A presença da conjunção “mas” revela que tipo de relação presente no texto da charge de Quino? Justifique usando o contexto da charge.
Questões relacionadas
- História - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Leia o texto a seguir.
A Rede Globo, fundada em meio ao golpe militar de 64, tornou-se o meio de comunicação mais nocivo para a sociedade brasileira. Uma TV totalmente política, infiltrou-se descaradamente na ordem política, social e econômica do país e assim vem se desenvolvendo até os dias atuais.
Através de sua manipulação, fabrica “verdades” de acordo com os seus interesses. Suas novelas ditam moda e comportamento entre os brasileiros. A rede globo mostra o que quer, é totalmente parcial e tendenciosa, não tem compromisso com a sociedade brasileira, prioriza o lucro através de sua audiência e não se importa com a qualidade de sua programação, que, salvo raríssimas exceções, não passa de um lixo cultural.
Disponível em: ponderador.blogspot.com/.../rede-globo-manipulao-po-e-circo.html. Acesso em 14 mar. 2012.
A comparação entre o texto e a política do "Pão e circo" está correta em:
- Espanhol - Fundamental | 1. Interpretación de Texto (Interpretação de Texto)
Enunciado:
Con la viñeta se pretende denunciar
- Biologia | 13.7 Interação Gênica
Um criador cruzou duas linhagens puras de galinhas brancas e obteve uma prole, F1, 100% branca. Na F2, nasceram 131 galinhas brancas e 29 galinhas vermelhas.
Sabendo-se que a produção de penas coloridas em frangos é determinada por dois pares de genes de segregação independente e que I inibe a expressão de C, é correto afirmar que o genótipo das galinhas coloridas é:
- Química | 2.7 Equilíbrio
(UNIT)
Em uma fábrica de refrigerante, durante o processo de engarrafamento da bebida, adiciona-se dióxido de carbono, CO2 (g), sob pressão, e, após algum tempo, o equilíbrio químico, representado pela equação química, é estabelecido.
A análise desse equilíbrio químico com base nessas informações e nos conhecimentos sobre termoquímica, é correto afirmar:
- Física | 3.1 Termometria
(UERJ)
A ARTE DE ENVELHECER
O envelhecimento é sombra que nos acompanha desde a concepção: o feto de seis meses é muito mais velho do que o embrião de cinco dias.
Lidar com a inexorabilidade desse processo exige uma habilidade na qual nós somos inigualáveis: a adaptação. Não há animal capaz de criar soluções diante da adversidade como nós, de sobreviver em nichos ecológicos que vão do calor tropical às geleiras do Ártico.
Da mesma forma que ensaiamos os primeiros passos por imitação, temos que aprender a ser adolescentes, adultos e a ficar cada vez mais velhos.
A adolescência é um fenômeno moderno. Nossos ancestrais passavam da infância à vida adulta sem estágios intermediários. Nas comunidades agrárias o menino de sete anos trabalhava na roça e as meninas cuidavam dos afazeres domésticos antes de chegar a essa idade.
A figura do adolescente que mora com os pais até os 30 anos, sem abrir mão do direito de reclamar da comida à mesa e da camisa mal passada, surgiu nas sociedades industrializadas depois da Segunda Guerra Mundial. Bem mais cedo, nossos avós tinham filhos para criar.
A exaltação da juventude como o período áureo da existência humana é um mito das sociedades ocidentais. Confinar aos jovens a publicidade dos bens de consumo, exaltar a estética, os costumes e os padrões de comportamento característicos dessa faixa etária tem o efeito perverso de insinuar que o declínio começa assim que essa fase se aproxima do fim.
A ideia de envelhecer aflige mulheres e homens modernos, muito mais do que afligia nossos antepassados. Sócrates tomou cicuta aos 70 anos, Cícero foi assassinado aos 63, Matusalém sabe-se lá quantos anos teve, mas seus contemporâneos gregos, romanos ou judeus viviam em média 30 anos. No início do século 20, a expectativa de vida ao nascer nos países da Europa mais desenvolvida não passava dos 40 anos.
A mortalidade infantil era altíssima; epidemias de peste negra, varíola, malária, febre amarela, gripe e tuberculose dizimavam populações inteiras. Nossos ancestrais viveram num mundo devastado por guerras, enfermidades infecciosas, escravidão, dores sem analgesia e a onipresença da mais temível das criaturas. Que sentido haveria em pensar na velhice quando a probabilidade de morrer jovem era tão alta? Seria como hoje preocupar-nos com a vida aos cem anos de idade, que pouquíssimos conhecerão.
Os que estão vivos agora têm boa chance de passar dos 80. Se assim for, é preciso sabedoria para aceitar que nossos atributos se modificam com o passar dos anos. Que nenhuma cirurgia devolverá aos 60 o rosto que tínhamos aos 18, mas que envelhecer não é sinônimo de decadência física para aqueles que se movimentam, não fumam, comem com parcimônia, exercitam a cognição e continuam atentos às transformações do mundo.
Considerar a vida um vale de lágrimas no qual submergimos de corpo e alma ao deixar a juventude é torná-la experiência medíocre. Julgar, aos 80 anos, que os melhores foram aqueles dos 15 aos 25 é não levar em conta que a memória é editora autoritária, capaz de suprimir por conta própria as experiências traumáticas e relegar ao esquecimento inseguranças, medos, desilusões afetivas, riscos desnecessários e as burradas que fizemos nessa época.
Nada mais ofensivo para o velho do que dizer que ele tem “cabeça de jovem”. É considerá-lo mais inadequado do que o rapaz de 20 anos que se comporta como criança de dez.
Ainda que maldigamos o envelhecimento, é ele que nos traz a aceitação das ambiguidades, das diferenças, do contraditório e abre espaço para uma diversidade de experiências com as quais nem sonhávamos anteriormente.
DRÁUZIO VARELLA. Folha de São Paulo, 23/01/2016.
O processo de adaptação consiste na capacidade do ser humano de criar soluções diante das adversidades, permitindo sua sobrevivência desde os trópicos, cuja temperatura média é de 20°C às regiões polares, onde termômetros atingem temperaturas próximas a -40°C.Considerando os valores acima, a variação em módulo temperatura na escala Kelvin, corresponde a: