A revista inglesa Economist acaba de publicar um editorial e uma análise sobre uma das tendências políticas mais preocupantes da atualidade: o rápido crescimento, na maioria dos países da Europa, de partidos políticos de extrema-direita. Os textos revelam: tais agremiações podem conquistar até 10% das 751 cadeiras do próximo Parlamento Europeu. O estado de bem-estar social, que constituiu uma espécie de identidade comum europeia no pós-II Guerra, entrou em declínio agudo, com a crise econômica pós-2008. O que leva uma parcela considerável das populações a buscar refúgio em três atitudes: uma crítica difusa e desesperançada às instituições políticas, vistas como elitistas e corruptas; a nostalgia em relação a um passado comunitário ou nacional supostamente glorioso; e, em especial, o ressentimento — ou o ódio — em relação ao outro, em especial o não europeu.
Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/europa-o-espectro-da-extrema-direita-1414.html> Acesso em: 14 fev. 2014.
O fortalecimento de partidos de extrema direita é um fenômeno que tem se dado de maneira concomitante ao crescimento do