Explicaê

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 Leia o poema a seguir:

 

 

Somos muitos Severinos

iguais em tudo na vida:

na mesma cabeça grande

que a custo é que se equilibra,

no mesmo ventre crescido

sobre as mesmas pernas finas,(...)

E se somos Severino,

iguais em tudo na vida,

morremos de morte  igual,

mesma morte severina:

que é morte de que se morre,

de velhice antes dos trinta,

de emboscada antes dos vinte,

de fome um pouco por dia (...)

 

MELLO NETO, João Cabral. Morte e vida Serevina. Auto de Natal Pernambucano. 1956. (Fragmento). Disponível em: <http://www.releituras.com/joaocabral_morte.asp>. Acesso em: 20 jul. 2013.

 

 

No Brasil, entre os anos de 1940 e 1950, o campo das artes adquiriu novos contornos e finalidades. O poema de João Cabral de Mello Neto é um exemplo da:

 Arte engajada, empenhada na luta pela transformação da sociedade.

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