Leia o texto.
A cura do estresse
Há mais de 30 anos o biólogo e neurologista americano Robert Sapolsky [...] resolveu montar seu laboratório numa savana do Quênia, na África, e estudar um grupo isolado de babuínos [...]. Sapolsky conta que escolheu esses animais porque suas reações de estresse são muito parecidas com as nossas. Em outras espécies, esse mecanismo normalmente é acionado por causa de algum perigo iminente, como a presença de um predador. “Poucos de nós temos úlceras porque somos perseguidos por animais, ou porque não vamos sobreviver à próxima estação seca. Ao contrário, gastamos nosso tempo criando estressores puramente psicológicos. Os babuínos são muito parecidos conosco: o ambiente da savana é maravilhoso e eles passam apenas três horas por dia atrás de comida, o que lhes dá em média nove horas de tempo livre para estressarem uns aos outros”, diz. Trocando em miúdos, o grupo de macacos acaba tendo muito tempo ocioso procurando “sarnas pra se coçar”.
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT173766-17773,00.html>.
Acesso em: 15 abr. 2013.
No texto, há dois trechos entre aspas: “Poucos de nós [...] uns aos outros” e “sarnas para se coçar”. Elas indicam