Leia o texto a seguir.
“A arqueologia brasileira considerava que o sambaqui era um local de moradia. (...) Hoje em dia eu não tenho mais essa certeza, por isso é fantástico fazer arqueologia: você vai construindo hipóteses e depois vai desmontando e criando outras. Por que eu tinha considerado que o sambaqui é um local de moradia? Por que eu tinha achado que restos orgânicos eram comida de vivos? Porque tinha visto marcas de estaca e tinha achado que eram pisos de habitação, tinha encontrado objetos, artefatos descartados.
Em Santa Catarina, alguns sítios, especialmente os grandes, eram exclusivamente cemitérios. Não há nada neles que não esteja associado aos mortos. Cada corpo era contornado por uma cerca, e cada conjunto era cercado também. Eles tinham uma arquitetura funerária.”
GASPAR, Madu. Entrevista no catálogo da exposição Por ti América. Citado em Projeto Araribá: história. São Paulo: Moderna, 2010.
Pela leitura do texto podemos concluir que a história