Texto base: Não errar faz mal Algumas crianças não conseguem conviver com seus erros. Ficam tristes se dão um fora, recomeçam a lição do zero para não apagar o caderno. Esse perfeccionismo todo é uma porta para problemas psíquicos, como depressão, ansiedade e distúrbios alimentares. O alerta vem de uma revisão de 40 estudos de diferentes universidades feita pela York St. John University, na Inglaterra, e acende uma luz amarela. “O perfeccionismo é um comportamento aprendido e se impõe quando os pais são excessivamente exigentes consigo mesmos e com a aparência e o desempenho da criança no esporte, na escola, no grupo social”, explica a psicopedagoga Teresa Messeder Andion, de São Paulo. “A família tem que controlar o próprio rigor e ser flexível com as falhas infantis. Não se pode, por exemplo, elogiar o filho apenas pelas suas vitórias. Demonstre carinho e aprovação também pelos esforços para acertar”, diz ela. Lakatos, Suzana. “Nossos filhos”, Cláudia, out. 2015, p. 164.
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