Apesar de sua dispersão geográfica e de sua fragmentação política, os gregos tinham uma profunda consciência de pertencer a uma só e mesma cultura. Esse fenômeno é tão mais extraordinário, considerando-se a ausência de qualquer autoridade central política ou religiosa e o livre espírito de invenção de uma determinada comunidade para resolver os diversos problemas políticos ou culturais que se colocavam para ela.
(Moses I. Finley. Os primeiros tempos da Grécia, 1998. Adaptado.)
O excerto refere-se ao seguinte aspecto essencial da história grega da Antiguidade:
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Texto base: Leia o texto a seguir. A árvore que dá caneta
O seu Gonçalves recebeu o sobrinho para uma temporada de férias no sítio. Era sempre assim, quando entrava de férias o sobrinho Eurico vinha para o interior. Andando pelos campos, sabe como é estudante em férias, onde o tio ia ele ia atrás. Tinham ido levar sal para um gado que ficava num pasto distante da sede da propriedade. Era de tarde, e para aproveitar bem a presença no campo, que é sempre agradável, eles foram e estavam voltando a pé. Desde que deixaram o pasto, o sobrinho deu de testar a inteligência do tio. O tio caía em todas. Assuntos de física quântica, física não sei das quânticas, pressão tromosférica, urânio, bomba atômica. E o sobrinho ia tirando uma com o tio em todas. O tio só de rabo de olho nele. E o sobrinho perguntava se o tio sabia o que era cálcio, e o tio não sabia, e era aquela gozação. Passando próximos de uma árvore bem folhada e frondosa, o tio parou e falou:
-Sobrim, tá veno essa arve?
-Estou sim, tio.
-Essa arve dá caneta.
-Ah, tio, é invenção sua!
-Tô ti falano, essa arve dá caneta.
-Não acredito!
-Tô te falano. U teu tio ia minti pro cê ?! Vai lá di baxo e conferi. É qui já foi u tempo de caneta, mais as veis ocê consegue vê arguma qui num caiu. O sobrinho foi até embaixo da árvore. Deu certo que era uma amoreira em fim de tempo de amora, tinha só umas espalhadas aqui e ali. Deu certo que tinha um sanhaço num galho acima, e sabe como é, deu uma soltada, sabe como é passarinho, não sabe segurar vontade. Tpéf! Uma daquelas borradas de acertar em cheio. Bem no ombro do sobrinho. Uma roda assim azulada da fermentação das amoras que ele tinha comido. O seu Gonçalves não aguentou, já logo gritou:
- Ah, meu sobrinho, acontece de arguma tá sem tampa! BARALDI, Leomar. Disponível em: <http://www.redepeabirus.com.br/redes/form/post?pub_id=12815.>. Acesso em: 31 out. 2014.
Enunciado:
O texto A Árvore que dá caneta é predominantemente narrativo, porque
- Arte - Fundamental | 07. Música Afro-Brasileira
Materiais necessários
- Data show completo ou música gravada com o canto africano sugerido.
- Vídeo do coral cantando a música africana Tchotcholôsa (EMAC UFG). Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9BSt7bXHsSo>. Acesso em 27 dez. 2015.
- Vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Qdi-L9fAtEI>. Acesso em 27 dez. 2015.
- Cartaz com a letra da música em tamanho grande para os alunos acompanharem.
- Filmadora.
Procedimentos
1 º.Outra atividade de canto para os alunos, só que agora envolvendo uma música de tradição africana. Conte para os alunos que a música africana Tchotcholôsa é um canto de trabalho e que ela é muito famosa no mundo, é cantada em vários locais e já é uma música cantada por corais pelo mundo todo. Trazer uma música assim para eles, é mostrar a diversidade de ritmos e melodias que estão presentes no mundo. Da mesma forma que cantamos canções de outros países, nossa música também está presente em toda parte e é apreciada pelas pessoas.
2 º.Apresente os vídeos, com o coral e o outro grupo cantando a música escolhida. Deixe que os alunos se familiarizem com ma letra, que possui palavras mais difíceis.
3 º.Agora peça a eles que acompanhem a música com palmas, tentando marcar o ritmo.
4 º.Peça a primeira tentativa de cantar.
5 º.Peça a eles que percebam que existe uma primeira voz e o coro. Eleja quem gistaria de fazer a primeira voz.
6 º.Ensaie com os alunos a música várias vezes. Peça a eles que identifiquem nos colegas, timbres parecidos e se agrupem, como a formar um coral.
7 º.Depois de muito ensaiar, planeje e execute uma apresentação.
Letra da música e tradução para o português.
Tchotcholôsa (letra com a pronúncia abrasileirada das palavras em Zulu)
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Tchotcholôsa
Kulê zontaba
Stímela cipume South Africa (pronunciar o nome do país em inglês)
Uên’ uiabalêka
Kulê zontaba
Stímela cipume South Africa
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(No coro, os Baixos cantam uma letra diferente, onomatopéica: iê-ham-ham, com “h” aspirado.)
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Tchotcholôsa (tradução para o português)
.
Corra rápido
por sobre as montanhas,
trem que vem da África do Sul.
Vá embora
por sobre as montanhas,
trem que vem da África do Sul.
8 º. Se você filmou, é a hora de mostrar aos alunos o desempenho deles.
- Literatura | 4.3 Naturalismo
(ENEM 2017 2º APLICAÇÃO)
– Recusei a mão de minha filha, porque o senhor é...filho de uma escrava.
– Eu ?
– O senhor é um homem de cor!... Infelizmente esta é a verdade...
Raimundo tornou-se lívido. Manoel prosseguiu,no fim de um silêncio:
– Já vê o amigo que não é por mim que lhe recusei Ana Rosa, mas é por tudo! A família de minha mulher sempre foi muito escrupulosa a esse respeito, e como ela é toda a sociedade do Maranhão! Concordo que seja uma asneira; concordo que seja um prejuízo tolo! O senhor porém não imagina o que é por cá a prevenção contra os mulatos!... Nunca me perdoariam um tal casamento; além do que, para realizá-lo, teria que quebrar a promessa que fiz a minha sogra, de não dar a neta senão a um branco de lei, português ou descendente direto de portugueses!
AZEVEDO, A. O mulato. São Paulo: Escala, 2008.
Influenciada pelo ideário cienticifista do Naturalismo, a obra destaca o modo como o mulato era visto pela sociedade de fins do século XIX. Nesse trecho, Manoel traduz uma concepção em que a:
- Língua Portuguesa - Fundamental | 1.02 Variedades Linguísticas
Leia o poema:
O Umbigo
O teu querido umbiguinho,
Doce ninho do meu beijo
Capital do meu Desejo,
Em suas dobras misteriosas,
Ouço a voz da natureza
Num eco doce e profundo,
Não só o centro de um corpo,
Também o centro do mundo!
QUINTANA, Mário. Quintana de Bolso. Porto Alegre: L&PM, 2006.
Embora o umbigo esteja no diminutivo, o verso que indica sua importância e grandeza para o eu lírico é
- Biologia | 3.4 Ácidos Nucleicos
(USF) Nos eucariontes, o RNA transcrito a partir de um gene normalmente é chamado de pré-RNAm, pois ele ainda não está pronto para ser traduzido em proteína. O préRNAm seria, assim, uma versão ainda não acabada do RNA mensageiro, que precisa ser primeiramente processado no (I) para, em seguida, migrar ao (II).
Os íntrons são retirados do pré-RNA por meio de enzimas especiais e, em seguida, os éxons são unidos uns aos outros. O RNAm formado apenas por éxons recém-unidos está pronto para sair do núcleo e ser traduzido pelos (III), resultando na formação de uma proteína.
SILVA, Jr, Cesar da & SASSON, Sezar. Biologia: volume 3, 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 58 e 59.
Considere a sequência de códons a seguir e selecione a alternativa que preenche corretamente (I), (II) e (III) e que apresenta o número de aminoácidos incorporados à cadeia polipeptídica