Leia o texto e responda.
Cem Dias Entre Céu e Mar
Amyr Klink.
Editora: Companhia Das Letras.
O navegador que atravessou o Atlântico num minúsculo barco a remo faz o relato de sua assombrosa façanha, dos preparativos cuidadosos até os embates com ondas gigantescas e a chegada triunfal ao litoral brasileiro.
Navegando ao lado dos peixes, entretendo conversas com gaivotas e tubarões, remando no meio de uma creche de baleias, Cem dias entre céu e mar é o relato de uma travessia absolutamente incomum: mais de 3 500 milhas (cerca de 6 500 quilômetros) desde o porto de Lüderitz, no sul da África, até a praia da Espera no litoral baiano, a bordo de um minúsculo barco a remo. Verdadeira odisseia moderna, neste livro Amyr Klink transporta o leitor para a superfície ora cinzenta, ora azulada do Atlântico Sul, tornando-o cúmplice de suas alegrias e seus temores, ao mesmo tempo em que narra, passo a passo, os preparativos, as lutas, os obstáculos e os presságios que cercaram a extraordinária viagem.
Disponível em: <www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=80002>.
Assinale o trecho que contém uma opinião do autor da resenha:
Questões relacionadas
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
When 24-year-old fashion blogger Scarlett Dixon posted a picture of herself having breakfast, the internet turned nasty. “The best of days start with a smile and positive thoughts. And pancakes. And strawberries”, Dixon wrote on her Instagram feed. The post was reposted on Twitter. “Instagram is a ridiculous lie factory made to make us all feel inadequate”, wrote Nathan from Cardiff. His post, which has garnered more than 111,000 likes (22 times as many as Dixon’s original) and almost 25,000 retweets, prompted a wave of criticism, with comments going like “Fakelife!”.
Instagram looks like the friendliest social network imaginable. But, for a growing number of users – and mental health experts – the very positivity of Instagram is precisely the problem. The site encourages its users to present an upbeat, attractive image that others may find at best misleading and at worse harmful. Instagram makes you worry that everyone is perfect – except you.
(Adaptado de https://www.theguardian.com/technology/2018/sep/17. Acessado em 19/04/2019).
O texto anterior apresenta uma crítica
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Em Belo Horizonte, Minas Gerais, há um lugar em que é possível encontrar muito da história da educação do país: Museu da Escola de Minas Gerais
a) Explique o conceito de Museu.
b) Escreva dois outros tipos de museus que existem no Brasil.
- Língua Portuguesa | A. Estrutura e Formação das Palavras
(UFRGS) 1Hoje os conhecimentos se estruturam de modo 3fragmentado, 4separado, 5compartimentado nas disciplinas. 8Essa situação impede uma visão global, uma visão fundamental e uma visão complexa. 13"Complexidade" vem da palavra latina complexus, que significa a compreensão dos elementos no seu conjunto.
As disciplinas costumam excluir tudo o que se encontra fora do 9seu campo de especialização. A literatura, no entanto, é uma área que se situa na inclusão de todas as dimensões humanas. Nada do humano 10lhe é estranho, 6estrangeiro.
A literatura e o teatro são desenvolvidos como meios de expressão, meios de conhecimento, meios de compreensão da 14complexidade humana. Assim, podemos ver o primeiro modo de inclusão da literatura: a inclusão da 15complexidade humana. E vamos ver ainda outras inclusões: a inclusão da personalidade humana, a inclusão da subjetividade humana, e, também, muito importante, a inclusão; do estrangeiro, do marginalizado, do infeliz, de todos que ignoramos e desprezamos na vida cotidiana.
A inclusão da 16complexidade humana é necessária porque recebemos uma visão mutilada do humano. 11Essa visão, a de homo sapiens, é uma 17definição do homem pela razão; de homo faber20, do homem como trabalhador; de homo economicus21, movido por lucros econômicos. Em resumo, trata-se de uma visão prosaica, mutilada, 12que esquece o principal22: a relação do sapiens/demens, da razão com a demência, com a loucura.
Na literatura, encontra-se a inclusão dos problemas humanos mais terríveis, coisas 18insuportáveis que nela se tornam suportáveis. Harold Bloom escreve: 24"Todas as 25grandes obras revelam a universalidade humana através de destinos singulares, de situações singulares, de épocas singulares". É essa a razão por que as 19obras-primas atravessam 7séculos, sociedades e nações.
2Agora chegamos à parte mais humana da inclusão: a inclusão do outro para a compreensão humana. A compreensão nos torna mais generosos com relação ao outro23, e o criminoso não é unicamente mais visto como criminoso, 26como o Raskolnikov de Dostoievsky, como o Padrinho de Copolla.
A literatura, o teatro e o cinema são os melhores meios de compreensão e de inclusão do outro. Mas a compreensão se torna provisória, esquecemo-nos depois da leitura, da peça e do filme. Então essa compreensão é que deveria ser introduzida e desenvolvida em nossa vida pessoal e social, porque serviria para melhorar as relações humanas, para melhorar a vida social.
Adaptado de: MORIN, Edgar. A inclusão: verdade da literatura. In: RÕSING, Tânia et ai.
Edgar Morin: religando fronteiras. Passo Fundo: UPF, 2004. p.13-18
Na coluna da esquerda, estão palavras retiradas do texto; na coluna da direita, descrições relacionadas à formação de palavras.
Associe corretamente a coluna da esquerda com a da direita.
( ) complexidade (refs. 13, 14, 15 e 16)
( ) definição (ref. 17)
( ) insuportáveis (ref. 18) sufixo formador de adjetivos a partir de verbos.
( ) obras-primas (ref. 19)
1. Constituída por composição através de justaposição.
2. Constituída por prefixo com sentido de negação e sufixo formador de adjetivos a partir de verbos
3. Constituída por sufixo formador de substantivo a partir de adjetivo.
4. Constituída por sufixo formador de substantivo a partir de verbo.
5. Constituída por aglutinação, tendo em vista a mudança silábica de um dos elementos do vocábulo.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: - História - Fundamental | 02. A vida familiar
. O olhar do índio sob o céu brasileiro
Assim como nós, os índios também adotaram unidades de tempo e espaço. Há cerca de quatro mil anos, os índios já percebiam que os fenômenos naturais se repetiam: o dia é seguido da noite; o mar sobe e desce constantemente; a época do ano em que faz frio (inverno) é seguida daquela em que as flores nascem (primavera), depois vem a quente e úmida (verão) e o período em que as flores caem (outono), e depois tudo recomeça!
Pode-se dizer que o Sol foi o astro que mais despertou a atenção dos índios. A maioria das tribos brasileiras mede o tempo a partir do movimento aparente desse astro no céu, com o Relógio Solar. Esse tipo de relógio é feito de uma haste cravada verticalmente no chão, e permite saber as horas pela posição da sombra projetada num terreno horizontal. O instrumento também permite identificar as estações do ano e os pontos cardeais - Norte, Sul, Leste, Oeste – pela posição do nascer e do pôr – do – Sol, que varia ao longo do ano.
Disponível em: cienciahoje.uol.com.br. Acesso em: 18 jan. 2012.
Explique: Como é construído o Relógio Solar e o que ele permite identificar?
- Arte - Fundamental | 09. Arte Com Papel
Perspectivas do Livro de Artista
16 a 20/11/2009 – Auditório da Escola de Belas Artes da UFMG
Promoção: Programa de Pós-graduação em Artes/EBA/UFMG
Apoio: FAPEMIG
O Programa de Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG promoverá de 16 a 20 de novembro de 2009 a “Semana do Livro de Artista”, composta por eventos dedicados a discutir e difundir o “livro de artista” e seus desdobramentos na contemporaneidade.
Haverá o ciclo de palestras e mesas redondas “Perspectivas do Livro de Artista”, realizadas na EBA/UFMG, com a participação de artistas, pesquisadores e professores nacionais e internacionais, além da exposição “Livro/Obra”, na Biblioteca Universitária da UFMG, onde serão mostrados livros produzidos por alguns participantes da “Semana”, externos a UFMG, além de professores e alunos da EBA.
Está sendo criada uma coleção especial de livros de artista na Biblioteca da Escola de Belas Artes, cujo acervo será composto, a princípio, por doações feitas por artistas. Será a primeira coleção, no gênero, no país, a ser abrigada por uma biblioteca universitária e espera-se que ela venha a se tornar uma referência na área.
Está previsto ainda um desdobramento da “Semana do Livro de Artista”, em março de 2010, com a realização de uma exposição no Museu de Arte da Pampulha, acompanhada de mesa redonda sobre o tema.
O projeto, como um todo, tem como principal objetivo dar visibilidade ao tema “livros de artista”, através de uma reflexão sobre a produção nacional e alguns aspectos da produção internacional desse gênero na atualidade, reunindo artistas, professores e pesquisadores que através de debates e palestras, poderão apontar também suas tendências e perspectivas. Espera-se, com isso, fomentar a discussão sobre uma linguagem artística que vem se expandindo muito nas últimas décadas, e através da qual vários artistas têm desenvolvido suas poéticas.
Converse com a turma sobre as manifestações contemporâneas da arte, e sugira que pesquisem sobre o livro de artista em livros, revistas, jornais e sites da internet. Depois de coletadas as informações necessárias, abra um espaço para compartilharem esse material. Indique para os alunos verem o trabalho da artista Constança Lucas, no site: http://livrosdeartista.blogspot.com/
O fundo do mar é um dos trabalhos da artista Constanza Lucas. Depois de feitas as pesquisas, converse com os alunos sobre o que descobriram, e pergunte a eles se o livro de artista não parece familiar a alguns, se não se parece com alguns rabiscos que fazemos nos cadernos, alguns desenhos, ideias que anotamos, lembranças de coisas significativas que às vezes guardamos dentro de um caderno, frases ou palavras que gostamos.
A partir dessa discussão proponha aos alunos que façam um livro de artista a partir de uma leitura que fizerem do painel de linhas da atividade anterior. A escolha do material é livre, podendo ser canetinhas de ponta porosa e cores variadas, tintas, lápis de cor, ou as técnicas misturadas. O suporte pode ser papel de gramatura 120 ou 180, para a confecção do caderno, deve-se escolher os papéis e o formato e mandar cortar e encadernar, seria interessante mandar fazer um caderno pequeno, poucas páginas, e formato pequeno, como sendo um ensaio para um livro de artista maior.
Eles podem associar as linhas a fatos, formas, cores, e temas variados, assim como no exemplo dado acima, onde a artista utilizou como tema o fundo do mar. A maneira como vai se expressar o tema é individual, e de acordo com as referências de cada um.
A seguir auxilie os alunos na montagem de uma exposição dos trabalhos.