Explicaê

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Leia o texto a seguir.

Nunca nos lembramos desse nosso traje cotidiano que é a linguagem. Muitos a usam como trapos, mas, se tomassem consciência disso, ligeiro tratariam de melhorar, caprichar, conseguir uma vestimenta mais adequada.

Por que será que somos displicentes com esse instrumento tão nosso, o que mais empregamos, aquele que até crianças e analfabetos manejam a vida inteira?

Não falo na linguagem oral, nessa comunicação espontânea que obedece a leis próprias. Falo da linguagem escrita, essa que os analfabetos não manejam, mas que muito doutor esgrime como se não soubesse além da cartilha...

Nem precisamos procurar os mais ignorantes. Abre-se jornal, abre-se revista (de cultura também, sim, senhores!) e os monstrinhos nos saltam aos olhos.

Pontuação? Ninguém sabe. Vírgulas parecem derramadas pela página por algum duende maluco, que quisesse brincar de fazer frases ambíguas, pensamentos tortos, expressões esmolambadas.

E a ortografia? Acreditem ou não, ainda agora ouço universitários e professores afirmando que “acento, para mim, não existe mais!”

LUFT, Lya. Matéria do Cotidiano. Porto Alegre: Grafosul/ELRS, 1978. (Adaptado)

Considerando a ideia central do texto, assinale a alternativa que apresenta um título adequado para ele

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