Leia o texto a seguir.
(...) várias formas de Estado existiram na África. O clã ou linhagem é uma forma rudimentar de Estado; seus membros reconhecem um ancestral comum e vivem sob a autoridade de um chefe eleito ou um patriarca, cuja função essencial é zelar por uma divisão equitativa dos ganhos do grupo (...).
O reino congrega vários clãs, sendo o rei, frequentemente, um chefe de clã que impôs sua autoridade a outros clãs (...).
Os soberanos que chamamos “imperadores” controlam, em princípio, senão um vasto território, ao menos reis, que gozam de grande autonomia. (...) Seja rei ou imperador, o soberano está sempre rodeado de um conselho; este, em geral, exerce influência moderadora sobre o poder real (...).
Já mencionamos as cidades-estados, que são, na verdade, reinos reduzidos às dimensões de uma cidade e seus arredores (...).
NIANE, Djibril Tamsir. História Geral da África: a África do século XII ao século XVI. São Paulo: Ática/ Unesco, 1988. p. 33 -34.
Em diferentes tempos e espaços, os seres humanos criaram formas de organização política, cultural e nas relações produtivas. Essas diferenças contradizem a ideia predominante na Europa do século XV, segundo a qual