Sendo a um número real, considere a equação
x 2 = a,
em que a incógnita é x. Essa equação possui solução real
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 8.03 Crônica
O ÚLTIMO A ENTRAR
Só são permitidos seis em pé; como é que já haviam entrado sete naquele ônibus de fim de linha em Londres? É que o trocador não tinha visto.
O chofer viu, no momento de dar a partida:
- Tem um sobrando aí atrás.
E não deu partida. O trocador contou os passageiros em pé: é verdade, estava sobrando um. Qual? Naturalmente, o que entrara por último.
- Quem é que entrou por último?
O diabo é que haviam entrado todos praticamente ao mesmo tempo.
- Um dos senhores tem que descer.
Cada um olhou para os demais, esperando que alguém se voluntariasse. Ninguém se mexeu.
- Como é? Alguém tem que sair.
O chofer veio de lá, em auxílio ao colega. Fez uma preleção sobre o cumprimento da lei, ninguém se comoveu.
- Vamos chamar um guarda – sugeriu ao trocador.
Saíram do ônibus, cada um para o seu lado, à procura de um guarda.
Um velhinho, alheio ao impasse, entrou muito lépido no ônibus, aumentando para oito o número de passageiros em pé. Em pouco voltava o chofer, acompanhado de um guarda. O guarda foi logo impondo respeito:
- Salte o último a entrar.
O bom velhinho não vacilou: com autoridade não se brinca. Sem querer saber por que, do jeito que entrou, ele tornou a sair. O chofer, secundando com um olhar vitorioso a decisiva atuação do guarda, foi se aboletar de novo ao volante. Não sem uma última olhada pelo espelhinho sobre os passageiros em pé, um, dois, três, quatro, cinco, seis, ué, que história é essa? Continuavam sendo sete?
- Ainda tem um sobrando.
E veio de lá, disposto a conferir. Não tinha dúvida: voltaram a ser sete.
- Um vai ter que sair.
Os passageiros continuaram firmes – cada um plenamente de acordo, desde que fosse outro a sair. Um deles, já irritado, e por estar mais perto da porta, cometeu a imprudência de deixar o ônibus para buscar de novo o guarda, que já ia longe. Os outros sugeriram ao chofer:
- Aproveita agora. Só tem seis, toca o ônibus.
Faltava o trocador, que ainda não havia voltado. O chofer convocou às pressas outro trocador nas imediações, que a companhia costumava deixar de plantão no fim da linha:
- Entra aí e vamos embora, que já estou atrasado.
O novo trocador assumiu o posto, e quando o ônibus já ia arrancando, deu com o velhinho ali firme junto ao poste:
- E o senhor?
- Esperando ônibus.
- Então entre.
O velhinho entrou, o ônibus partiu
.
(Fonte: SABINO, Fernando. Cara ou coroa? São Paulo, Editora Ática, 2000.)
Qual o problema enfrentado pelo motorista do ônibus no início da crônica?
- Língua Portuguesa | 1.2 Percepção das Ideias do Texto
Texto 1
CINEMA
[1] Entre os meios de comunicação que
padronizam o comportamento de milhões, e
são por isso chamados de massa, o cinema é
o mais antigo, entre nós. A imprensa o
[5] antecedeu, certamente, mas o problema
cronológico não é o essencial no caso.
Exigindo a alfabetização, a imprensa, ainda
que exercendo enorme influência, não teve,
particularmente no passado, característica de
[10] meio de comunicação de massa. A
antecedência do cinema, assim, parece ser
indiscutível. E cinema pode ser apresentado,
e deve, sob o aspecto cultural e sob o
aspecto econômico, material. Nos dois,
[15] fomos, por longos decênios, aqui,
protagonistas de papel passivo: consumimos
influências culturais estranhas, sofremos de
sua penetração e domínio, ao mesmo passo
que constituímos mercado consumidor de
[20] proporções crescentes para a produção
estrangeira de filmes. [...]
Há que pensar, também, na deformação
cultural: há mais de meio século, o cinema
norte-americano trabalha o espírito de
[25] massas brasileiras apresentando o seu way
of life, isto é, o cowboy, o gangster, a
violência desenfreada, e as suas glórias, os
seus mitos, os seus heróis — a sua cultura,
em suma. Que isso tenha sido assim, e
[30] continue a ser assim, constitui, por si só,
anomalia indiscutível, das mais graves e
profundas a que foi já submetida a cultura,
em qualquer época, em qualquer país; mas
que, além disso, essa gigantesca deformação
[35] tenha sido financiada pelas próprias vítimas
— como se aos condenados coubesse pagar
o serviço dos carrascos — constitui um dos
problemas da singular época histórica em
que vivemos. A deformação se apresenta
[40] com dimensões tão extraordinárias e com
duração tão longa que chegou ao cúmulo de
ganhar foros de naturalidade, como se o
contrário é que fosse absurdo.
Por longos e longos decênios, foram
[45] familiares aos brasileiros padrões de
comportamento inteiramente diversos dos
aqui vigentes, e hábitos, e normas, e regras.
Por longos e longos decênios, nossas
crianças adoraram heróis estrangeiros,
[50] sentiram-se fascinadas por seus feitos,
incorporaram impressões e sentimentos
deles derivados à sua cultura. Por longos e
longos decênios, as massas brasileiras
aprenderam histórias norte-americanas,
[55] cultuando feitos norte-americanos, adotando
posições norte-americanas. E, por tudo isso,
há longos e longos decênios, vêm pagando,
e pagando caro [...]. Nossos jovens
assimilam padrões culturais de uma
[60] civilização em crise, angustiada entre o sexo
e a violência. Esse tem sido o papel de
descaracterização cultural que o cinema
norte-americano vem desenvolvendo, há
mais de meio século, no Brasil. Não há
[65] talvez, em toda a história, exemplo tão
gigantesco de alienação cultural.
Nélson Werneck Sodré. Síntese de História da Cultura Brasileira. Extraído da 15ª edição, de 1988. p. 79-80; 91-92. Texto adaptado.
As seguintes expressões destacadas do texto são marcas de autoria: “Que isso tenha sido assim, e continue a ser assim, constitui, por si só, anomalia indiscutível, das mais graves e profundas a que foi já submetida a cultura, em qualquer época, em qualquer país” (linhas 29-33); “Nossos jovens assimilam padrões culturais de uma civilização em crise, angustiada entre o sexo e a violência.” (linhas 58-61); “Não há talvez, em toda a história, exemplo tão gigantesco de alienação cultural.” (linhas 64-66)
Essas marcas caracterizam o enunciador como
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Lee la historieta abajo con atención.
(Disponible en < http://listocomics.com/comic/401-el-libro-de-las-caras/ > Acceso el 19 de abril de 2018.
El uso del futuro simple en el último recuadro expresa:
- Física | B. Vetorial
Um farol marítimo projeta um facho de luz contínuo, enquanto gira em torno do seu eixo à razão de 10 rotações por minuto. Um navio, com o costado perpendicular ao facho, está parado a 6 km do farol. Com que velocidade um raio luminoso varre o costado do navio?
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
MATERIAL
- Lãs de várias cores
- Cola
- Tesoura sem ponta
- Xerox na folha A3 da obra “Galo - Aldemir Martins” em preto e branco
- Disponível: <http://anaeducarte.blogspot.com/2010/10/atividades-aldemir-martins.html>
- Aparelhagem completa para reprodução de imagens (data-show)
PROCEDIMENTOS
- O professor vai falar com as crianças sobre a obra “Galo – Aldemir Martins.”
- Disponível: http://artenarede.com.br/blog/index.php/o-galo-de-barcelos-e-os-galos- de-aldemir/
- Projetar algumas imagens dos “Galos – Aldemir Martins” para as crianças
- Disponível: <http://anaeducarte.blogspot.com/2010/10/atividades-aldemir-martins.html>
- Durante a projeção, o professor deve sempre lembrar e mostrar para as crianças sobre a variedade de cores intensas que o artista utilizava.
- Questione as crianças, sobre as cores que elas mais gostam . Deixe que elas falem livremente.
- Entregar a folha A3 , as lãs, cola e tesoura para cada criança.
- Instruir as crianças para primeiramente passar a cola ao redor do desenho e ir colando a lã. Depois que fizer todo o contorno do desenho, começar a preencher as partes internas do desenho até ficar todo coberto.
- Explicar para as crianças para elas passarem a cola em um espaço pequeno, colar a lã e continuar passando a cola e colando a lã. (Se elas passarem cola em uma parte muito grande do desenho, a cola pode secar).
- Cobrir o desenho todo com a lã.
- Sempre lembrar as crianças de fazerem uma composição bem bonita com as lã, misturando várias cores.
Fonte: <http://www.criandocomapego.com/atividades-de-recorte-e-colagem-para-fazer-com-as-criancas/atividade-de-artes-colagem-la/>
Fonte: <http://www.redesagradosul.com.br/noticias/releitura-da-obra-de-aldemir-martins-o-galo>
Fonte: <http://anaeducarte.blogspot.com/2010/10/atividades-aldemir-martins.html>
- Esperar secar.
- No final da atividade, exponha os trabalhos.