Texto base: Leia o texto que dá corpo a propaganda dos Correios e responda a questão: “Qualquer que seja a atividade da sua empresa, você sabe que pode contar com rapidez e segurança do Sedex. Além disso, o Sedex tem soluções sob medida para empresas de todos os tamanhos. Tudo com a marca e confiança dos Correios, assim você pode ficar sempre tranquilo e se preocupar só com o seu negócio. Sedex. Mandou, chegou.”
Enunciado:
Se os verbos destacados possuem complementos, quais são as expressões que complementam o sentido dos verbos tem e mandou no contexto em que estão inseridos?
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- Língua Portuguesa | 1.08 Figuras de Linguagem
Texto
Duelo antes da noite
[1] No caminho a menina pegou uma pedra e
atirou-a longe, o mais que pôde. O menino
puxava a sua mão e reclamava da vagareza da
menina. Deviam chegar até a baixa noite a
[5] Encantado, e o menino sabia que ele era
responsável pela menina e deveria manter uma
disciplina. Que garota chata, ele pensou. Se eu
fosse Deus, não teria criado as garotas, seria
tudo homem igual a Deus. A menina sentia-se
[10] puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de
ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir
no mesmo quarto que você, graças a Deus que
eu não vou morar nunca mais com você. Vamos
e não resmunga, exclamou o menino. E o sol já
[15] não estava sumindo? Isso nenhum dos dois
perguntava porque estavam absortos na raiva de
cada um. A estrada era de terra e por ela poucos
passavam. Nem o menino nem a menina
notavam que o sol começava a se pôr e que os
[20] verdes dos matos se enchiam cada vez mais de
sombras. Quando chegassem a Encantado o
menino poria ela no Opala do prefeito e ela
nunca mais apareceria. Ele não gosta de mim,
pensou a menina cheia de gana. Ele deve estar
[25] pensando: o mundo deveria ser feito só de
homens, as meninas são umas chatas. O menino
cuspiu na areia seca. A menina pisou sobre a
saliva dele e fez assim com o pé para apagar o
cuspe.
[30] Até que ficou evidente a noite. E o menino
disse a gente não vai parar até chegar em
Encantado, agora eu proíbo que você olhe pros
lados, que se atrase. A menina não queria chorar
e prendia-se por dentro porque deixar arrebentar
[35] uma lágrima numa hora dessas é mostrar muita
fraqueza, é mostrar-se muito menina. E na curva
da estrada começaram a aparecer muitos
caminhões apinhados de soldados e a menina
não se conteve de curiosidade. Para onde vão
[40] esses soldados? — ela balbuciou. O menino
respondeu ríspido. Agora é hora apenas de
caminhar, de não fazer perguntas, caminha! A
menina pensou eu vou parar, fingir que torci o
pé, eu vou parar. E parou. O menino sacudiu-a
[45] pelos ombros até deixá-la numa vertigem
escura. Depois que a sua visão voltou a adquirir
o lugar de tudo, ela explodiu chamando-o de
covarde. Os soldados continuavam a passar em
caminhões paquidérmicos. E ela não chorava,
[50] apenas um único soluço seco. O menino gritou
então que ela era uma chata, que ele a deixaria
sozinha na estrada que estava de saco cheio de
cuidar de um traste igual a ela, que se ela não
soubesse o que significa traste, que pode ter
[55] certeza que é um negócio muito ruim. A menina
fez uma careta e tremeu de fúria. Você é o
culpado de tudo isso, a menina gritou. Você é o
único culpado de tudo isso. Os soldados
continuavam a passar.
[60] Começou a cair o frio e a menina tiritou
balançando os cabelos molhados, mas o menino
dizia se você parar eu te deixo na beira da
estrada, no meio do caminho, você não é nada
minha, não é minha irmã, não é minha vizinha,
[65] não é nada.
E Encantado era ainda a alguns lerdos
quilômetros. A menina sentiu que seria bom se o
encantado chegasse logo para se ver livre do
menino. Entraria no Opala e não olharia uma
[70] única vez pra trás para se despedir daquele
chato.
Encantado apareceu e tudo foi como o
combinado. Doze e meia da noite e o
Opala esperava a menina parado na frente da
[75] igreja. Os dois se aproximaram do Opala tão
devagarinho que nem pareciam crianças. O
motorista bigodudo abriu a porta traseira e
falou: pode entrar, senhorita. Senhorita... o
menino repetia para ele mesmo. A menina se
[80] sentou no banco traseiro. Quando o carro
começou a andar, ela falou bem baixinho: eu
acho que vou virar a cabeça e olhar pra ele com
uma cara de nojo, vou sim, vou olhar. E olhou.
Mas o menino sorria. E a menina não resistiu e
[85] sorriu também. E os dois sentiram o mesmo nó
no peito.
(NOLL, João Gilberto. In: Romances e contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 690-692. Texto adaptado.)
O enunciado “A menina sentia-se puxada, reclamada, e por isso emitia uns sons de ódio: graças a Deus que eu não preciso dormir no mesmo quarto que você, graças a Deus que eu não vou morar nunca mais com você” (linhas 9-13) causa certo estranhamento ao leitor, isto é, surpreende-o, por conter algo que não é usual. Assinale a opção que aponta e justifica com correção e elementos textuais esse desvio da linguagem ordinária.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.05 Tirinha
A tira de Garfield é engraçada porque:
- Língua Portuguesa - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Segredos do meu labirinto
Moro num labirinto de estantes, cercada de livros por todos os lados. Há livros na sala, na cozinha, nos quartos e até nos banheiros! Cresci ouvindo histórias sobre cavalos alados, monstros de cem olhos, cachorros de três cabeças e flechas de amor. De tanto ouvir histórias, às vezes acho que alguns personagens fazem parte da nossa família. Talvez Alice no País das Maravilhas seja uma tia-avó da minha mãe e Peter Pan, quem sabe, um primo distante do meu pai. Eu ainda era bebê quando meu pai saiu de barco pelo mundo, há quase dez anos. Ninguém sabe ao certo o que houve, mas até hoje ele não voltou. [...] Certas noites, fico triste, pensando nele, sonhando com uma carta, um e-mail, um telefonema. Nessas horas, meu avô me chama para a rede e conta mais uma de suas histórias da Grécia, da China, da Índia, do Egito, mil e uma histórias! [...] SILVA, Flávia Lins e. Diário de Pilar na Grécia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011. p.11. (Fragmento).
Qual trecho destacado comprova que o narrador personagem do texto é do sexo feminino?
- Língua Portuguesa | Habilidade 1
A produção em massa em grandes fábricas se tornou o símbolo da Segunda Revolução Industrial. Agora, após um século, uma nova transformação se anuncia. Ela é trazida por aparelhos do tamanho de um micro-ondas que constroem um objeto real a partir de um arquivo digital: as impressoras tridimensionais. Elas funcionam como uma impressora convencional que muitos têm em casa. Basta apertar o botão na tela do computador para que o arquivo digital, com o desenho em três dimensões do objeto a fabricar, seja enviado para a máquina. Em vez de tinta, elas usam materiais como plástico, gesso, silicone, borracha ou metais para fazer sapatos, próteses dentárias, joias, luminárias, brinquedos ou peças de equipamentos hospitalares. Até há pouco tempo, esses equipamentos custavam centenas de milhares de reais e ficavam restritos às grandes indústrias. Hoje já é possível levar para casa uma impressora 3D e usá-la para fabricar objetos. “Uma nova revolução industrial está a caminho”, diz o jornalista e físico Chris Anderson.
Disponível em: http://revistaepoca.globo.com. Acesso em: 17 fev. 2013 (adaptado).
Segundo esse texto, as impressoras tridimensionais prenunciam uma nova Revolução Industrial porque são tecnologias que
- Matemática | 09. Probabilidade
(FUVEST 2018 1ª FASE) Em uma urna, há bolas amarelas, brancas e vermelhas. Sabe se que:
I. A probabilidade de retirar uma bola vermelha dessa urna é o dobro da probabilidade de retirar uma bola amarela.
II. Se forem retiradas 4 bolas amarelas dessa urna, a probabilidade de retirar uma bola vermelha passa a ser 1/2.
III. Se forem retiradas 12 bolas vermelhas dessa urna, a probabilidade de retirar uma bola branca passa a ser 1/2.
A quantidade de bolas brancas na urna é