomada durante o preparo do alimento para evitar a contaminação dos consumidores da polpa do açaí?