As fábulas eram característica cultural de assírios e babilônios, contudo, graças a Esopo, um escravo grego que viveu no século VI a.C., essas histórias se consagraram como um gênero. Ele é considerado por Martins (1986), o “pai” do gênero. Suas fábulas atravessaram séculos, e em seus textos utilizava animais com características humanas objetivando dar exemplos através de ações e comportamentos de animais. Estas fábulas são conhecidas ainda hoje. O gênero fábula pode ser definido do Latim – fábula, narração. Narrativa curta, não raro, identificada com o apólogo e a parábola, em razão da moral implícita ou explícita, que deve encerrá-la, e de sua estrutura dramática. Em geral, é “protagonizada por animais irracionais, cujo comportamento, preservando as características próprias, deixa transparecer uma alusão, via de regra, satírica ou pedagógica, aos seres humanos” (MOISÉS, 1999, p. 226). Podemos ver as fábulas como gênero universal devido a sua íntima ligação com o saber popular. Esse gênero refere-se então a “uma pequena narrativa que serve para ilustrar algum vício ou alguma virtude, e termina, invariavelmente, com uma lição de moral” (BAGNO, 2006, p. 51). Percebe-se que este gênero tem acompanhado a humanidade nas mais diversas sociedades. A produção ou a reprodução de histórias dentro de determinado momento pode dizer muito sobre o pensar ou sobre a vida de uma sociedade em certa época.
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acesso em: 20 out. 2021.
O texto apresenta caracterizações do gênero “fábula”. Considerando-se as informações abordadas no texto, a fábula