Leia o texto a seguir.
“A Segunda Guerra Mundial consistiu, portanto, um acontecimento decisivo, o catalisador de uma radical transformação. A África que emergiu do conflito era bem diferente da miragem de tranquilidade que lá viram seus colonizadores. Deste ponto de vista, a década de 1935 -1945 corresponde não ao apogeu do colonialismo, mas ao começo da sua decadência.”
BOAHEN, Albert Adu (ed.). História geral da África, VII: África sob dominação colonial, 1880-1935 – 2.ed. rev. Brasília : UNESCO, 2010.
Apresente três fatores que, além da Segunda Guerra Mundial, contribuíram para a descolonização da África.
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- Língua Portuguesa | 1. Interpretação de Textos
(ESCOLA NAVAL) Sobre o mar e o navio
Na guerra naval, existem ainda algumas peculiaridades que merecem ser abordadas.
Uma delas diz respeito ao cenário das batalhas: o mar. Diferente, em linhas gerais, dos teatros de operações terrestres, o mar não tem limites, não tem fronteiras definidas, a não ser nas proximidades dos litorais, nos estreitos, nas baías e enseadas.
Em uma batalha em mar aberto, certamente, poderão ser empregadas manobras táticas diversas dos engajamentos efetuados em área marítima restrita. Nelas, as forças navais podem se valer das características geográficas locais, como fez o comandante naval grego Temístocles, em 480 a.C. ao atrair as forças persas para a baía de Salamina, onde pôde proteger os flancos de sua formatura, evitando o envolvimento pela força naval numericamente superior dos invasores persas.
As condições meteorológicas são outros fatores que também afetam, muitas vezes de forma drástica, as operações nos teatros marítimos. O mar grosso, os vendavais, ou mesmo as longas calmarias, especialmente na era da vela, são responsáveis por grandes transtornos ao governo dos navios, dificultando fainas e manobras e, não poucas vezes, interferindo nos resultados das ações navais ou mesmo impedindo o engajamento. É oportuno relembrar que o vento e a força do mar destruíram as esquadras persa (490 a.C.), mongol (1281) e a incrível Armada Espanhola (1588), salvando respectivamente a Grécia, o Japão (que denominou de kamikaze o vento divino salvador) e a Inglaterra daqueles invasores vindos do mar.
O cenário marítimo também é o responsável pela causa mortis da maioria dos tripulantes dos navios afundados nas batalhas navais, cujas baixas por afogamento são certamente mais numerosas do que as causadas pelos ferimentos dos impactos dos projéteis, dos estilhaços e dos abalroamentos. Em maio de 1941, o cruzador de batalha britânico HMS Hood, atingido pelo fogo da artilharia do Bismarck, afundou, em poucos minutos, levando para o fundo cerca de tripulantes, dos quais apenas três sobreviveram.
Aliás, o instante do afundamento de um navio é um momento crucial para a sobrevivência daqueles tripulantes que conseguem saltar ou são jogados ao mar, pois o efeito da sucção pode arrastar para o fundo os tripulantes que estiverem nas proximidades do navio no momento da submersão. Por sua vez, os náufragos podem permanecer dias, semanas, em suas balsas à deriva, em um mar batido pela ação dos ventos, continuamente borrifadas pelas águas salgadas, sofrendo o calor tropical escaldante ou o frio intenso das altas latitudes, como nos mares Ártico, do Norte ou Báltico, cujas baixas temperaturas dos tempos invernais limitam cabalmente o tempo de permanência n’água dos náufragos, tornando fundamental para a sua sobrevivência a rapidez do socorro prestado.
O navio também é um engenho de guerra singular. Ao mesmo tempo morada e local de trabalho do marinheiro, graças à sua mobilidade, tem a capacidade de conduzir homens e armas até o cenário da guerra. Plataforma bélica plena e integral, engaja batalhas, sofre derrotas, naufraga ou conquista vitórias, tornando-se quase sempre objeto inesquecível da história de sua marinha e país.
CESAR, William Carmo. Sobre o mar e o navio. In: __________. Uma história das Guerras Navais:
o desenvolvimento tecnológico das belonaves e o emprego do Poder Naval ao longo dos tempos.
Rio de Janeiro: FEMAR, 2013. p. 396-398
Leia o trecho a seguir:
“[...] como fez o comandante naval Temístocles, em 480 a.C. ao atrair as forças persas para a baía de Salamina [...]” (3º parágrafo)
De acordo com a orientação argumentativa do texto, assinale a opção em que o significado discursivo da palavra destacada acima está correto:
- Química | 2.1 Soluções e Coloides
O soro fisiológico é uma das soluções mais utilizadas na área de saúde. Consiste em uma solução aquosa de cloreto de sódio NaCℓ 0,9% em massa por volume, que equivale à concentração 0,15 mol . L-1. Dispondo de uma solução estoque de NaCℓ 0,50 mol . L-1, o volume necessário dessa solução, em mL, para preparar 250 mL de soro fisiológico será igual a:
- Geografia | 6.1 Agricultura
A rotação de culturas é um método que consiste na alternância de uma cultura de uma leguminosa com uma outra cultura de não leguminosa, por exemplo, a alternância de uma plantação de cana ou milho com uma de amendoim ou feijão, periodicamente. Assim, em uma safra planta-se uma não leguminosa e na entressafra uma leguminosa, deixando os restos das leguminosas nas áreas onde se pretende plantar outra cultura.
REZENDE, M. O. O. et al. Importância da compreensão dos ciclos biogeoquímicos para o desenvolvimento sustentável. São Carlos: Instituto de Química de São Carlos/USP, 2003 (adaptado).
A forma de manejo exemplificada desenvolve um modo de uso da terra que proporciona a - Física | 2.3 Trabalho, Potência e Energia
(UESB) O físico Robert Hooke, 1635-1703, constatou que há uma proporcionalidade entre a intensidade de uma força aplicada a uma mola e a deformação sofrida. Com base nessa constatação, um estudante realizou um experimento em que aplica uma força de 2,0N em uma mola e observa uma deformação correspondente a 10,0 cm.
Se o estudante aplicar uma força de 4,0N, a energia armazenada na mola, em joules, é igual a
- Biologia | 8.1 Introdução à Saúde
(ACAFE) Em Santa Catarina, 379 mil crianças são vacinadas contra a pólio na campanha anual.
Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde realizou a 36º Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. De 15 a 31 de agosto, a meta foi imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças. Em Santa Catarina, a meta foi vacinar 95% das 379,7 mil crianças que fazem parte do público-alvo. Para isso, o Ministério da Saúde distribuiu 474,8 mil doses ao Estado .
Assim, assinale a alternativa correta.