Quem conta um conto
O bacharel Plácido encarou o major, sem compreender a razão por que ficara ali, quando o outro fora embora. Não tardou que o major o esclarecesse. Logo que o sr. Pires saiu da sala, disse ele:
— Queira agora acompanhar-me à casa do capitão Soares.
— Acompanhá-lo! – exclamou o bacharel, mais surpreendido do que se lhe caísse o nariz no lenço de tabaco.
— Sim, senhor.
— Que pretende fazer?
— Oh! Nada que o deva assustar [...]
ASSIS, Machado de. e outros autores. Quem conta um conto... e outros contos. CERED (Centro de Recursos Educacionais). Objetivo.
Releia a passagem:
“— Acompanhá-lo! – exclamou o bacharel...”
Na passagem acima, a forma pronominal “-lo” retoma o termo
Questões relacionadas
- História - Fundamental | 04. Quem Trabalha na Comunidade
A gaitinha do afiador de facas
Desde que aprendeu sua profissão, aos nove anos de idade, há mais de quatro décadas, Wilson Cabral Gomes caminha vários quilômetros por dia, oferecendo de casa em casa seus serviços profissionais. Hoje, também faz parte de sua dura rotina diária ser recebido com alguma desconfiança quando toca uma campainha. Cada vez mais raros, esses profissionais passam pelas ruas empurrando uma bicicleta adaptada ao serviço e tocando uma gaitinha para “chamar” a freguesia.
Mas qual é a profissão de seu Wilson? Por que ela está ficando cada vez mais rara? Seu ofício pertence ao ramo da cutelaria: o popular amolador de facas e tesouras. Ligado a roda da bicicleta ou apoiado sobre um suporte de madeira, o esmeril é o principal instrumento de trabalho para afiar as lâminas de que as pessoas precisam. A profissão de seu Wilson faz parte de um extenso rol de profissões artesanais em vias de extinção no mundo urbano-industrial. Parece ser mais barato, rápido e prático jogas fora uma faca ou tesoura sem corte do que mandar afiá-las.
É natural que os avanços tecnológicos reorganizem o mercado de profissões. A novidade é a velocidade com que isso vem ocorrendo, a cada ano, levando milhares de trabalhadores a perderem seus empregos pela pura extinção da atividade que desempenhavam.
DIMENSTEIN, Gilberto. Quebra-cabeça Brasil
A profissão de seu Wilson faz parte de um extenso rol de profissões artesanais em vias de extinção no mundo urbano-industrial.
a) Escreva mais duas profissões que também estão em vias de extinção ou que já foram extintas.
b) Paralelamente as profissões que estão em extinção há outras que foram surgindo ao longo do tempo para suprir as novas necessidades da sociedade em constante desenvolvimento.
Escreva duas profissões que foram criadas recentemente.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.01 Texto narrativo
Texto base: .
Este texto é um trecho da história “Cachos loiros e os três ursos”.
Há muito tempo atrás, três ursos viviam numa casinha no meio da floresta.
Havia o grande Urso Pai, a Ursa Mãe, que era menor e o minúsculo Urso Bebê.
Uma manhã, a Ursa Mãe fez uma grande panela de papa para o café da manhã e colocou-a em três tigelas.
A papa, porém, estava muito quente.
– Vamos deixá-la esfriar enquanto vamos dar nosso passeio matinal – decidiu o Urso Pai. – Quando regressarmos, estará pronta para comer. – E foram todos para a floresta.
Perto dali, vivia uma menina muito travessa chamada Cachos Loiros por causa de seu cabelo loiro e encaracolado.
Nessa manhã, ao passar diante da casa dos três ursos, viu que a porta da frente se encontrava aberta.
– Vou só espiar – disse para si própria.
Assim que viu a papa, a travessa menina se apressou a prová-la. – Tenho muita fome. – pensou.
Mas a papa que se encontrava na grande tigela do Urso Pai ainda estava muito quente. E a papa da tigela menor da Ursa Mãe estava encaroçada.
Por fim, provou a papa do Urso Bebê. Estava muito boa e comeu-a toda!
ANYTIME BOOKS. Cachos loiros e os três ursos. Ilustração Chris Russel. Baseado num conto popular tradicional.
Cachos Loiros entrou na casa de estranhos e, como estava com fome, comeu a comida do Urso Bebê sem autorização. É correta a atitude dessa menina? Justifique sua resposta.
- Língua Portuguesa - Fundamental | 9.15 Fábula
A fábula do porco-espinho
Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos- -espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, pois assim se agasalhariam e se protegeriam mutuamente. Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor. Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados. Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros. Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com um indivíduo muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro. E assim sobreviveram. Moral da história: o melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele em que cada um aprende a conviver com a individualidade do outro e admirar suas qualidades. Disponível em: <www.correiodeuberlandia.com.br/colunas/esta-escrito/a-fabula-do-porco-espinho/>.
Acesso em: 12 abr. 2016. Adaptado. Glossário:
Glacial – gelado, relativo ao gelo.
Mutuamente – entre um e outro, vice-versa.
Individualidade – conjunto de características de alguém, personalidade.
Releia:
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com um indivíduo muito próximo podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
Nesse trecho, o adjetivo que vem antes do substantivo a que ele se refere é:
- Filosofia | 2.1 Pré-Socráticos
(UFU) Desde Tales de Mileto, as explicações sobre o cosmos são realizadas por meio de argumentos, razões plausíveis para que o processo desencadeado pela physis se comporte de determinada maneira. Tais argumentos são confrontados por outros filósofos e, progressivamente, as concepções tornam-se cada vez mais elaboradas. Dessa forma, o pensamento filosófico que emerge nesse movimento distancia-se do pensamento mítico, entre outras razões, por que:
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