A Faculdade de Matemática da Universidade Federal do Pará, Campus de Castanhal, realizou uma pesquisa sobre a variação da cobertura vegetal ao longo do Eixo da BR-316. A pesquisa analisou imagens de satélite de 1999 a 2008.
Em relação à área estudada, entre os dados levantados, obteve-se:
... em 1999, 61% da área era preenchida por floresta, 20% por plantações, 13% por campos abertos, 5% por áreas urbanizadas e 1% por água. Nove anos depois, esses índices são de 46% de florestas, 25% de plantações, 20% de campos abertos, 8% de áreas urbanizadas e apenas a presença de água se mostrou constante, permanecendo em 1%
<http://tinyurl.com/q8qkm56> Acesso em: 26.07.2015. Adaptado.
De acordo com o texto, de 1999 a 2008,
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Encontrando base em argumentos supostamente científicos, o mito do sexo frágil contribuiu historicamente para controlar as práticas corporais desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e XX, destacam-se os esforços para impedir a participação da mulher no campo das práticas esportivas. As desconfianças em relação à presença da mulher no esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço físico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prática esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes de se adequar às múltiplas dificuldades do “esporte-rei”.
TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol feminino: uma revisão sistemática.Movimento, Porto Alegre, n. 1, 2013 (adaptado).
No contexto apresentado, a relação entre a prática do futebol e as mulheres é caracterizada por um: - Língua Portuguesa - Fundamental | 8.01 Carta Pessoal e Carta ao Leitor
Texto base: Leia o trecho de uma carta de leitor, presente no romance Capitães da Areia, de Jorge Amado. Carta de uma Mãe, Costureira, à Redação do Jornal da Tarde Sr. Redator: Desculpe os erros e a letra pois não sou costumeira nestas coisas de escrever e se hoje venho a vossa presença é para botar os pontos nos ii. Vi no jornal uma notícia sobre os furtos dos "Capitães da Areia" e logo depois veio a polícia e disse que ia perseguir eles e então o doutor dos menores veio com uma conversa dizendo que era uma pena que eles não se emendavam no reformatório para onde ele mandava os pobres. É pra falar no tal do reformatório que eu escrevo estas mal traçadas linhas. [...] Se o senhor quiser ver uma coisa de cortar o coração vá lá. Também se quiser pode conversar com o Padre José Pedro, que foi capelão de lá e viu tudo isso. Ele também pode contar e com melhores palavras que eu não tenho. (Maria Ricardina, costureira) (publicada na quinta página do Jornal da Tarde, entre anúncios, sem clichês e sem comentários) AMADO, Jorge. Capitães da Areia. Disponível em: <www.culturabrasil.org/zip/capitaesdeareia.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2018. Adaptado.
Enunciado:
As cartas de leitores seguem um padrão de linguagem e de estrutura bem característico. No entanto, podem ser modificadas de acordo com o contexto de produção e recepção do texto. O que diferencia a carta da leitora Maria Ricardina do padrão desse gênero textual é:
- Química | A. Modelos Atômicos
(UNIT) A tabela a seguir apresenta algumas características dos modelos atômicos propostos por Dalton, Rutherford, Thomson e Bohr, em momentos distintos da sua evolução:
A alternativa que contém a associação correta modelo/cientista é a
- Língua Portuguesa
Para que ninguém a quisesse
Marina Colasanti
Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Antes disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, das gavetas tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.
Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquivava-se como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.
Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.
Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.
Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.
Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido numa gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.
Do livro: Contos de Amor Rasgado
“E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.” Assinale a alternativa em que a conjunção “ainda assim” é alterada por uma outra, alterando-lhe o sentido:
- Química
Uma luminária em forma de vela foi construída com material de fácil acesso. Para tanto, inicialmente, a metade de um pacote de manteiga foi perfurada com palito de churrasco. Depois, um pedaço de guardanapo (cortado e enrolado) foi usado como pavio, esfregando-se a manteiga na parte que fica para fora. Enfim, a vela foi acesa e colocada em um frasco de vidro para que a chama ficasse estável.
Qual das alternativas a seguir apresenta uma explicação correta sobre a queima dessa vela?