Texto base: A necessidade de contar o tempo surgiu durante o Neolítico quando os primeiros agricultores notaram a importância do exato conhecimento das estações do ano para o sucesso de suas plantações. A partir daí, cada cultura desenvolveu seu próprio sistema. Os diversos sistemas de contagem do tempo, fundamentados em maior ou menor grau em diferentes fenômenos astronômicos, são chamados de "calendários". O calendário moderno é do tipo solar e baseia-se no movimento descrito pela Terra em torno do Sol. Disponível em: http://greciantiga.org/arquivo.asp?num=0194 Acesso em: 12 de nov. 2016
Enunciado:
a)Relacione a invenção do calendário com a surgimento da agricultura.
b)Como os calendários tinham, e ainda tem, uma estreita ligação com os elementos da natureza.
Questões relacionadas
- Ciências - Fundamental | 12. Desenvolvimento e corpo humano
Todos nós passamos por diferentes fases ao longo da vida, cada uma com suas próprias características e desafios. Uma dessas fases é a adolescência, que geralmente começa entre 10 e 13 anos de idade e pode durar até os 19 ou 20 anos. Durante esse período, muitas mudanças ocorrem no corpo e na mente dos jovens, tornando a adolescência uma fase de transição importante.
Qual é a fase da vida em que ocorrem muitas mudanças no corpo e na mente dos jovens?
- Matemática | 1.04 Equação do 1º Grau
(UNISINOS) Numa sala de cinema, o preço da entrada inteira é R$ 20,00 e o da meia-entrada é R$ 10,00 Num certo dia, foram vendidos 1500 ingressos, e a arrecadação foi de R$ 27.000,00 A razão entre a quantidade de meias-entradas e de entradas inteiras vendidas nesse dia foi de:
- Geografia | 3.7 Impactos Ambientais
Particularmente nos dias de inverno, pode ocorrer um rápido resfriamento do solo ou um rápido aquecimento das camadas atmosféricas superiores. O ar quente fica por cima da camada de ar frio, passando a funcionar como um bloqueio, o que impede a formação de correntes de ar (vento). Dessa forma, o ar frio próximo ao solo não sobeporque é o mais denso, e o ar quente que lhe estápor cima não desce porque é o menos denso. Nas grandes cidades, esse fenômeno tende a se agravar, uma vez que a expressiva concentração de indústrias e automóveis intensifica o lançamento de poluentes e material particulado na atmosfera, o que torna o ar mais impuro e, por conseguinte, contribui para o aumento de casos de irritação nos olhos e doenças respiratórias.
AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996 (adaptado).
Agravado pela ação antrópica, o fenômeno atmosférico descrito no texto é o(a):
- Física
Um professor de Física mostra aos seus alunos 3 barras de metal AB, CD e EF que podem ou não estar magnetizadas. Com elas faz três experiências que consistem em aproximá-las e observar o efeito de atração e/ou repulsão, registrando-o na tabela a seguir.
Após o experimento e admitindo que cada letra pode corresponder a um único polo magnético, seus alunos concluíram que:
- Biologia | 11.3 Sistema Circulatório
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
A ARTE DE ENVELHECER
1O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.
Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.
Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.
A adolescência é um fenômeno moderno. 2Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.
A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.
A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.
A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.
3Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, 4é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.
Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.
5Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.
Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.
DRÁUZIO VARELLA
Folha de São Paulo, 23/01/2016.O texto de Dráuzio Varella lembra a possibilidade de sobrevivência humana em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico. Isso ocorre por conta de mecanismos de termorregulação, responsáveis pela manutenção da temperatura corporal.
Esses mecanismos se relacionam diretamente com o fato de a dupla circulação humana ser caracterizada como: