Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
MORAES, Vinicius de. Soneto de fidelidade. In: Os cem melhores poemas brasileiros do século.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 101.
No poema, a solidão é caracterizada como
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Examine o bloco-diagrama, que representa áreas deprimidas preenchidas por material detrítico carreado de áreas circunjacentes.
(Dirce M. A. Suertegaray (org.). Terra: feições ilustradas, 2008.)
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- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Capítulo LIV - A PÊNDULA
Saí dali a saborear o beijo. Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, mas foi o mesmo que nada. Ouvi as horas todas da noite. Usualmente, quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida. Imaginava então um velho diabo, sentado entre dous sacos, o da vida e o da morte, a tirar as moedas da vida para dá-las à morte, e a contá-las assim:
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
— Outra de menos...
O mais singular é que, se o relógio parava, eu dava-lhe corda, para que ele não deixasse de bater nunca, e eu pudesse contar todos os meus instantes perdidos. Invenções há, que se transformam ou acabam; as mesmas instituições morrem; o relógio é definitivo, é perpétuo. O derradeiro homem, ao despedir-se do sol frio e gasto, há de ter um relógio na algibeira, para saber a hora exata em que morre.
Naquela noite não padeci essa triste sensação de enfado, mas outra, e deleitosa. As fantasias tumultuavam-me cá dentro, vinham umas sobre outras, à semelhança de devotas que se abalroam para ver o anjo-cantor das procissões. Não ouvia os instantes perdidos, mas os minutos ganhados. De certo tempo em diante não ouvi cousa nenhuma, porque o meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora e bateu as asas na direção da casa de Virgília. Aí achou no peitoril de uma janela o pensamento de Virgília, saudaram-se e ficaram de palestra. Nós a rolarmos na cama, talvez com frio, necessitados de repouso, e os dous vadios ali postos, a repetirem o velho diálogo de Adão e Eva.
Capítulo LV - O VELHO DIÁLOGO DE ADÃO E EVA
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .?
VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .!
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIRGÍLIA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ?
BRÁS CUBAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .!
VIRGÍLIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . !
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. In: Obra completa.
Rio de Janeiro: Aguilar, 1994, v. I – Romance. p. 569.
O diálogo do capítulo LV contém apenas linhas pontilhadas, pontos de exclamação e de interrogação. O narrador “ocultou” as palavras porque:
- Língua Inglesa | 2.07 Conjunções
(ITA) 5 Ways To Turn Fear Into Fuel
Editor’s note: This is a guest post from Jonathan Fields, author of Uncertainty: Turning Fear and Doubt Into Fuel for Brilliance.
Uncertainty. It’s a terrifying word.
Living with it, dangling over your head like the sword of Damocles, 5day in day out, is enough to send anyone spiraling into a state of anxiety, fear and paralysis.
11Like it or not, though, uncertainty is the new normal. We live in a time where the world is in a state of constant, long-term flux. And, that’s not all. If you want to spend your time on the planet not just 6getting-by, but consistently creating art, experiences, businesses and lives that truly matter, you’ll need to proactively 7seek out, invite and even deliberately amplify uncertainty. Because the other side of uncertainty is opportunity.
Nothing great was ever created by waiting around for someone to tell you it’s all going to be okay or for perfect information to drop from the sky. Doesn’t happen that way. Great work requires you to act in the face of uncertainty, to live in the question long enough for your true potential to emerge. There is no alternative.
1When you find the strength to act in the face of uncertainty, you till the soil of genius.
2Problem is, that kills most people. It leads to unease, anxiety, fear and doubt on a level that snuffs out most genuinely meaningful and potentially revolutionary endeavors before they even see the light of day. Not because they wouldn’t have succeeded, but because you never equipped yourself to 8handle and even harness the emotional energy of the journey.
But, what if it didn’t have to be that way?
What if there was a way to turn the fear, anxiety and self-doubt that rides along with acting in the face of uncertainty—4the head-to-toe butterflies—into fuel for brilliance?
10Turns out, there is. 3Your ability to lean into the unknown isn’t so much about luck or genetics, rather it’s something entirely trainable. I’ve spent the past few years interviewing world-class creators across a wide range of fields and 9pouring over research that spans neuroscience, decision-theory, psychology, creativity and business.
Through this work, a collection of patterns, practices and strategies have emerged that not only turbocharge insight, creativity, innovation and problem-solving, but also help ameliorate so much of the suffering so often associated with the pursuit of any creative quest.
Fonte: http://zenhabits.net/fearfuel. Acesso em 07/12/2011. Texto adaptado.
Escolha a opção que apresenta a mesma ideia da afirmação a seguir: “Your ability to lean into the unknown isn’t so much about luck or genetics, rather it’s something entirely trainable” (ref. 3).
- Biologia | 10.2 Platelmintos e Nematelmintos
Os platelmintos (Filo Platyhelmintes) são animais invertebrados que possuem o corpo achatado. As características que os diferenciam dos outros invertebrados são: sistema circulatório __________; sistema digestivo __________; e excreção realizada através de __________.
Sobre as características diferenciais dos platelmintos descritas acima, qual das alternativas abaixo preenche correta e respectivamente as lacunas?