Em apenas quatro anos, a exploração de gás de xisto nos Estados Unidos iniciou uma revolução energética capaz de alterar o cenário econômico do país. A atração de investimentos produtivos, antes vista como impossível, tornou-se inevitável, assim como a autossuficiência em fontes de energia. A reserva americana de gás de xisto é estimada em 2,7 trilhões de metros cúbicos. É suficiente para abastecer o mercado por mais de 100 anos.
Disponível em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,exploracao-de-gas-de-xisto-nos-estados-unidos-inicia-revolucao-energetica,160917,0.htm>. Acesso em: 13 fev. 2014.
A exploração crescente do xisto como fonte de energia nos EUA tem sido motivo de otimismo e preocupação junto aos norte-americanos.
Explique um fator de ordem energética que ajuda a explicar o otimismo e um de ordem ambiental que explica a preocupação.
Questões relacionadas
- Geografia | 6.3 Mineração
Considerando a obra de Aleijadinho, reproduzida na imagem precedente, o texto apresentado e os vários aspectos que ele suscita, julgue o item.
Esteatito, ou pedra-sabão, é o nome dado a uma rocha metamórfica, compacta, usualmente formada por diversos minerais geológicos, entre os quais se destacam o talco (Mg3Si4O10(OH)2) e a dolomita (CaMg(CO3)2). Durante o metamorfismo do esteatito, elementos podem ser incorporados aos minerais recristalizados, na maioria das vezes na forma de substituições. Pelos seus raios iônicos, valência e distribuição de carga, alumínio pode ser encontrado em substituição ao silício e ao magnésio no talco, enquanto ferro e manganês substituem o magnésio em dolomitas.
Devido a sua alta condutividade térmica e baixa dureza, os produtos confeccionados com esteatito vão desde utensílios como “panelas de pedra” até obras de arte para o comércio local e para a exportação. O nome pedra-sabão foi conferido à rocha pelos artistas da época, entre os quais, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que a utilizou para esculpir os púlpitos da Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto.
K. D. Quintaes. Cerâmica 52. 2006, p. 298-306 (com adaptações).
A concentração de atividade mineradora, principalmente no quadrilátero ferrífero em Minas Gerais, apresenta uma contradição: se, por um lado, as empresas mineradoras geram empregos e impostos para os municípios mineiros, por outro, representam diversos riscos de desastres ambientais e sociais decorrentes da produção de rejeitos poluidores, como ocorreu em Mariana e Brumadinho.
- História - Fundamental | 02. A vida familiar
Texto base: Toda criança tem direitos; mas também deveres. Leia a piada a seguir.
Joãozinho fez seu dever de casa com pressa, bem rápido. Sua mãe falou: - Joãozinho, por que você fez tão rápido o seu dever? Você sabia que a pressa é inimiga da perfeição? Ele respondeu: - Ah mãe, eu não tenho nada a ver com isso. Elas que façam as pazes.
Disponível em: http://criancas.uol.com.br/piadas/livro-de-piadas/viagem-de-trem.jhtm Acesso em: 03 abril 2015.
Enunciado:
Responda:
A) Joãozinho cumpriu com seus deveres de criança? Explique sua resposta.
B) Cite dois deveres de toda criança, relacionados aos itens saúde e ao relacionamento com as pessoas:
Saúde: ________________________________________________
Pessoas: _____________________________________________
- Espanhol - Fundamental | Não Possui Tópico Definido
Martina alquiló la siguiente casa ya amueblada.
Disponible en < https://www.smartkids.com.br/trabalho/partes-da-casa> Acceso el 12 de junio de 2019.
A) Completa las frases con los aparatos electrónicos que Martina encontró en su nueva casa.
En el salón hay una ________________________.
En la oficina hay un ________________________.
En la cocina hay una _______________________.
B) Apunta 3 nuevos aparatos tecnológicos que Martina puede comprar para su casa y di dónde ella los debe poner.
- Língua Portuguesa | 1.07 Coesão Textual
Luciana
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
Ouvindo rumor na porta da frente e os
passos conhecidos de tio Severino, Luciana
ergueu-se estouvada, saiu do corredor,
entrou na sala, parou indecisa, esperando
que a chamassem. Ninguém reparou nela.
Papai e mamãe, no sofá, embebiam-se na
palavra lenta e fanhosa de tio Severino,
homem considerável, senhor da poltrona. O
que ele dizia para a família tinha força de lei.
Luciana quis aproximar-se das pessoas
grandes, mas lembrou-se do que lhe tinha
acontecido na véspera. Andara com mamãe
pela cidade, percorrera diversas ruas,
satisfeita. Num lugar feio e escorregadio,
onde a água da chuva empoçava, resistira,
acuara e caíra no chão, sentara-se na lama,
esperneando e berrando. Em casa, antes de
tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira
três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana
passara o dia tentando reconciliar-se com o
ser poderoso que lhe magoara as nádegas.
Agora, na presença da visita, essa criatura
forte não anunciava perigo.
Luciana aproximou-se do sofá nas
pontas dos pés, imitando as mulheres que
usam sapato alto. Convidava a irmã para
brincar de moça, mas acabava arranjando-se
só. E lá ia ela remedando um pássaro que se
dispõe a voar, inclinada para a frente, os
calcanhares apoiados em saltos enormes e
imaginários. Assim aparelhada, chamava-se
D. Henriqueta da Boa-Vista.
Tio Severino era notável: vermelho,
tinha maçarocas brancas no rosto, o beiço e
o queixo rapados, a testa brilhante,
sobrancelhas densas e óculos redondos.
Entre os dentes amarelos, a voz escorria
pausada, nasal, incompreensível. Luciana
percebia as palavras, mas não atinava com a
significação delas. Rondou por ali um
instante, mas fatigou-se. E ia esgueirar-se
para o corredor, quando algumas sílabas da
conversa indistinta lhe avivaram a recordação
de outras sílabas vagas, largadas por um
moleque na rua. Repetiu bem alto as
palavras do moleque.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Luciana teve um deslumbramento. O
coraçãozinho saltou, uma alegria doida
encheu-a. Sentiu-se feliz e necessitou
desabafar com alguém. Cruzou a sala.
Espalhou as revistas e as bonecas, pôs-se a
dançar em cima delas. Regressou, muito
leve, boiando naquela claridade que a
envolvia e penetrava.
– Esta menina sabe onde o diabo dorme.
Tio Severino tinha feito uma revelação
extraordinária, e Luciana devia comportar-se
como pessoa que sabe onde o diabo dorme.
de saber. Descobriria o lugar onde o diabo
dorme. Dona Henriqueta da Boa-Vista se
largaria pelo mundo, importante, os
calcanhares erguidos, em companhia de
seres enigmáticos que lhe ensinariam a
residência do diabo. Mais tarde seu Adão a
embarcaria na carroça: – “Foi um dia uma
princesa bonita que tinha uma estrela na
testa”. Luciana recusava as princesas e as
estrelas. Seu Adão coçaria o pixaim,
encolheria os ombros. Levá-la-ia para a
gaiola. Mamãe recebê-la-ia zangadíssima. E
daria, quando seu Adão se retirasse, várias
chineladas em Dona Henriqueta da Boa-Vista.
Sem dúvida. Mas isso ainda estava muito
longe – e Luciana aborrecia tristezas.
(Graciliano Ramos. Luciana. In: Insônia. Record 14ª Ed. Rio, São Paulo: 1978. p. 61-68. Texto adaptado.)
A técnica narrativa empregada no conto “Luciana” é um tanto complexa: o narrador narra ora na perspectiva do adulto, ora na perspectiva da criança. Assinale com a letra A o que é dito pela perspectiva do adulto, e com C o que é dito pela perspectiva da criança.
( ) “Ouvindo rumor na porta da frente e os passos conhecidos de tio Severino, Luciana ergueu-se estouvada, saiu do corredor, entrou na sala, parou indecisa, esperando que a chamassem.” (linhas 01-05)
( ) “Em casa, antes de tirar-lhe a camisa suja, mamãe lhe infligira três palmadas enérgicas. Por quê? Luciana passara o dia tentando reconciliar-se com o ser poderoso que lhe magoara as nádegas.” (linhas 17- 21)
( ) “Papai e mamãe, silenciosos, refletindo na opinião rouca do parente grande, com certeza diziam ‘Ah!’ por dentro e orgulhavam-se da filha sabida.” (linhas 66- 69)
( ) “A culpada era a mamãe que tivera a infeliz ideia de levá-la a lugares diferentes da calçada tranquila, do quintal sombrio. Na esquina do quarteirão principiava o mistério: barulho de carros, gritos, cores, movimentos, prédios altos demais. Talvez o diabo dormisse num deles. Em qual? Desanimada, confessou, interiormente, a sua ignorância.” (linhas 75-82)
( ) “Ainda não sabia, mas haveria de saber. Descobriria o lugar onde o diabo dorme. Dona Henriqueta da Boa-Vista se largaria pelo mundo, importante, os calcanhares erguidos, em companhia de seres enigmáticos que lhe ensinariam a residência do diabo.” (linhas 124-130)
Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência:
- Biologia | 01. Introdução à Biologia
Considere as seguintes características atribuídas aos seres vivos:
I. Os seres vivos são constituídos por uma ou mais células.
II. Os seres vivos têm material genético interpretado por um código universal.
III. Quando considerados como populações, os seres vivos se modificam ao longo do tempo.
Admitindo que possuir todas essas características seja requisito obrigatório para ser classificado como “ser vivo”, é correto afirmar que: