A senha de acesso ao cofre de um carro-forte é formada por d algarismos, em que esses algarismos pertencem ao conjunto de inteiros {0,1,2,...,9}. Um dos guardas observa o colega digitar o último algarismo da senha, concluindo que esta corresponde a um número ímpar. Assuma que esse guarda demore 1,8 segundos para realizar cada tentativa de validação da senha, sem realizar repetições, de maneira que, assim procedendo, no máximo em duas horas e meia terá sucesso na obtenção da senha.
Segundo as condições apresentadas, conclui-se que o valor de d é um número
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia este texto para responder à questão. Um espinho de marfim Amanhecia o sol e lá estava o unicórnio pastando no jardim da Princesa. Por entre flores olhava a janela do quarto onde ela vinha cumprimentar o dia. Depois esperava vê-la no balcão, e, quando o pezinho pequeno pisava no primeiro degrau da escadaria descendo ao jardim, fugia o unicórnio para o escuro da floresta. Um dia, indo o Rei de manhã cedo visitar a filha em seus aposentos, viu o unicórnio na moita de lírios. Quero esse animal para mim. E imediatamente ordenou a caçada. Durante dias o Rei e seus cavaleiros caçaram o unicórnio nas florestas e nas campinas. Galopavam os cavalos, corriam os cães e, quando todos estavam certos de tê-lo encurralado, perdiam sua pista, confundindo-se no rastro. Durante noites o rei e seus cavaleiros acamparam ao redor de fogueiras ouvindo no escuro o relincho cristalino do unicórnio. Um dia, mais nada. Nenhuma pegada, nenhum sinal de sua presença. E silêncio nas noites. Desapontado, o rei ordenou a volta ao castelo. E logo ao chegar foi ao quarto da filha contar o acontecido. A princesa, penalizada com a derrota do pai, prometeu que dentro de três luas lhe daria o unicórnio de presente. Durante três noites trançou com fios de seus cabelos uma rede de ouro. De manhã vigiava a moita de lírios do jardim. E no nascer do quarto dia, quando o sol encheu com a primeira luz os cálices brancos, ela lançou a rede aprisionando o unicórnio. Preso nas malhas de ouro, olhava o unicórnio aquela que mais amava, agora sua dona, e que dele nada sabia. A princesa aproximou-se. Que animal era aquele de olhos tão mansos retido pela artimanha de suas tranças? Veludo do pelo, lacre dos cascos, e desabrochando no meio da testa, espinho de marfim, o chifre único que apontava ao céu. Doce língua de unicórnio lambeu a mão que o retinha. A princesa estremeceu, afrouxou os laços da rede, o unicórnio ergueu-se nas patas finas. Quanto tempo demorou a princesa para conhecer o unicórnio? Quantos dias foram precisos para amá-lo? Na maré das horas banhavam-se de orvalho, corriam com as borboletas, cavalgavam abraçados. Ou apenas conversavam em silêncio de amor, ela na grama, ele deitado aos seus pés, esquecidos do prazo. As três luas porém já se esgotavam. Na noite antes da data marcada o rei foi ao quarto da filha para lembrar-lhe a promessa. Desconfiado, olhou nos cantos, farejou o ar. Mas o unicórnio, que comia lírios, tinha cheiro de flor e escondido entre os vestidos da princesa confundia-se com os veludos, confundia-se com os perfumes. Amanhã é o dia. Quero sua palavra cumprida, disse o rei — virei buscar o unicórnio ao cair do sol. Saído o rei, as lágrimas da princesa deslizaram no pelo do unicórnio. Era preciso obedecer ao pai, era preciso manter a promessa. Salvar o amor era preciso. Sem saber o que fazer, a princesa pegou o alaúde, e a noite inteira cantou sua tristeza. A lua apagou-se. O sol mais uma vez encheu de luz as corolas. E como no primeiro dia em que haviam se encontrado a princesa aproximou-se do unicórnio. E como no segundo dia olhou-o procurando o fundo de seus olhos. E como no terceiro dia segurou-lhe a cabeça com as mãos. E nesse último dia aproximou a cabeça do seu peito, com suave força, com força de amor empurrando, cravando o espinho de marfim no coração, enfim florido. Quando o rei veio em cobrança da promessa, foi isso que o sol morrente lhe entregou, a rosa de sangue e um feixe de lírios. COLASANTI, Marina. Um espinho de marfim e outras histórias. Porto Alegre: L&PM Pocket, 1999. p. 39-41. Adaptado.
Quando o rei veio em cobrança da promessa, foi isso que o sol morrente lhe entregou, a rosa de sangue e um feixe de lírios.
O emprego da vírgula no trecho em negrito ocorre porque a oração
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.07 Notícia
Cogumelo que emite luz
Um grupo de cientistas da USP e de universidades americanas encontrou, no Piauí, um cogumelo que emite luz e que tinha sido avistado pela última vez há quase 170 anos. Maior fungo bioluminescente do Brasil e um dos maiores do mundo, o Neonothopanusgardneri foi tema da Revista Mycologia. A classificação foi feita pelo botânico George Gardner, quando viu garotos brincando com o que pensou serem vaga-lumes nas ruas de uma vila onde hoje fi ca a cidade de Natividade, em Tocantins.
Chamado ainda hoje pela comunidade local de flor de coco , as buscas por essa espécie luminosa acontecem em noites de lua nova, com as lanternas desligadas.
Uma das teses consideradas para o fenômeno é a de que a luz é emitida para atrair insetos noturnos, ajudando os fungos a dispersar seus esporos para a reprodução. Outra diz que a luz atrai insetos predadores que atacam insetos menores que se alimentam do fungo.
Existem 71 espécies de fungos que emitem luz, 12 estão presentes no Brasil.
(Adaptado de: “Cogumelo que emite luz”. Revista Quanta. Ed. Segmento.)
A única alternativa que apresenta um fato comprovado em relação ao cogumelo mencionado no texto é:
- Biologia | 4.1 Envoltórios Celulares
Em certas anemias hemolíticas, estão presentes no sangue circulante algumas hemácias esféricas (esferócitos), que se rompem mais facilmente que as hemácias normais em soluções hipotônicas. Essa fragilidade é proporcional ao número de esferócitos presentes. Em um laboratório, foi realizada a determinação da fragilidade osmótica de cinco amostras distintas. Os resultados obtidos estão representados na tabela, em percentual de hemólise.
Qual amostra apresenta o maior número de esferócitos?
- Língua Portuguesa - Fundamental | 01. Morfologia
Leia o conto a seguir.
A beleza total
A beleza de Gertrudes fascinava todo mundo e a própria Gertrudes. Os espelhos pasmavam diante de seu rosto, recusando-se a refletir as pessoas da casa e muito menos as visitas. Não ousavam abranger o corpo inteiro de Gertrudes. Era impossível, de tão belo, e o espelho do banheiro, que se atreveu a isto, partiu-se em mil estilhaços.
A moça já não podia sair à rua, pois os veículos paravam à revelia dos condutores, e estes, por sua vez, perdiam toda capacidade de ação. Houve um engarrafamento monstro, que durou uma semana, embora Gertrudes houvesse voltado logo para casa.
O Senado aprovou lei de emergência, proibindo Gertrudes de chegar à janela. A moça vivia confinada num salão em que só penetrava sua mãe, pois o mordomo se suicidara com uma foto de Gertrudes sobre o peito.
Gertrudes não podia fazer nada. Nascera assim, este era o seu destino fatal: a extrema beleza. E era feliz, sabendo-se incomparável. Por falta de ar puro, acabou sem condições de vida, e um dia cerrou os olhos para sempre. Sua beleza saiu do corpo e ficou pairando, imortal. O corpo já então enfezado de Gertrudes foi recolhido ao jazigo, e a beleza de Gertrudes continuou cintilando no salão fechado a sete chaves.
Andrade, Carlos Drummond de. A beleza total. In: Contos plausíveis / Carlos Drummond de Andrade; posfácio Noemi Jaffe. — 1a ed. — São Paulo: Companhia das Letras, 2012. Disponível em: https://www.companhiadasletras.com.br/trechos/13274.pdf. Acesso: 05 jul. 2019.
Releia o trecho seguinte:
"A moça vivia confinada num salão em que só penetrava."
- A palavra destacada consiste na união de palavras de diferentes classes gramaticais. No exemplo em análise, ocorre combinação ou contração?
- Desmembre o vocábulo destacado de forma a identificar as palavras que o formam.
- Dê a classe gramatical das palavras que formam a contração “num”.
- Geografia | 6.2 Energia
(UNEB) Os dados relativos a essa atividade [petrolífera] no Brasil apontam que ainda faltam ser explorados 90% das áreas com chance de descoberta do petróleo e gás natural. Até o fim desta década, a participação desse segmento no PIB nacional deve dobrar e chegar aos 20%. De fato, depois de quase seis décadas do início das atividades de exploração de gás e petróleo no Brasil, apenas 75% dos 7,5 milhões de km2 de bacias sedimentares já foram pesquisados e, dessa área, só 4% estão submetidos à exploração.
(GÁS E..., 2013. p. 15)
A criação da Petrobras se insere no contexto da relação entre o Estado e economia, cuja discussão se baseava no governo