(FATEC) Observe os mapas:
Podemos relacionar corretamente esses mapas a um projeto que tem suscitado calorosas discussões sobre
Questões relacionadas
- Língua Portuguesa | 1.02 Conhecimento Prévio
Biografia de Pasárgada
Quando eu tinha meus 15 anos e traduzia na classe de grego do D. Pedro II a Ciropédia fiquei encantado com o nome dessa cidadezinha fundada por Ciro, o Antigo, nas montanhas do sul da Pérsia, para lá passar os verões. A minha imaginação de adolescente começou a trabalhar, e vi Pasárgada e vivi durante alguns anos em Pasárgada.
Mais de vinte anos depois, num momento de profundo desânimo, saltou-me do subconsciente este grito de evasão: “Vou-me embora pra Pasárgada!” Imediatamente senti que era a célula de um poema. Peguei do lápis e do papel, mas o poema não veio. Não pensei mais nisso. Uns cinco anos mais tarde, o mesmo grito de evasão nas mesmas circunstâncias. Desta vez, o poema saiu quase ao correr da pena. Se há belezas em “Vou-me embora pra Pasárgada!”, elas não passam de acidentes. Não construí o poema, ele construiu-se em mim, nos recessos do subconsciente, utilizando as reminiscências da infância — as histórias que Rosa, minha ama-seca mulata, me contava, o sonho jamais realizado de uma bicicleta etc.
BANDEIRA, M. Itinerário de Pasárgada. São Paulo: Global, 2012.
O texto é um depoimento de Manuel Bandeira a respeito da criação de um de seus poemas mais conhecidos. De acordo com esse depoimento, o fazer poético em “Vou-me embora pra Pasárgada!”
- Biologia | 02. Origem da Vida
(UNEB) Energia numa interpretação da física é aquilo que permite a realização de trabalho. É, em termos gerais, uma definição desapontadoramente frustrante para quem espera por qualificações claras, simples e diretas para as coisas do mundo. Mas, ainda assim, não se pode negar que há uma beleza quase tangível na ideia de que a energia não pode ser criada nem destruída, mas apenas transformada. Há um fascinante jogo de espelhos no fenômeno natural que identificamos por energia e a investigação disso por uma área da ciência, a termodinâmica, ou o estudo do calor e de outras formas de energia. A termodinâmica tomou forma basicamente no século XIX, tanto como interesse científico, quanto como necessidade tecnológica. Foi a base da Revolução Industrial, sob a forma de máquinas a vapor, alimentadas pelo carvão, na determinação, dentre outros motivos, de substituir músculos humanos e de animais pelo poder mecânico das máquinas. (CAPOZZOLI, 2010, p. 12-13).
Os sistemas vivos são sistemas autopoiéticos, ou seja, são capazes de se autoproduzir e de se autorregenerar, desenvolvendo uma organização interna que os mantém afastados de uma desordem própria do Universo — a entropia — o qual tende a um equilíbrio termodinâmico.
Em relação a esses princípios termodinâmicos no estabelecimento e na manutenção da vida e suas repercussões, é possível afirmar:
- Língua Portuguesa | 1.1 Tipologia e Gênero Textual
S.O.S Português
Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito diferente da escrita? Pode-se refletir sobre esse aspecto da língua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita são dicotômicas, o que restringe o ensino da língua ao código. Daí vem o entendimento de que a escrita é mais complexa que a fala, e seu ensino restringe-se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preocupação com situações de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenças como um produto distinto de duas modalidades da língua: a oral e a escrita. A questão é que nem sempre nos damos conta disso.
S.O.S Português. Nova Escola. São Paulo: Abril, Ano XXV, nº- 231, abr. 2010 (fragmento adaptado).
O assunto tratado no fragmento é relativo à língua portuguesa e foi publicado em uma revista destinada a professores. Entre as características próprias desse tipo de texto, identificam-se marcas linguísticas próprias do uso:
- Língua Inglesa | 1.4 Reading Strategies
RIDGWAR, L. Disponível em: http://fborfw.com. Acesso em: 23 fev 2012
Na tira da série For betteror for worse, a comunicação entre as personagens fica comprometida determinado momento porque:
- Língua Portuguesa | E. Crase
(IFCE) Os dois viajantes na Macacolândia
Monteiro Lobato
Dois viajantes, transviados no sertão, depois de muito andar, alcançam o reino dos macacos.
Ai deles! Guardas surgem na fronteira, guardas ferozes que os prendem, que os amarram e os levam à presença de S. Majestade Simão III.
El-rei examina-os detidamente, com macacal curiosidade, e em seguida os interroga:
– Que tal acham isto por aqui?
Um dos viajantes, diplomata de profissão, responde sem vacilar:
– Acho que este reino é a oitava maravilha do mundo. Sou viajadíssimo, já andei por Seca e Meca, mas, palavra de honra! Nunca vi gente mais formosa, corte mais brilhante, nem rei de mais nobre porte do que Vossa Majestade.
Simão lambeu-se todo de contentamento e disse para os guardas:
– Soltem-no e deem-lhe um palácio para morar e a mais gentil donzela para esposa. E lavrem incontinenti o decreto de sua nomeação para cavaleiro da mui augusta Ordem da Banana de Ouro.
Assim se fez e, enquanto o faziam, El-rei Simão, risonho ainda, dirigiu a palavra ao segundo viajante:
– E você? Que acha do meu reino?
Este segundo viajante era um homem neurastênico, azedo, amigo da verdade a todo o transe.
Tão amigo da verdade que replicou sem demora:
– O que acho? É boa! Acho o que é!…
– E que é que é? – interpelou Simão, fechando o sobrecenho.
– Não é nada. Uma macacalha… Macaco praqui, macaco prali, macaco no trono, macaco no pau…
– Pau nele – berra furioso o rei, gesticulando como um possesso. Pau de rachar nesse miserável caluniador…
E o viajante neurastênico, arrastado dali por cem munhecas, entrou numa roda de lenha que o deixou moído por uma semana.
No trecho “Guardas surgem na fronteira, guardas ferozes que os prendem, que os amarram e os levam à presença de S. Majestade Simão III”, existe crase pela mesma razão que em