AVENTURAS DE UM FUSCA APAIXONADO

Toda manhã, Herbie, o Fusca, levava Daniel para o trabalho. E, toda manhã, ia alegre, cumprimentando seus amigos com sonoras buzinadas. Ele tinha amigos de todo o tipo; ônibus, caminhões, táxis, carrocinhas de sorvete, escavadeiras... Herbie gostava de todos eles.

Uma tarde, quando Daniel e Herbie voltavam para casa, viram a nova vizinha que tinha se mudado para a casa do lado. Daniel achou-a muito bonita e pensou que tinha que dar um jeito de falar com ela.

Nisso, o Fusca abanou suas portas – o que significava que tinha gostado da ideia. Só que não era pela moça, não! O Fusca estava de olho no lindo fusquinha amarelo que a moça tinha estacionado ali, em frente da casa. Assim, sem mais nem menos, ele piscou várias vezes para o carro amarelo e buzinou.

A moça entrou rapidamente em casa e bateu a porta.

De noite, Daniel não fez outra coisa senão pensar na sua vizinha. Será que ela tinha mesmo ficado muito zangada? No dia seguinte, teria que pedir desculpas pelo mau comportamento de Herbie.

No outro dia, já a caminho do trabalho, Daniel parou num sinal fechado bem ao lado da sua vizinha. Quando Herbie viu o fusquinha amarelo, não teve dúvidas! Seu capô logo deu um salto de emoção e seu motor disparou! Daniel, é claro, ficou vermelho, vermelho. Depois disso, o Fusca não parava de pensar no fusquinha. Até esquecia das ruas onde deveria entrar e nem prestava atenção por onde estava passando.

Numa tarde, Daniel viu a vizinha muito triste, sentada na porta da sua casa.

- Eu sou o Daniel. Posso ajudar?

- Eu sou a Ana. Estou preocupada mesmo. Alguém roubou meu carro!

- Que coisa horrível! – gritou Daniel. – Vamos já, já, dar queixa na delegacia. Venha!

Herbie abriu a porta para Ana entrar. Mais do que depressa, lá se foram eles pelas ruas movimentadas da cidade até chegar à delegacia de polícia.

Herbie tentou esperar que Daniel e Ana voltassem, mas simplesmente não conseguiu. O fusquinha amarelo estava em apuros e ele não podia ficar parado ali. Com um tremendo ronco, saiu para procurar. Andou pela cidade toda e olhou nos estacionamentos e garagens e... nada de encontrar o fusquinha!

De repente, Herbie viu o que procurava. O fusquinha vinha correndo muito e cruzou com Herbie. Herbie deu meia-volta e, a toda velocidade, foi atrás do fusquinha. Começava a caçada! Herbie foi seguindo o fusquinha correndo cada vez mais. Então, ele buzinou para os seus amigos pedindo ajuda e todos entraram na perseguição.

(...)

(Fonte: Aventuras de um fusca apaixonado. Coleção Beija-flor. São Paulo, Editora Abril, 1976 - adaptação)

O que significam as expressões a seguir:

      Os grilos machos são responsáveis por aquele canto interminável e quase uniforme que interrompe o silêncio noturno e é componente sonoro indispensável nesse ambiente. Não se trata, na verdade, de um canto, mas, da execução de um “instrumento” localizado nas suas asas anteriores. Eles friccionam essas asas, uma sobre a outra, em um movimento ultrarrápido, produzindo os sons característicos, um silvo ora alto e estridente, ora muito suave, com o objetivo de cortejarem a fêmea. Essa musicalidade deve-se a um arranjo especial das veias das asas anteriores dos grilos machos. Esse arranjo das veias, que formam numerosos sulcos, é semelhante a um reco-reco, denominado lima. Os seus prolongamentos recebem o nome de cordas e, acima destas, as veias encerram um espaço chamado espéculo. Entre a lima, as cordas e o espéculo, existe um espaço relativamente triangular, que, por ser semelhante a uma harpa, é designado por esse termo. Todos esses elementos estão identificados na figura acima. Com o atrito das asas, a lima gera as ondas, as cordas vibram, a harpa propaga o som emitido e o espéculo atua como amplificador.

Sara S. Reis, Suzana S. Reis, C.E.E Souza e R. G. Martins Neto. Paleocomportamento: a história evolutiva da musicalidade dos grilos. XXIX Semana de Biologia e XI Mostra Científica-UFJF.

Considerando o texto e a figura acima bem como as características morfofisiológicas dos grilos, julgue o item

Nas veias das asas anteriores dos grilos machos, circula um líquido que contém células cujo citoplasma é rico em proteínas transportadoras de O2.

O gráfico representa a sensibilidade do sistema auditivo humano, que é capaz de perceber ondas sonoras com frequências entre 20 Hz e 20 000 Hz, mas não com a mesma intensidade. No eixo das abscissas, estão representadas as frequências das ondas e, no das ordenadas, seu nível de intensidade.

O ser humano percebe como sons as ondas que se localizam na região amarela do gráfico. As que se localizam acima da linha vermelha causam dor e as que se localizam abaixo da linha verde não são audíveis.

Se uma onda sonora de frequência 0,1 kHz e nível de intensidade 10 dB chega ao sistema auditivo de uma pessoa, ela

(UERN)

A mudança de cor das soluções de íons de metais de transição deve-se, dentre outros fatores, a alterações nos seus estados de oxidação, sob ação do oxigênio do ar. De modo geral, soluções aquosas ácidas de sais de Fe²⁺ (aq) são esverdeadas no momento em que são preparadas, porém, na presença do ar, se tornam amareladas. Por outro lado, as soluções de íons Co²⁺ (aq), em condições semelhantes às do cátion Fe²⁺, não mudam a cor rósea original.

Uma análise da mudança de cor de soluções de cátion Fe²⁺ e a manutenção da cor de soluções do cátion C na presença de oxigênio, com base nos dados da tabela, permite corretamente afirmar: