Caligrafia (Arnaldo Antunes)
Arte do desenho manual das letras e palavras.
Território híbrido entre os códigos verbal e visual.
A caligrafia está para a escrita como a voz está para a fala.
A cor, o comprimento e espessura das linhas, a disposição espacial, a velocidade dos traços da escrita correspondem a timbre, ritmo, tom, cadência, melodia do discurso falado. Entonação gráfica.
Assim como a voz apresenta a efetivação física do discurso (o ar nos pulmões, a vibração das cordas vocais, os movimentos da língua), a caligrafia também está intimamente ligada ao corpo, pois carrega em si os sinais de maior força ou delicadeza, rapidez ou lentidão, brutalidade ou leveza do momento de sua feitura.
(Adaptado de https://www.arnaldoantunes.com.br. Acessado em 12/07/2016.)
Em Caligrafia, o autor
Questões relacionadas
- Matemática | 09. Probabilidade
A tabela a seguir mostra o número de internações hospitalares da população idosa ( ou mais anos de idade), numa determinada região, de acordo com as causas da internação.
Causas
N° de internações
Doenças cardíacas
Doenças cerebrovasculares
Doenças pulmonares
Doenças renais
Diabetes melito
Fraturas de fêmur e ossos dos membros
Hipertensão arterial
Infecção de pele e tecido subcutâneo
Pneumonia bacteriana
Úlcera
Considere que hipertensão arterial, doenças renais, doenças cardíacas e osteoporose estão associadas ao consumo excessivo de sódio e que as fraturas de fêmur e ossos dos membros são causadas pela osteoporose.
Assim, a probabilidade de um idoso internado, escolhido ao acaso, ter como diagnóstico principal uma doença associada ao consumo excessivo de sódio, de acordo com a tabela, é igual a
- Matemática | 14.4 Cilindro
Uma construtora pretende conectar um reservatório central (RC) em formato de um cilindro, com raio interno igual a 2 m e altura interna igual a 3,30 m, a quatro reservatórios cilíndricos auxiliares (R1, R2, R3 e R4), os quais possuem raios internos e alturas internas medindo 1,5 m.
As ligações entre o reservatório central e os auxiliares são feitas por canos cilíndricos com 0,10 m de diâmetro interno e 20 m de comprimento, conectados próximos às bases de cada reservatório. Na conexão de cada um desses canos com o reservatório central há registros que liberam ou interrompem o fluxo de água.
No momento em que o reservatório central está cheio e os auxiliares estão vazios, abrem-se os quatro registros e, após algum tempo, as alturas das colunas de água nos reservatórios se igualam, assim que cessa o fluxo de água entre eles, pelo princípio dos vasos comunicantes.
A medida, em metro, das alturas das colunas de água nos reservatórios auxiliares, após cessar o fluxo de água entre eles, é
- Ciências - Fundamental | 03.1. Fotossíntese
Um estudante fez uma experiência colocando um vaso com uma plantinha em um armário fechado. O vaso estava bastante úmido. Após uma semana, o estudante observou que a planta tinha crescido, mas estava com todas as folhas amareladas e fracas.
O estudante concluiu que faltou à planta:
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A Inconfidência Mineira, mencionada no texto, teve como um de seus principais motivos
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Leia o texto “A vovó Robô” para responder à questão
A VOVÓ ROBÔ
Todas as quartas-feiras, a avó de Olívia e Érica ia buscá-las na escola.
(...)
A avó delas morava em um apartamento térreo do outro lado da cidade. Descendo do ônibus, Olívia andou de braços dados com sua avó até chegarem à casa, a alguns metros de distância. Érica corria na frente, escondendo-se atrás dos postes e dizendo:
- Vovó, venha me pegar!
- Silêncio! – Olívia sussurrou – A vovó não pode correr.
- Sabe, eu gostaria de correr e subir em árvores – a avó disse. – Mas quando eu tinha a sua idade, Érica, meus ossos e juntas começaram a se comportar mal. Às vezes é difícil até caminhar.
- Se os seus ossos não estão se comportando – disse Érica, franzindo as sobrancelhas -, então você deve dar um descanso para eles.
- Eles tiveram um descanso por um bom tempo – disse ela, sorrindo. – Não me deram problemas durante muitos anos. Mas agora voltaram a se comportar mal... Olívia, você pode abrir a porta para mim, por favor?
Dentro de casa, as meninas tiraram seus sapatos e correram para a cozinha. Olívia encheu a chaleira e Érica subiu em um banquinho para pegar uma lata em que estava escrito “Bolo”.
- Bolinhos! – disse Érica, olhando dentro da lata. – Que delícia!
A porta que separava a sala do jardim estava aberta. O aroma das ervas entrava na casa. A vovó estava sentada lá fora, esperando.
- Chá, bolo... O que está faltando? – ela disse, sorrindo.
Érica correu para fora, segurando um velho pião sonoro. Riscos e desenhos apagados indicavam que o brinquedo havia sido bastante usado.
- É a vez de quem? – perguntou a vovó.
- Minha! – respondeu Olívia, pegando o pião das mãos de Érica e puxando o pino.
As figuras pintadas dançavam em círculos cada vez mais rapidamente, até que se fundiram e transformaram-se em uma única cor cinzenta.
- Está assobiando! – Érica gritou, animada. – Vamos, vovó!
- Estão prontas? – ela perguntou. As garotas acenaram com a cabeça indicando que sim, e a vovó prosseguiu: - Eu tenho um pião que... me leva de volta no tempo – as garotas continuaram.
Todas as quartas-feiras, Olívia e Érica rodavam o pião e sua vovó lhes contava uma história sobre sua infância no Caribe. Elas achavam divertido imaginar sua avó como uma menina travessa correndo atrás das galinhas ou pegando girinos nos rios cercados de bambu. Mas, desta vez, a vovó lhes surpreendeu.
- Eu tenho um pião que... me leva para frente no tempo – ela falou.
Érica e Olívia se olharam e sua avó continuou:
- Ele me leva para o futuro, quando sou uma vovó robô com mãos de aço e braços que fazem um barulhinho quando se movem. Eu consigo andar para sempre e dar pulos tão altos que minhas sobrancelhas alcançam o céu.
- Robôs não têm sobrancelhas – disse Olívia, um pouco incerta.
- Este tem, e ele tem duas corajosas assistentes chamadas Érica e Olívia – disse a vovó.
O pai das garotas foi buscá-las às sete horas.
- A história de hoje foi sobre o que? – ele perguntou no caminho. – Ela contou da vez que pegou um enorme sapo preto? Ou foi sobre a sucuri que caiu na cabeça do vovô?
- Ela era um robô – disse Olívia. – Com braços e pernas super-rápidos.
- Mas isso não é verdade, pois seus dedos doíam tanto hoje que ela teve de pedir à Olívia que abrisse a porta da frente – disse Érica.
(...)
Fonte: Histórias para garotas. São Paulo, Ciranda Cultural, 2010. P. 112-116
A avó e suas netas toda semana faziam uma brincadeira com o pião.
- a) Onde elas brincavam?
- b) O que faziam enquanto brincavam?
- c) Escreva um parágrafo explicando como era a brincadeira que as meninas e a avó faziam toda semana.