Em um anúncio publicitário de uma rede bancária, lê-se a seguinte fábula:
Bem do alto de um pico rochoso, a águia empurrava seus filhotes para a beirada do ninho. Ao sentir a resistência dos bichinhos, seu coração se acelerou. Por que a emoção de voar tem que começar com o medo de cair? Apesar de tudo, a águia sabia que aquele era o momento. Enquanto os filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para a vida deles. Enquanto não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer águia.
A águia encheu-se de coragem. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer-lhes. Era seu supremo ato de amor. Então, um a um, ela os precipitou para o abismo. E eles voaram.
Às vezes, em nossa vida, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o desconhecido. E são elas que nos fazem descobrir que temos asas para voar.
Descubra suas possibilidades.
VEJA. 21 dez. 2005, n. 1936. São Paulo: Abril, p. 108.
Uma das estratégias narrativas empregadas no texto é o discurso indireto livre.
Exemplifica, no texto, esse tipo de discurso: