Para resolver a questão, analise o mapa a seguir.
Crédito: arquivom.wordpress.com. Acesso em 12 mar. 2012.
Explique por que a Grécia foi uma civilização costeira.
Questões relacionadas
- Física
Um bloco de 6 kg de massa é mantido em repouso, encostado em uma parede vertical, aplicando-se a ele uma força horizontal F. Se a aceleração da gravidade vale 10 m/s2 e o coeficiente de atrito estático entre o bloco e a parede é 0,2, qual é o menor valor do módulo de F , em Newtons para que o bloco permaneça em repouso?
- Física | 3.3 Calorimetria e Mudança de Fase
(EEAR) Em uma panela foi adicionada uma massa de água de 200 g à temperatura de 25°C. Para transformar essa massa de água totalmente em vapor a 100°C, qual deve ser a quantidade total de calor fornecida, em calorias?
(Considere calor específico da água c = 1 cal/g°C)
- Literatura | 4.2 Realismo
(UDESC) Machado de Assis é autor de mais de uma centena de contos, o que o situa – pela qualidade do que escreveu – entre os melhores contistas. Foi sem dúvida um contista extraordinário porque trabalhou as regras do conto com excepcionalidade. Em relação ao gênero conto e a Machado de Assis, analise as proposições, e assinale (V) para verdadeira e (F) para falsa.
( ) O conto é uma narrativa curta, deve prender a atenção do leitor e manter um perfeito equilíbrio narrativo, apresenta poucas personagens, tempo exíguo e pequenos ou poucos ambientes.
( ) As personagens femininas também asseguram lugar de destaque nos contos machadianos. Preservam – como nos romances – as ambiguidades típicas do universo feminino.
( ) Os contos machadianos são relatos que recriam, às vezes, a vida real, principalmente o ambiente carioca do final do século XIX, revelam, também, em uma versão em miniatura, a forma como o autor interpreta a sociedade.
( ) Em muitos contos machadianos o tema adultério é explorado, seja de maneira implícita, apenas sugerindo, seja de maneira explícita.
( ) A visão de mundo de Machado de Assis é a mesma em seus romances e contos, procura, de uma forma geral, explicar a alma humana.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
- Língua Portuguesa | 1.06 Funções Da Linguagem
(AFA) FAVELÁRIO NACIONAL
Carlos Drummond de Andrade
Quem sou eu para te cantar, favela,
Que cantas em mim e para ninguém
a noite inteira de sexta-feira
e a noite inteira de sábado
E nos desconheces, como igualmente não te
conhecemos?
Sei apenas do teu mau cheiro:
Baixou em mim na viração,
direto, rápido, telegrama nasal
anunciando morte... melhor, tua vida.
...
Aqui só vive gente, bicho nenhum
tem essa coragem.
...
Tenho medo. Medo de ti, sem te conhecer,
Medo só de te sentir, encravada
Favela, erisipela, mal-do-monte
Na coxa flava do Rio de Janeiro.
Medo: não de tua lâmina nem de teu revólver
nem de tua manha nem de teu olhar.
Medo de que sintas como sou culpado
e culpados somos de pouca ou nenhuma irmandade.
Custa ser irmão,
custa abandonar nossos privilégios
e traçar a planta
da justa igualdade.
Somos desiguais
e queremos ser
sempre desiguais.
E queremos ser
bonzinhos benévolos
comedidamente
sociologicamente
mui bem comportados.
Mas, favela, ciao,
que este nosso papo
está ficando tão desagradável.
vês que perdi o tom e a empáfia do começo?
...
(ANDRADE, Carlos Drummond de, Corpo. Rio de Janeiro: Record, 1984)
Nos versos: “Mas, favela, ciao, / que este nosso papo / está ficando tão desagradável / vês que perdi o tom e a empáfia do começo?”, verifica-se a presença das funções de linguagem:
- Literatura | 4.1 Romantismo
Quem não se recorda de Aurélia Camargo, que atravessou o firmamento da corte como brilhante meteoro, e apagou-se de repente no meio do deslumbramento que produzira seu fulgor? Tinha ela dezoito anos quando apareceu a primeira vez na sociedade. Não a conheciam; e logo buscaram todos com avidez informações acerca da grande novidade do dia. Dizia-se muita coisa que não repetirei agora, pois a seu tempo saberemos a verdade, sem os comentos malévolos de que usam vesti-la os noveleiros. Aurélia era órfã; tinha em sua companhia uma velha parenta, viúva, D. Firmina Mascarenhas, que sempre a acompanhava na sociedade. Mas essa parenta não passava de mãe de encomenda, para condescender com os escrúpulos da sociedade brasileira, que naquele tempo não tinha admitido ainda certa emancipação feminina. Guardando com a viúva as deferências devidas à idade, a moça não declinava um instante do firme propósito de governar sua casa e dirigir suas ações como entendesse. Constava também que Aurélia tinha um tutor; mas essa entidade era desconhecida, a julgar pelo caráter da pupila, não devia exercer maior influência em sua vontade, do que a velha parenta.
ALENCAR, J. Senhora. São Paulo: Ática, 2006.
O romance Senhora, de José de Alencar, foi publicado em 1875. No fragmento transcrito, a presença de D. Firmina Mascarenhas como "parenta" de Aurélia Camargo assimila práticas e convenções sociais inseridas no contexto do Romantismo, pois