(PUC-RJ)
Tendo como referência o mapa apresentado e os conhecimentos que você possui, analise as afirmativas seguintes com relação às independências africanas.
I. O Egito foi um dos primeiros países a conseguir a independência com a assinatura de uma declaração extinguindo a sua condição de protetorado britânico.
II. O Sudão passou por uma longa guerra entre os povos do sul e do norte, cujo principal alvo era Darfur, uma região rica em petróleo, originando a independência da região sul com a criação do Sudão do Sul, em 2011.
III. A partir de 1945, grande parte das colônias europeias na Ásia tornou-se independente, como Índia, Paquistão, Indonésia e Vietnã, influenciando na diminuição dos movimentos de descolonização na África nas décadas seguintes.
IV. 1975 foi um dos anos com maior número de independências na África, em grande medida, por causa dos movimentos de libertação da maioria das colônias portuguesas que ganharam força após a Revolução dos Cravos e o fim da ditadura militar em Portugal.
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.3 Intenção do Texto
Seja por meio de uma conversa, uma mensagem de texto ou uma fotografia, a interação em sociedade acontece por meio da comunicação, e isso não é diferente na internet. Como colaborar para a inclusão digital de outros usuários para uma internet mais livre, aberta e, de fato, comunicativa?
Os termos “acesso”, “usabilidade” e “inclusão digital” sempre acabam aparecendo em conjunto em discussões sobre como a sociedade se comunica pela internet. Ter um computador com acesso à internet é, como primeiro passo, essencial — mas saber utilizá-lo e conseguir, de fato, se comunicar, acessar a informação disponível na internet e usá-la é uma questão de caráter social muito mais profunda e diversa.
Estar conectado é, acima de tudo, estabelecer comunicação com o outro — o qual pode viver em contextos sociais, econômicos e até mesmo físicos totalmente diferentes dos nossos. Ao levarmos em conta a internet como um ambiente que reflete e traz novas possibilidades à sociedade off-line — se é que podemos fazer essa distinção —, é indispensável considerar, na infraestrutura, na linguagem e nos conteúdos que circulam em rede, todas as diferenças presentes em nossa sociedade.
Pensar em inclusão digital, como já dito, é pensar sempre no lugar do outro na interação e comunicação. Nem sempre a forma como costumamos escrever posts, criar imagens ou publicar vídeos é a mais adequada para que aquilo que elaboramos seja, de fato, acessível a todos. Reconhecer que nossa perspectiva é diferente da perspectiva do outro é imprescindível para que pensemos, incluindo todos esses outros, em novas formas de criar que levem em consideração diversas realidades de uso na internet.
Disponível em: https://irisbh.com.br. Acesso em: 5 maio 2019 (adaptado).
No contexto das tecnologias de informação e comunicação, o texto amplia o conceito de inclusão digital ao
- Matemática | 16. Raciocínio Lógico
(IFAL) A Lógica estuda a valorização das sentenças e suas relações, e muitas vezes usa a simbologia dos conjuntos para expressar essa linguagem. Por exemplo: sejam o conjunto dos jogadores de futebol e o conjunto dos atletas, denotados por F e A respectivamente. A sentença lógica “TODO JOGADOR DE FUTEBOL É ATLETA” significa que para qualquer elemento X ∈ F, tem-se também que X ∈ A. Representamos simbolicamente por F ⊂ A, ou seja, o conjunto F está contido no conjunto A.
Posto isto, a simbologia F ⊄ A expressa corretamente pela lógica que:
- Língua Portuguesa
Leia o excerto da crônica “Mineirinho” de Clarice Lispector (1925-1977), publicada na revista Senhor em 1962, para responder à(s) questão(ões).
É, suponho que é em mim, como um dos representantes de nós, que devo procurar por que está doendo a morte de um 1facínora. E por que é que mais me adianta contar os treze tiros que mataram 2Mineirinho do que os seus crimes. Perguntei a minha cozinheira o que pensava sobre o assunto. Vi no seu rosto a pequena convulsão de um conflito, o mal-estar de não entender o que se sente, o de precisar trair sensações contraditórias por não saber como harmonizá-las. Fatos irredutíveis, mas revolta irredutível também, a violenta compaixão da revolta. Sentir-se dividido na própria perplexidade diante de não poder esquecer que Mineirinho era perigoso e já matara demais; e no entanto nós o queríamos vivo. A cozinheira se fechou um pouco, vendo-me talvez como a justiça que se vinga. Com alguma raiva de mim, que estava mexendo na sua alma, respondeu fria: “O que eu sinto não serve para se dizer. Quem não sabe que Mineirinho era criminoso? Mas tenho certeza de que ele se salvou e já entrou no céu”. Respondi-lhe que “mais do que muita gente que não matou”.
Por quê? No entanto a primeira lei, a que protege corpo e vida insubstituíveis, é a de que não matarás. Ela é a minha maior garantia: assim não me matam, porque eu não quero morrer, e assim não me deixam matar, porque ter matado será a escuridão para mim.
Esta é a lei. Mas há alguma coisa que, se me faz ouvir o primeiro e o segundo tiro com um alívio de segurança, no terceiro me deixa alerta, no quarto desassossegada, o quinto e o sexto me cobrem de vergonha, o sétimo e o oitavo eu ouço com o coração batendo de horror, no nono e no décimo minha boca está trêmula, no décimo primeiro digo em espanto o nome de Deus, no décimo segundo chamo meu irmão. O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro. Porque eu quero ser o outro.
Essa justiça que vela meu sono, eu a repudio, humilhada por precisar dela. Enquanto isso durmo e falsamente me salvo. Nós, os sonsos essenciais. Para que minha casa funcione, exijo de mim como primeiro dever que eu seja sonsa, que eu não exerça a minha revolta e o meu amor, guardados. Se eu não for sonsa, minha casa estremece. Eu devo ter esquecido que embaixo da casa está o terreno, o chão onde nova casa poderia ser erguida. Enquanto isso dormimos e falsamente nos salvamos. Até que treze tiros nos acordam, e com horror digo tarde demais – vinte e oito anos depois que Mineirinho nasceu – que ao homem acuado, que a esse não nos matem. Porque sei que ele é o meu erro. E de uma vida inteira, por Deus, o que se salva às vezes é apenas o erro, e eu sei que não nos salvaremos enquanto nosso erro não nos for precioso. Meu erro é o meu espelho, onde vejo o que em silêncio eu fiz de um homem. Meu erro é o modo como vi a vida se abrir na sua carne e me espantei, e vi a matéria de vida, placenta e sangue, a lama viva. Em Mineirinho se rebentou o meu modo de viver.(Clarice Lispector. Para não esquecer, 1999.)
1facínora: diz-se de ou indivíduo que executa um crime com crueldade ou perversidade acentuada.
2Mineirinho: apelido pelo qual era conhecido o criminoso carioca José Miranda Rosa. Acuado pela polícia, acabou crivado de balas e seu corpo foi encontrado à margem da Estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
“O décimo terceiro tiro me assassina — porque eu sou o outro.” (3º parágrafo)
Em relação à oração que a precede, a oração destacada tem sentido de:
- Biologia | 4.2 Citoplasma
(FITS) Analisando as afirmativas, marque V para as verdadeiras e F, para as falsas. O DNA mitocondrial (mtDNA) é um marcador genético de interesse nos estudos forenses, especialmente pelo fato de que:
( ) é herdado conforme o padrão de herança patrilinear do cromossomo y.
( ) sofre poucas modificações e, por essa razão, vem sendo utilizado em muitos estudos antropológicos.
( ) apresenta caráter policlonal, sendo que o mtdna de todos os indivíduos apresentam as mesmas sequências.
( ) o DNA mitocondrial, presente no citoplasma das células, é de herança matrilinear, posto que o citoplasma do zigoto provém do óvulo.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é a:
- Matemática - Fundamental | 11. Áreas e Volumes
A quadra onde a escola de samba “Amigos de Fé” faz os ensaios para o desfile no Carnaval é quadrada e tem área igual a 256 m². Calcule as dimensões dessa quadra, em metros.