Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a ação do Partido Nazista na Alemanha ampliou a propaganda contra os que foram considerados os inimigos internos da nação germânica. O cartaz abaixo é um exemplo dessa política.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a ação do Partido Nazista na Alemanha ampliou a propaganda contra os que foram considerados os inimigos internos da nação germânica.
O cartaz abaixo é um exemplo dessa política.
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 02. Humanismo e Renascimento
Leia a definição de Mecenato:
Representa uma forma de financiamento das artes com origem no Império Romano e que acompanha a humanidade até os dias de hoje. Esse recurso financeiro foi muito utilizado na Antiguidade e na época do Renascimento Cultural, versado sob os ideais humanistas e antropocêntricos (homem no centro do Universo) da arte renascentista.
Disponível em: https://goo.gl/ed5UQc>. Acesso em: 12 dez. 2018
- A) Explique exemplo de Mecenato no Renascimento.
- B) Nos dias atuais como pode-se ser caracterizado o Mecenato
- Língua Portuguesa | 2.2 Morfologia
Como e porque sou romancista
Minha mãe e minha tia se ocupavam com trabalhos de costuras, e as amigas para não ficarem ociosas
as ajudavam. Dados os primeiros momentos à conversação, passava-se à leitura e era eu chamado ao
lugar de honra.
Muitas vezes, confesso, essa honra me arrancava bem a contragosto de um sono começado ou de um
[5] folguedo querido; já naquela idade a reputação é um fardo e bem pesado.
Lia-se até a hora do chá, e tópicos havia tão interessantes que eu era obrigado à repetição. Compensavam
esse excesso, as pausas para dar lugar às expansões do auditório, o qual desfazia-se em recriminações
contra algum mau personagem, ou acompanhava de seus votos e simpatias o herói perseguido.
Uma noite, daquelas em que eu estava mais possuído do livro, lia com expressão uma das páginas
[10] mais comoventes da nossa biblioteca. As senhoras, de cabeça baixa, levavam o lenço ao rosto, e poucos
momentos depois não puderam conter os soluços que rompiam-lhes o seio.
Com a voz afogada pela comoção e a vista empanada pelas lágrimas, eu também cerrando ao peito o
livro aberto, disparei em pranto e respondia com palavras de consolo às lamentações de minha mãe e
suas amigas.
[15] Nesse instante assomava à porta um parente nosso, o Revd.º Padre Carlos Peixoto de Alencar, já
assustado com o choro que ouvira ao entrar – Vendo-nos a todos naquele estado de aflição, ainda mais
perturbou-se:
- Que aconteceu? Alguma desgraça? Perguntou arrebatadamente.
As senhoras, escondendo o rosto no lenço para ocultar do Padre Carlos o pranto e evitar seus remoques1,
[20] não proferiram palavra. Tomei eu a mim responder:
- Foi o pai de Amanda que morreu! Disse, mostrando-lhe o livro aberto.
Compreendeu o Padre Carlos e soltou uma gargalhada, como ele as sabia dar, verdadeira gargalhada
homérica, que mais parecia uma salva de sinos a repicarem do que riso humano. E após esta, outra e
outra, que era ele inesgotável, quando ria de abundância de coração, com o gênio prazenteiro de que a
[25] natureza o dotara.
Foi essa leitura contínua e repetida de novelas e romances que primeiro imprimiu em meu espírito a
tendência para essa forma literária [o romance] que é entre todas a de minha predileção?
Não me animo a resolver esta questão psicológica, mas creio que ninguém contestará a influência das
primeiras impressões.
JOSÉ DE ALENCAR Como e porque sou romancista. Campinas: Pontes, 1990.
que rompiam-lhes o seio. (ℓ. 11)
O vocábulo sublinhado faz referência a uma palavra já enunciada no texto.
Essa palavra a que se refere o vocábulo lhes é:
- Química | A. Modelos Atômicos
(IFSUL) No interior do tubo da lâmpada fluorescente existem átomos de argônio e átomos de mercúrio. Quando a lâmpada está em funcionamento, os átomos de Ar ionizados chocam-se com os átomos de Hg. A cada choque, o átomo de Hg recebe determinada quantidade de energia que faz com que seus elétrons passem de um nível de energia para outro, afastando-se do núcleo. Ao retornar ao seu nível de origem, os elétrons do átomo de Hg emitem grande quantidade de energia na forma de radiação ultravioleta. Esses raios não são visíveis, porém eles excitam os elétrons do átomo de P presente na lateral do tubo, que absorvem energia e emitem luz visível para o ambiente.
O modelo atômico capaz de explicar o funcionamento da lâmpada fluorescente é
- Ciências - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Em muitos aeroportos, policiais utilizam cães farejadores para identificar drogas e/ou materiais transportados por pessoas em viagens áreas.
Explique por que determinados cães são escolhidos para auxiliar nesse trabalho de controle de tráfico.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Antes de ler o texto, conheça algumas personagens dessa história.
JUDY LIXÓLOGA
Ainda estava escuro lá fora quando Judy acordou na manhã seguinte, bem cedinho. Pegou sua lanterna e seu caderno. Desceu na ponta dos pés para a cozinha e começou a sua tarefa: salvar o mundo.
Seria ótimo se conseguisse salvar o mundo antes do café da manhã. Judy ficou pensando: “Será que outras pessoas que querem melhorar o mundo também têm que fazer tudo em silêncio, no escuro, para os pais não acordarem?”.
A inspiração de Judy era o Dom Lixobom, o duende do lixo, que tinha visto numa revistinha do Chiclete. A casinha dele era feita de embalagens de batatinha frita e garrafas de refrigerante. Ele reciclava tudo, até pauzinhos de sorvete. E nunca usava nada que viesse de uma floresta. Hmmm... Coisas que vinham da floresta! Esse era um bom ponto de partida. A borracha vem da floresta. O cacau, que se transforma em chocolate... os temperos, os perfumes, muita coisa vem das plantas. Até o chiclete.
Judy recolheu uma porção de objetos da casa e colocou tudo em cima da mesa da cozinha. Barra de chocolate, cacau em pó para fazer bolo, sorvete de baunilha. O café em grãos, de que seu pai tanto gostava, o desentupidor de pia, que era de borracha. O chiclete do Chiclete. Um batom, tirado do fundo da bolsa da mãe. Judy estava tão ocupada salvando as árvores que nem ouviu quando sua família entrou na cozinha.
-Mas o que você está fazendo?? – perguntou a mãe.
-Judy, por que você está no escuro? – quis saber o pai, acendendo a luz.
-Ei, meu chiclete de bola! – reclamou Chiclete.
Judy abriu os dois braços para não deixar ninguém passar:
-Não vamos usar mais nada disso aqui em casa! Tudo isso vem das árvores da floresta!
-Quem disse? – protestou Chiclete.
-O Dom Lixobom. E o professor Nelson. Eles cortam as árvores para plantar café! E para produzir essas coisaradas – maquiagem, chiclete de bola... O professor Nelson disse que a Terra é o nosso lar, a nossa casa. Precisamos tomar uma atitude para salvar o mundo. Nós não precisamos de nada disso!
-Eu preciso de chiclete! – berrou Chiclete. – Devolve o meu chiclete!
-Chiclete, para de gritar! Você nunca ouviu falar de poluição sonora?
-Meu café também está aí? – perguntou o pai, coçando a cabeça.
-Judy, isso é sorvete? Está pingando na mesa inteira! – e a mãe levou o pote para a pia, pingando sorvete no chão.
-Zzzzzz-Zzzzz! – Judy imitava o som de uma motoserra cortando uma árvore.
-Ela ficou maluca! – constatou Chiclete.
O pai colocou o cacau em pó de volta no armário. A mãe pegou o desentupidor e levou para o banheiro.
Era o momento do plano B: Projeto RECICLAGEM. Ela, Judy Moody, iria mostrar o quanto sua família estava prejudicando o planeta. Agora cada vez que alguém jogasse alguma coisa fora, ela iria anotar o que era. Pegou seu caderno, espiou dentro da lata de lixo e escreveu:
1 lata de suco, 1 vidro de geléia, 1 saco plástico, 4 cascas de ovos, pó de café molhado e nojento, 3 embalagens de bolinho, 2 caixinhas de suco (com canudinhos!), ½ tigela de mingau
-Chiclete! Você não devia jogar o mingau fora! – disse Judy.
-Papai! Manda ela parar de me espionar!
-Agora eu sou detetive do lixo! – entitulou-se Judy. – Sim, senhor, sou uma lixóloga. O professor disse que se a gente quiser saber o que devemos reciclar, precisamos estudar o nosso lixo.
-Ótimo, olha aqui – disse Chiclete, enfiando uma coisa molhada bem debaixo do nariz de Judy. – estude esse restinho da minha maçã.
-Hahaha, que engraçado. Será que ninguém nesta família ouviu falar dos três Rs?
-Três Rs? – perguntou o pai. – O que é isso?
-Reutilizar, reciclar.
-E qual é o terceiro? – desafiou Chiclete.
-Recusar-se a conversar com o irmão até ele parar de jogar coisas fora.
-Mãe! Eu não vou parar de jogar coisas fora só porque a Judy está com um ataque de lixomania.
-Mas olhem todas essas coisas que a gente joga fora! – disse Judy. – Vocês sabiam que cada pessoa joga fora mais de quatro quilos de lixo por dia?
-Nós reciclamos todas as nossas latas e garrafas – defendeu-se a mãe.
-E os jornais – completou o pai.
-Mas, e isso aqui? – perguntou Judy, tirando um saco plástico. – Esse saco serve de bolsa! Ou para levar um livro da biblioteca!
-Mas o que tem de tão bacana nessas cascas de ovo? – questionou Chiclete. – E esses restos de pó de café?
-Tudo isso é alimento para as plantas, serve para fazer composto orgânico – justificou Judy.
(...)
-Judy, você nem está pronta para a escola ainda – lembrou o pai. – Depois nós conversamos sobre isso. Agora é hora de se vestir.
Não adiantava. Ninguém dava importância ao que ela dizia. Judy subiu a escada arrastando os pés, sentindo-se como um bicho-preguiça sem nenhuma árvore para se agarrar.
-Eu não vou usar batom hoje, se isso faz você se sentir melhor – disse a mãe lá de cima.
-E eu só vou tomar meia xícara de café – disse o pai.
Mas Judy mal conseguia ouvi-lo, pois ele estava moendo no moedor elétrico uma porção de grãos plantados num lugar onde um dia tinha sido uma floresta. Sua família com certeza sabia como estragar suas atividades de lixóloga. Judy vestiu uma calça jeans e sua camiseta de coruja. Para economizar água, não escovou os dentes. Desceu a escada batendo os pés com força em cada degrau, num astral tipo “odeio minha família”.
-Aqui está seu lanche – disse a mãe.
-Mas, mamãe! Está num saco de papel!
-E o que tem isso? – perguntou Chiclete.
-Vocês não compreendem? – disse Judy. – Eles cortam árvores para fazer sacos de papel. As árvores dão sombra. Elas ajudam a controlar o aquecimento global. Nós todos morreríamos sem árvores. Elas produzem o oxigênio e ajudam a eliminar a poeira do ar.
-Poeira? – exclamou a mãe. – Então vamos falar primeiro em limpar o seu quarto, já que você é contra poeira.
-Ora, mãe!
Como ela podia fazer coisas importantes, como salvar as árvores, se não conseguia nem convencer sua família? Essa foi a gota d’água. Judy foi direto para a garagem e pegou sua velha lancheira do jardim de infância, a da Bela Adormecida.
-Você vai levar essa lancheira de bebezinho no ônibus? Na frente de todo mundo? – perguntou Chiclete.
-Hoje vou para a escola de bicicleta – disse Judy. – Para economizar combustível.
-Então nos vemos na escola. – Chiclete deu tchau abanando o lanche que ia levar num saco de papel.
Ah, se ela pudesse reciclar aquele irmão!
-Faça como quiser. Seja um inimigo das árvores! – irritou-se Judy. – Mas você vai cavar sua própria sepultura!
Como é complicado transformar o planeta num lugar melhor de se viver!
(Fonte: MCDONALD, Megan. Judy Moody salva o mundo! São Paulo, Salamandra, 2005)
Explique as expressões destacadas de acordo com o seu significado no texto:
a) “Eu não vou parar de jogar coisas fora só porque a Judy está com um ataque de lixomania.”
b) “Judy subiu a escada arrastando os pés, sentindo-se como um bicho-preguiça sem nenhuma árvore para se agarrar.”
c) “Desceu a escada batendo os pés com força em cada degrau, num astral tipo “odeio minha família”.”
d) “Ah, se ela pudesse reciclar aquele irmão!”