Desde 2005, o Banco Central não fabrica mais a nota de R$ 1,00 e, desde então, só produz dinheiro nesse valor em moedas. Apesar de ser mais caro produzir uma moeda, a durabilidade do metal é 30 vezes maior que a do papel. Fabricar uma moeda de R$ 1,00 custa R$ 0,26, enquanto uma nota custa R$ 0,17, entretanto, a cédula dura de oito a onze meses.

                                                                                                                                                                                                                                                                                             Disponível em: http://noticias.r7.com. Acesso em: 26 abr. 2010.

Com R$ 1 000,00 destinados a fabricar moedas, o Banco Central conseguiria fabricar, aproximadamente, quantas cédulas a mais?

O sentimento das linhas

 Materiais:

- Computador e projetor para exibir o vídeo e as imagens a seguir:

I. Vídeo Circuito atelier nº 03, de Mônica Sartori, disponível na internet. 

II. Imagens de Mônica Sartori:

Disponível em: <http://www.escala.org.uk/resources/FD/FD92BED0-92E0-74DF-91A0-EE0B9A384142/958x958/201_Front.jpg>. Acesso em: 20 out. 2014

Disponível em: <http://www.novalimaperfil.com.br/site_nlperfil/images/stories/edicao_07/arte1.jpg>. Acesso em: 20 out. 2014.

Disponível em: <http://www.operaprima.art.br/config/imagens_conteudo/produtos/imagensGRD/GRD_486_Monicasartori.jpg>. Acesso em: 20 out. 2014.

- Giz de cera, canetinha hidrocor, lápis de cor, lápis grafite, marcador de texto de ponta larga.

- Papéis de diferentes cores e tamanhos (tenha alguns de tamanho grande, como papel-kraft, e outros menores, A4, A3, papel-cartão).

Atividade:

- A aula será dividida em três momentos:

1º - Assista ao vídeo da artista mineira Mônica Sartori. Escute os comentários dos alunos tentando direcioná-los para o uso das linhas, as sensações, a relação que Mônica tem com o espaço ao "soltar as linhas ao vento". Depois, ao projetar as três imagens, faça perguntas do tipo: "Qual é a diferença das linhas entre as três imagens?", "Quais sentimentos podem ser atribuídos a cada uma delas?". Estimule-os a pensar as relações entre essas sensações e o tipo de linha utilizado, as direções das linhas, a posição que elas ocupam. Permita opiniões divergentes, pois cada um tem uma sensibilidade distinta.

2º - Divida a sala em grupos de três ou quatro alunos. Faça a seguinte proposição: cada grupo deve escolher um sentimento (raiva, alegria, preguiça, saudade, entusiasmo, etc.) para representar apenas utilizando linhas em suas diferentes espessuras, direções, sem desenhar nada figurativo. Faça com que pensem bem em qual tamanho e tipo de papel, e com qual tipo de caneta ou lápis será mais apropriado para o que eles querem mostrar. Atenção: explique a eles que não podem contar o sentimento escolhido para os outros grupos.

3º - Ao terminar os desenhos, cada grupo deve apresentar o seu desenho para a sala. Primeiro a sala terá três tentativas para adivinhar o sentimento representado. Depois, o grupo deve revelar o sentimento e explicar como tentou demonstrá-lo.

Leia o texto abaixo para responder à questão.

As Ricas Caatingas

[...] um celeiro de espécies endêmicas e de formações vegetais diversificadas

No início dos anos 1980, os herpetólogos conheciam uma única espécie de lagarto na região de Santo Inácio, situada na margem direita do Velho Chico. Foi exatamente no mesmo local que Rodrigues, em uma de suas expedições, encontrou outro réptil semelhante, mas não idêntico ao que já havia sido identificado. Batizados naquela época de  Tropidurus nanuzae e  Tropidurus amathites, respectivamente, hoje eles são conhecidos por um novo gênero, o Eurolophosaurus [...].

Alguns anos depois, descobriu-se que realmente existiam diferenças. Na margem esquerda haviam outras espécies. Uma delas, a eurolophosaurus divaricatus, foi considerada irmã da E. amathites. Ambas viviam em lados opostos do rio, mas mantinham traços morfológicos semelhantes [...].

É sabido que há cerca de 12 mil anos o São Francisco não corria para o mar. Naquele tempo, que coincide com o final do último período de glaciação, havia um grande lago natural na área onde o rio desaguava. Só depois as águas do Chico conseguiriam transpor as serras do norte da Bahia e chegar até o oceano Atlântico. Quando correu para o mar, o São Francisco separou as espécies de lagarto que viviam todas juntas ao redor do grande lago – hoje a barragem de Sobradinho voltou a criar um lago artificial na região. Algumas espécies ficaram do lado esquerdo e outras do direito. Uma das hipóteses é que isso tenha acelerado a diferenciação entre as espécies irmãs, que segundo o zoólogo da USP, data de 1 milhão a 3 milhões de anos [...].

Ainda existem mais perguntas do que respostas, mas o modelo básico, com a continuidade dos estudos, ganha embasamento cada vez maior. Não existe apenas um único par de espécies irmãs - outros grupos também têm espécies semelhantes vivendo nas margens direita e esquerda do São Francisco, onde as dunas persistem. É o caso de outro lagarto, do gênero  Calyptommatus, Calyptommatus leiolepis, e de um par de anfisbenas, répteis muito similares às serpentes. [...].

Disponível em: <www2.uol.com.br/sciam/reportagens/as_ricas_caatingas.html>. Acesso em: 4 mar. 2017.

Lineu propôs um sistema de regras para a nomenclatura das espécies visando facilitar sua identificação por demais pesquisadores ao redor do mundo.

Dos lagartos citados no texto ocorre falha no uso das regras de nomenclatura em

 Analise a propaganda. 

 Os óculos de natação foram colocados nessa propaganda para mostrar que o produto anunciado

  Em geral, as aves utilizam características físicas para demonstrar suas qualidades, como, por exemplo, uma plumagem chamativa. O chamariz é externo no caso da espécie Milvus migrans (milhafre-preto), ave de rapina que vive em praticamente todos os continentes, exceto nas Américas. Vinte dias antes da postura dos ovos, a fêmea e seu parceiro saem em busca de pedaços de plástico branco reluzente para decorar o ninho.

   Com essa prática, esses pássaros demarcam o território e protegem os ovos. De acordo com os pesquisadores, a preferência pela cor do material deve-se à facilidade de visualização da cor branca pelo pássaro. Em contraste com as cores escuras dos troncos de árvore, o tom alvo reluz e pode ser avistado de longe por outros indivíduos da mesma espécie. Outros pássaros são conhecidos por construir ou ornamentar ninhos, como o joão-de-barro (Furnarius rufus) e o pássaro-arquiteto (Ptilonorhynchus violaceus), sendo a motivação deles, no entanto, associada, geralmente, à sedução da fêmea.

Considerando o texto acima e aspectos a ele relacionados, julgue o item.

A introdução, em áreas urbanas, de espécies que, como o milhafre-preto, ornamentam seus ninhos com material de baixa taxa de degradação, é eficaz como estratégia para minimizar os problemas ambientais, como o acúmulo de lixo, em especial, de derivados de petróleo.